A publicação de Amoris Laetitia e Fiducia Supplicans continua a dar frutos nocivos, clamando aos céus pela sua impiedade. A Diocese de Rottenburg-Estugarda lançou a coletânea "Nós amamos-nos – Que bênção!" (Wir lieben uns – Welch ein Segen!), um conjunto de recursos pastorais para a bênção dos casais que não têm acesso ao sacramento do matrimónio.
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Nova blasfémia causada por Amoris Laeitita e Fiducia Supplicans |
O falso argumento de que a Fiducia Supplicans não procura abençoar todas as uniões pecaminosas possíveis, incluindo o adultério, a fornicação e a homossexualidade, e não apenas os indivíduos, é mais uma vez evidente. Além disso, a Amoris Laetitia permite que as pessoas divorciadas e recasadas recebam a Comunhão, pelo que não há nada de invulgar em abençoar a sua união adúltera.
O guia, escrito por Martina Fuchs, foi publicado em colaboração com o projeto Queersensible Pastoral.
No prólogo, a Conselheira Diocesana Karin Schieszl-Rathgeb sublinha que o objetivo do material é "responder à profunda necessidade humana de experimentar a presença e o acompanhamento de Deus no amor mútuo". A mesma observa ainda que esta proposta se destina a "casais que desejam o apoio da Igreja, mesmo que não sejam sacramentalmente casados", incluindo uniões civis, casais divorciados e recasados e casais do mesmo sexo.
A coleção inclui diversas fórmulas de bênçãos, escritas numa linguagem inclusiva e adaptáveis a diferentes situações. Os títulos das orações incluem:
Deus, fonte de vida e de amor
Deus acompanha-nos no caminho
Deus olha para nós
A bênção de Deus traz paz
A bênção de Deus faz crescer
Deus, a nossa luz e a nossa força
Deus da entreajuda
Deus da paciência
Deus, audível no som do mundo
Deus, motivo de louvor e bênção
Cada oração começa com uma breve invocação e um momento de silêncio. Seguem-se orações pelo casal, destacando valores como a fidelidade, o apoio mútuo e a solidariedade.
Por exemplo, em Deus, fonte de vida e de amor, pedimos:
"Treuer Gott, despertaste a chama do amor em N. e N.. Fizeste com que esta relação crescesse e amadurecesse, transformando-se num compromisso. Pedimos-te que os abençoes, que lhes permitas viver pelo teu amor e testemunhem isso no mundo."
Em Deus acompanha-nos no caminho, faz-se referência às Escrituras:
Jesus, teu Filho, é o caminho que nos conduz até ti. Acompanhou os discípulos no seu caminho para Emaús, explicou-lhes as Escrituras e partiu o pão com eles. Assim também acompanha o N. e o N. na sua viagem de hoje.
Em A bênção de Deus traz a paz, é referida a necessidade de reconciliação:
Senhor da paz, concede ao N. e ao N. a capacidade de se perdoarem mutuamente e de serem instrumentos de paz para os outros. Faz da relação deles um sinal visível do teu amor reconciliador.
O documento inclui ainda recomendações pastorais para quem acompanha estes casais, indicando que devem adaptar-se "à situação específica de cada relação" e garantir que as bênçãos não são confundidas com o matrimónio sacramental.
O guia cita o Benediktionale (Livro das Bênçãos) e apresenta uma reflexão sobre o significado bíblico do verbo hebraico berak (“abençoar” e “louvar”), salientando que a bênção tem um duplo movimento: de Deus para a pessoa e da pessoa para Deus.
Por fim, o material recorda a orientação pastoral publicada a 23 de abril de 2025 pela Conferência Episcopal Alemã e pelo Comité Central dos Católicos Alemães (ZDK), que apoia a prática da bênção dos casais não casados como expressão de acompanhamento pastoral.
O guia está disponível nos canais oficiais diocesanos e é oferecido como recurso para sacerdotes, diáconos e agentes pastorais.
Fonte - infocatolica

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