domingo, 20 de outubro de 2024

O primado papal e uma Igreja sinodal podem realmente coexistir?

  


Por Charles Collins/Crux

 

Com a continuação da segunda semana do Sínodo sobre a sinodalidade, um artigo publicado na revista La Civiltà Cattolica, em 8 de outubro, revelou mais da visão do Papa Francisco sobre o papel da sinodalidade na Igreja Católica hoje. Também destaca algumas das tensões inerentes entre o uso dos sínodos e o poder do papado no catolicismo moderno.

O artigo narra o encontro do Papa em 28 de setembro com 150 de seus companheiros jesuítas em Bruxelas, durante sua recente visita à Bélgica, quando Francisco discutiu como os cristãos orientais não perderam a sinodalidade, enquanto os católicos ocidentais “os perderam”.

Nas Igrejas Ortodoxas Orientais e Ortodoxas Orientais, os sínodos dos bispos são responsáveis pela eleição de novos bispos e pelo estabelecimento de leis interdiocesanas dentro de cada província. As Igrejas Católicas Orientais também usam sínodos para tais fins.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Quem foi São Lucas? 10 fatos importantes sobre sua vida

 São Lucas 


Todo dia 18 de outubro a Igreja Católica celebra a festa de São Lucas Evangelista, mas quem era ele e o que sabemos sobre ele? Este artigo oferece 10 fatos importantes sobre sua vida.

1. Lucas é mencionado três vezes na Bíblia

São Lucas é mencionado em três passagens das Escrituras:

  • Em Colossenses 4:14, São Paulo escreve: “Recebei as saudações de Lucas, nosso querido médico, e de Demas”.

  • Em 2 Timóteo 4:11, o Apóstolo dos Gentios escreve: “Só Lucas está comigo. Leve o Marcos com você, porque ele me será muito útil para o ministério.”

  • E em Filemom 23-24, o próprio Paulo observa: “Epafras, meu companheiro cativo em Cristo Jesus, saúda-te, e também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus ajudadores.”

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Sinodalidade: Interesse próprio institucionalizado e egoísmo

Uma nova forma de religião surgiu — disfarçada de catolicismo — na qual o egoísmo foi institucionalizado. Essa nova religião se autodenominou Sinodalidade.

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Por David Torkington 

 

Santa Ângela de Foligno foi esposa e mãe antes de se tornar uma das maiores místicas da Igreja. Ela chamou a oração de “A Escola do Amor Divino”, ou Schola Divini Amoris, porque é o lugar onde o egoísmo é deixado de lado para praticar o que ela chamou de Amor Divino — em outras palavras, o mesmo tipo de amor com o qual Deus nos ama.

Por todo o Antigo Testamento, vemos o amor divino, altruísta e incondicional de Deus em ação. Por todo o Novo Testamento, vemos esse mesmo Amor Divino em ação mais uma vez por meio de Seu Filho, Jesus Cristo. A mensagem é bem simples: é somente praticando esse Amor Divino no que Santa Ângela de Foligno chamou de “A Escola do Amor Divino” que podemos nos unir a Jesus Cristo e então — em, com e por meio Dele — ao Pai.

Infelizmente, esse Amor Divino altruísta foi extraído da Espiritualidade Católica e, portanto, o egoísmo acabou sendo institucionalizado na Sinodalidade. 

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Cardeal Gerhard Müller: “Quem não vê a confusão atual é porque é cego”

O Cardeal Gerhard Müller sublinhou a importância da perseverança na fé numa entrevista com Riccardo Cascioli, diretor de La Bussola Quotidiana. Num momento de incerteza doutrinária na Igreja, o cardeal lamenta a crescente confusão e alerta para o perigo de cair no relativismo, afirmando que o único guia seguro é manter a fidelidade a Cristo e à doutrina católica.

Müller: “Quem não vê a confusão atual é porque é cego”

A maioria dos bispos ficou aquém durante a crise ariana

 

Numa extensa entrevista concedida pelo Cardeal Gerhard Müller a Riccardo Cascioli, no âmbito dos encontros La Bussola Quotidiana, o prelado aborda questões fundamentais que afetam a Igreja atual, colocando especial ênfase na necessidade de perseverar na fé apesar de momentos de confusão. Müller, que foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, expressa a sua preocupação pela ambiguidade doutrinária que se estabeleceu em alguns setores da Igreja.

Referindo-se ao Evangelho de São Mateus (24, 11-13), onde se menciona o aparecimento dos falsos profetas e o esfriamento do amor, Müller destaca: «Esta passagem parece descrever com precisão o que vivemos hoje". Vemos como surge a confusão e quantos perdem o fervor na fé, mas o Senhor nos diz claramente que quem perseverar até o fim será salvo.

O cardeal nos lembra que a perseverança não é algo que os fiéis possam alcançar sozinhos, mas sim um dom de Deus: “Não podemos fazer nada sem a graça de Deus". É Ele quem nos dá forças para seguir em frente, especialmente quando as provações e as tentações nos dominam. Neste sentido, Müller destaca que a perseverança é a chave para superar a decepção e o desânimo que podem surgir, tanto pelas próprias dificuldades como pelas fraquezas dos outros dentro da comunidade cristã.

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