sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Novos achados sobre os ossos de São Pedro no Vaticano (4)

São Pedro, imagem de bronze na basilica vaticana

As relíquias que Margherita Guarducci identificou como sendo de São Pedro foram reconhecidas como tais pelo papa Paulo VI.

Em 26 de junho de 1968, ele anunciou a descoberta durante a audiência pública na Basílica Vaticana:

“Novas pesquisas, feitas com extrema paciência e cuidado, foram realizadas nos últimos anos, chegando a um resultado que nós, confortados pelo juízo de pessoas competentes, valorosas e prudentes, acreditamos ser positivo: as relíquias de São Pedro também foram, enfim, identificadas, de um modo que podemos considerar convincente, pelo qual louvamos a quem empregou tamanho e tão longo estudo, e grande esforço.

“Não se esgotam, com isso, as pesquisas, as verificações, as discussões e as polêmicas. Mas, de nossa parte, parece-nos um dever, no presente estado das conclusões arqueológicas e científicas, dar a vós e à Igreja este anúncio feliz, obrigados como somos a honrar as sagradas relíquias, sufragadas por uma séria prova de sua autenticidade [...]; no caso presente, tanto mais solícitos e exultantes devemos ser, quando temos razões para considerar que foram encontrados os poucos, mas sacrossantos, restos mortais do Príncipe dos Apóstolos”.

Reintroduzidas no dia seguinte no lóculo do “muro dos grafites” (com exceção de nove fragmentos, que o Papa conservou em sua capela privada), as relíquias voltaram há poucos anos a ser expostas aos fiéis.

São João de Latrão, cabeças de São Pedro e São Paulo
Dentro das pesquisas realizadas por Guarducci, foi também feito o reconhecimento científico das relíquias que uma tradição medieval identificava como provenientes da cabeça de Pedro.

Elas estavam desde o século VIII no Sancta Sanctorum, para lá transferidas pelo papa Urbano V, em 16 de abril de 1369, no interior de um dos dois bustos que se encontram atualmente dentro do baldaquino da Basílica de Latrão.

Ali estão expostas à veneração dos fiéis, certificados pela Igreja e pela ciência de cultuar os restos mortais do Príncipe dos Apóstolos.
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