O culto ao ídolo da Pachamama, promovido durante o Sínodo da Amazônia, sofreu um duro golpe. Em telegrama aos bispos da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), o Papa Leão XIV exorta os bispos amazônicos a se concentrarem em Cristo, evitando a idolatria da natureza e, ao mesmo tempo, promovendo a justiça social e o cuidado com a criação em seu trabalho pastoral.
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Mensagem do Papa aos bispos da Amazônia |
Os bispos da CEAMA se reunirão em Bogotá de 17 a 20 de agosto de 2025, para o Encontro de Bispos da Amazônia. Assinada pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, e dirigida ao Cardeal Pedro Ricardo Barreto, presidente da CEAMA, a mensagem destaca três eixos fundamentais para a missão pastoral na região:
- a proclamação do Evangelho,
- tratamento justo aos povos amazônicos e
- o cuidado da nossa casa comum.
Em sua mensagem, o Papa enfatizou a necessidade de proclamar Jesus Cristo, “em quem todas as coisas se resumem”, “com clareza e imensa caridade”, oferecendo “o pão fresco e limpo da Boa Nova e o alimento celestial da Eucaristia” como meios essenciais para fortalecer a Igreja na Amazônia. Um ponto-chave do telegrama, no entanto, é a advertência contra a idolatria da natureza. Leão XIV enfatizou que o cuidado com a criação, um “direito e dever” dos cristãos, não deve se tornar um culto que desloque Cristo como centro da missão eclesial. Esta advertência destrói a fabricação idólatra que foi criada em torno da Pachamama durante o Sínodo da Amazônia de 2019.