2013/02/07
by randal
Quando ele morreu, o tribunal deliberou como melhor respeitar seu
desejo. Decidiram, no final, deixar a fazenda ao acaso. Deixaram os
campos sem cultivação, entregues ao mato. Deixaram os equipamentos
enferrujarem. Deixaram os celeiros cairem pelo abandono.
Deixar a fazenda para o diabo, pensaram os juízes, seria negligenciá-la e deixá-la em desuso.
“(…) assim não negligenciarmos a casa do nosso Deus”. (Neemias 10.39)
Tiago disse que é culpado do pecado aquele que sabe fazer o bem, mas
deixa de fazê-lo, 3.17. Hebreus alerta repetidamente contra
“negligenciar” a salvação e os deveres cristãos, 2.3, 10.25, 13.2, 16.
Existe aquele mal que se opõe incansavelmente contra o bem, Satanás
se jogando com tudo contra as forças de Cristo. Mas muitas vezes a
melhor ferramenta dele é a de deixar as coisas como estão, sem serem
cultivadas ou desenvolvidas, entregues ao desperdício.
Não deixe nenhuma pedra sem ser revirada, ó Deus, para que eu
pertença integralmente ao Senhor, e dedicado por inteiro à sua vontade.
Segure essa ideia: Deixar, deixar, sem levantar um dedo, / Pra Satanás é o principal enredo.

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