quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Baianos e turistas se rendem aos caprichos de Iemanjá

jbpsverdade: Meu Deus! Quantas pessoas estão se perdendo por não se abrirem a verdade que os pode salvar, ou seja, Jesus Cristo. A Palavra de Deus é fiel e não se contradiz. São várias as passagens que nos dão a certeza da condenação por não receber a Jesus Cristo, e eu desejo partilhar com você porque acredito que enquanto houver sopro de vida há esperança da salvação, mas depois de lê você decidir permanecer na mentira, terá que arcar com as conseqüências e não culpar Deus. Muitos dizem que Deus é bom e não irá condenar quem vive na impiedade. Deus é bom sim! Mas é justiça. 

Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; quem não crê no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus. (Jo 3, 36) 

Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus. ( 1 Cor 6, 9-10) 

Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. (Ap 21, 8)

Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus! (Gl 5, 19-21) 

 

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Apesar de não ser feriado oficial, o dia da"rainha das águas" muda a rotina de Salvador, que vira cenário de homenagens e festas

02/02/2012



Foto: Alessandra Lori
A mãe-de-santo Ana Cristina Almeida, que frequenta a festa de Iemanjá desde criancinha


Foto: Imas Pereira/Divulgação 
Carlinhos Brown durante o cortejo do projeto Zárabe, que começou às 5h
O que antes era uma curiosidade de criança, hoje virou devoção na vida da mãe-de-santo Ana Cristina Almeida. Foi sua mãe quem lhe ensinou a respeitar e conhecer a importância e o significado de Iemanjá. “Comecei a participar da festa aos três anos, minha mãe me trazia. Eu sempre achei linda”, disse ela.
Ana Cristina tem 47 anos e não perdeu o costume de freqüentar as homenagens à “rainha das águas”, que acontece todo dia 2 de fevereiro no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. “Iemanjá é mãe de todos os santos e merece todas as homenagens, reverência e respeito, afinal, ela é a mãe de todos os orixás”, justificou.
Apesar de não ser considerado feriado, o 2 de fevereiro muda a rotina dos baianos e turistas que estão em Salvador. Antes até do dia amanhecer, os presentes já eram deixados no bairro boêmio da capital baiana. Já às 5 horas teve uma alvorada de fogos e em seguida a passagem de Carlinhos Brown em um cortejo com 100 timbaleiros.
Durante a cerimônia, o cantor entrou na casa do peso na Colônia dos Pescadores e reverenciou a imagem de com incenso, água de cheiro e pétalas de flor. Carlinhos também ajudou a receber as oferendas entregues pelos devotos, como parte do projeto Zárabe, maratona musical feita para Iemanjá.



Foto: Alessandra Lori
Flores, espelhos, brilhos, maquiagem fazem parte das oferendas para a vaidosa Iemanjá



Foto: Alessandra Lori 
O pescador Antônio Sergio também foi levar suas oferendas para Iemanjá
A admiração e o respeito também vêm da parte do pescador Antônio Sérgio. “O dia de Iemanjá é especial porque ela é a mãe protetora de nós pescadores. Então eu venho sempre agradecer a boa pescaria do ano. Afinal, é da pesca que vivo e sustento minha família”, contou ele. Junto com os outros pescadores da colônia, Antônio preparou um super presente para a Orixá, que só foi revelado hoje pela madrugada. “O presente deste ano para Iemanjá será uma concha de resina com a sua imagem cravada e 40 pérolas dentro”, revelou. A obra simboliza os 40 artistas plásticos que participaram da produção da peça.
Fé que contagia
Enquanto mães de santo e pescadores já estão há muito familiarizados com a representatividade de Imenajá, quem ficou impressionada mesmo foi a turista alemã Magdalena Aldrechc, de 26 anos, que arranha no português. “É minha primeira vez aqui nesta festa e estou achando linda. Bem diferente das outras que eu já tinha visto aqui em Salvador. A fé do povo baiano contagia”, falou. 



Foto: Alessandra Lori 
A turista alemã Magdalena Aldrechc se impressionou com a fé e a devoção do baiano



Foto: Mila Cordeiro 
O artista plástico Leonel Matos e a obra que criou como oferenda
A festa
As homenagens a “rainha das águas” acontece tradicionalmente desde 1923. A iniciativa partiu de 25 pescadores. O grupo buscou na fé a solução para a falta de peixes. Inicialmente a homenagem era chamada de "festa da Mãe D'água" e realizada em conjunto com a Paróquia do Rio Vermelho. Na década de 60, o padre resolveu por fim ao sincretismo e, desde então, os pescadores decidiram homenagear apenas o orixá.
Colares, espelho, flores e velas são os presentes mais levados pelos fieis, afinal acredita-se que Iemanjá seja uma mulher bonita, de grande ventre, seios volumosos e muito vaidosa. Os devotos levam os produtos que são entregues na colônia do Rio Vermelho e levados por pescadores durante uma procissão marítima marcada para sair às 16h. Alguns preferem entregar pessoalmente as oferendas, e jogam ao mar as flores e outros itens.


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