Condena a perseguição religiosa em países do Oriente Próximo, África e Ásia
MADRI, sexta-feira, 21 de janeiro de 2011 (ZENIT.org)
O Senado instou o governo a considerar a possibilidade de acolher na Espanha os cristãos perseguidos no Oriente e a defender as minorias cristãs que vivem em alguns países muçulmanos do Oriente Próximo, Ásia e África (Iraque, Alexandria, Turquia, Argélia e Marrocos).
Fê-lo através de um movimento impulsionado pelo Partido Popular, discutido e aprovado na última terça-feira por todos os grupos na sessão plenária do Senado.
O Senado condenou, "nos termos mais fortes, os atentados terroristas brutais e a sistemática perseguição religiosa que as comunidades cristãs estão sofrendo no Iraque e em outros países da Ásia e da África".
O texto aprovado pede ao governo espanhol que considere "a possibilidade de acolhimento, na Espanha, de alguns cristãos do Oriente, de acordo com nossas leis de asilo, como fizeram outros países europeus, especialmente daqueles que estão em situação de maior risco".
Também pede que a Espanha "lidere, dentro da União Europeia, uma maior atenção por parte das autoridades europeias quanto à situação das minorias cristãs em países do Oriente Próximo e em outros da Ásia e da África".
"E que essa atenção se concretize em medidas específicas que respeitem os países envolvidos, responsáveis pela garantia dos direitos humanos em seu território, e peça proteção e assistência aos cristãos perseguidos."
A este respeito, insta o governo também a ter particularmente em conta as minorias religiosas, através do Fundo para a Promoção do Desenvolvimento, regulamentado pela Lei 36/2010, que entrou em vigor ontem.
Finalmente, pede para "promover o exercício pleno da liberdade religiosa, para que os cristãos e outras minorias religiosas gozem das mesmas garantias para a profissão e prática de suas crenças religiosas que os países ocidentais".
"Campanha criminal"
O porta-voz de Assuntos Exteriores do Grupo Parlamentar Popular no Senado, Alejandro Muñoz-Alonso, descreveu como "campanha criminal", a "tão dramática como preocupante" multiplicação de ataques contra cristãos em países muçulmanos, nas últimas semanas.
Ele mencionou o assassinato de cristãos no Iraque e Egito, que motivaram uma carta de ministros das Relações Exteriores da França, Itália, Polônia e Hungria para a alta representante de Política Externa da União Europeia, Catherine Ashton, para promover medidas que protejam as minorias cristãs nesses países.
O senador popular disse que mais de 200 milhões de cristãos sofrem situações de intolerância e contínuas violações da sua liberdade religiosa.
Ressaltou que o efeito de tudo isso é, além de morte e medo, o exílio, como evidenciado pelos dados, por exemplo, de que, em menos de um século, o número de cristãos que viviam na Turquia aumentou de 20% para 0,2%.
Acrescentou que o Parlamento Europeu adotou duas resoluções chamando a atenção para esses episódios violentos e que vários países europeus passaram das palavras aos atos, como aconteceu na França, cujo governo acolheu 1.300 cristãos do Iraque e se dispõe a receber outros 150 em breve.
http://www.zenit.org/article-27052?l=portuguese
O Senado instou o governo a considerar a possibilidade de acolher na Espanha os cristãos perseguidos no Oriente e a defender as minorias cristãs que vivem em alguns países muçulmanos do Oriente Próximo, Ásia e África (Iraque, Alexandria, Turquia, Argélia e Marrocos).
Fê-lo através de um movimento impulsionado pelo Partido Popular, discutido e aprovado na última terça-feira por todos os grupos na sessão plenária do Senado.
O Senado condenou, "nos termos mais fortes, os atentados terroristas brutais e a sistemática perseguição religiosa que as comunidades cristãs estão sofrendo no Iraque e em outros países da Ásia e da África".
O texto aprovado pede ao governo espanhol que considere "a possibilidade de acolhimento, na Espanha, de alguns cristãos do Oriente, de acordo com nossas leis de asilo, como fizeram outros países europeus, especialmente daqueles que estão em situação de maior risco".
Também pede que a Espanha "lidere, dentro da União Europeia, uma maior atenção por parte das autoridades europeias quanto à situação das minorias cristãs em países do Oriente Próximo e em outros da Ásia e da África".
"E que essa atenção se concretize em medidas específicas que respeitem os países envolvidos, responsáveis pela garantia dos direitos humanos em seu território, e peça proteção e assistência aos cristãos perseguidos."
A este respeito, insta o governo também a ter particularmente em conta as minorias religiosas, através do Fundo para a Promoção do Desenvolvimento, regulamentado pela Lei 36/2010, que entrou em vigor ontem.
Finalmente, pede para "promover o exercício pleno da liberdade religiosa, para que os cristãos e outras minorias religiosas gozem das mesmas garantias para a profissão e prática de suas crenças religiosas que os países ocidentais".
"Campanha criminal"
O porta-voz de Assuntos Exteriores do Grupo Parlamentar Popular no Senado, Alejandro Muñoz-Alonso, descreveu como "campanha criminal", a "tão dramática como preocupante" multiplicação de ataques contra cristãos em países muçulmanos, nas últimas semanas.
Ele mencionou o assassinato de cristãos no Iraque e Egito, que motivaram uma carta de ministros das Relações Exteriores da França, Itália, Polônia e Hungria para a alta representante de Política Externa da União Europeia, Catherine Ashton, para promover medidas que protejam as minorias cristãs nesses países.
O senador popular disse que mais de 200 milhões de cristãos sofrem situações de intolerância e contínuas violações da sua liberdade religiosa.
Ressaltou que o efeito de tudo isso é, além de morte e medo, o exílio, como evidenciado pelos dados, por exemplo, de que, em menos de um século, o número de cristãos que viviam na Turquia aumentou de 20% para 0,2%.
Acrescentou que o Parlamento Europeu adotou duas resoluções chamando a atenção para esses episódios violentos e que vários países europeus passaram das palavras aos atos, como aconteceu na França, cujo governo acolheu 1.300 cristãos do Iraque e se dispõe a receber outros 150 em breve.
http://www.zenit.org/article-27052?l=portuguese

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