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terça-feira, 6 de março de 2018

Quem foram os irmãos de Jesus?

Gabriel Klautau


Em tom de menosprezo e zombaria, os judeus questionavam-se a respeito de Cristo: “Não é este o filho do carpinteiro? O nome de sua mãe não é Maria, e não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão conosco todas as suas irmãs? De onde, pois, ele obteve todas essas coisas?” (cf. Mt 13:55; Mc 6:3).

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

A geometria como expressão artística de verdades cristãs

[aleteia]
Por Philip Kosloski


Quadrados, círculos, triângulos, quincunces: todos têm profundos significados espirituais!




O mundo clássico vinculava a beleza à ordem e identificava nela o desígnio inteligente da criação: tudo tinha um significado. Os cristãos rapidamente enxergaram a compatibilidade entre a fé e estas verdades fundamentais, às quais recorreram para representar na arte os ensinamentos do cristianismo.

terça-feira, 25 de julho de 2017

Catequese – Jesus não teve irmãos carnais, desmascarando as mentiras protestantes.

[catolicaconect]

TERMO IRMÃOS É USADO PARA PARENTES NA ESCRITURA, JESUS NÃO TEVE IRMÃOS CARNAIS.




(Mc 6,3)“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão?”

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Se os santos estão vivos então pra que a Bíblia fala na ressurreição?

[afeexplicada]




Esta é, sem dúvida, uma questão que confunde muita gente. Vamos tentar, então, esclarecê-la, partindo de uma breve reflexão sobre a finitude desta vida.
Para refletir sobre o fim da nossa vida neste mundo é conveniente lembrar primeiro da sua origem. “Deus criou o homem imortal, o fez à sua imagem e semelhança. Por inveja do demônio entrou no mundo a morte” (Sb 2, 23-24). Nós não fomos criados para a morte. Haviam no Paraíso duas árvores: a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal e a Árvore da Vida. A única proibição de Deus a Adão e Eva foi comer do fruto da primeira, e mesmo assim eles pecaram, afastando-se da Graça, perdendo sua condição especial de criaturas amadas e próximas de Deus. Foram, então, expulsos do Paraíso. Um dos significados mais profundos dessa narrativa é bem claro: a causa da morte é o pecado, que separa de Deus.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sete coisas que Deus NÃO disse, mas todo mundo acha que Ele disse...

[genizahvirtua]




Com base no que li em um site em inglês criei esta lista das coisas que Deus não disse, mas que todo mundo acha que sim.


1. "Deus ajuda a quem se ajuda". 
Falso! Ao contrário, Deus ajuda aqueles que se reconhecem incapazes e, humilhados, clamam por socorro. "A mulher veio, adorou-o de joelhos e disse: "Senhor, ajuda-me!" (Mt 15:25).

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Verdadeiro Templo de Deus



Por João Batista

Deus não habita em Templo feito pelo homem, Ele habita no Templo feito por Ele mesmo, isto é, no ser humano criado à sua imagem e semelhança, a prova disso podemos ver no Evangelho de Jesus Cristo escrito por São João. Vejamos o que Jesus diz no capítulo 14: Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós. Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.(Jo 14, 15-18. 23), perceba caríssimo leitor, Jesus diz - e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Jesus Cristo, único Filho de Maria!

 
Por João Batista

Um dos trechos das Escrituras Sagradas em que os protestantes se apegam para afirmarem que Maria a mãe de Jesus teve outros filhos de sangue é o seguinte: Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu. Foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa? Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso? E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado. E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres. (Mt 13, 53-58)

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Republicando... CUIDADO COM AS VÁRIAS PORTAS DO INFERNO!

Resolvi republicar esta matéria porque de acordo com a seguinte matéria: As profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso, é o que está em evidência nos últimos dias. É como escreve o apostolo São Paulo... Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil. Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, ostentarão a aparência de piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te! (II Tm 3, 1-5)
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Desfazendo objeções protestante: “antes de coabitarem”, “filho primogênito” e “não a conhecia até que ela desse à luz”

[afeexplicada]
22 out 2013

antes de coabitarem

S. Mateus: “Maria, sua Mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, ela concebeu por virtude do Espírito Santo” (Mt 1, 18). Ora, “antes de coabitarem” significa apenas “antes de morarem juntos na mesma casa“. Isso aconteceu quando “José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa (Maria)“(Mt 1, 24)

filho primogênito

domingo, 25 de agosto de 2013

A Porta Estreita

 
Por João Batista

Na liturgia de hoje (25), alguém pergunta a Jesus "é verdade que são poucos os que se salvam"? Jesus responde o seguinte: Procurai entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não o conseguirão. (Lc 13, 25), caríssimos essa porta de que fala Jesus é Ele mesmo, lembremos de suas Palavras no Evangelho de João... Jesus tornou a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem. (Jo 10, 7ss), todo aquele que assumir Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, todo aquele que viver em Jesus Cristo passará pela porta estreita e caminhará no caminho estreita onde Jesus também é o Caminho aberto pelo Seu Corpo que nos leva ao Pai; Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. (Jo 14, 6)
Somente entrando por essa Porta e permanecendo nesse Caminho é que conquistaremos o céu e veremos Deus face a face, do contrário teremos entrado na porta larga que leva ao inferno. A próposito, este alguém que faz a pergunta para Jesus neste 21º Domingo do Tempo Comum sou eu e é você.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Analogia entre o casamento (homem e mulher) e Cristo e a Igreja

Por João Batista


No princípio quando Deus criou o homem, disse que não era bom que o homem vivesse só e fez com que o homem adormecesse e de sua costela, Ele (Deus), fez a mulher, ou seja, da própria matéria (barro) Ele faz a mulher. É ai que Deus constitui o matrimônio entre o homem e a mulher.
Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne. (Gn 2, 24)

sábado, 20 de abril de 2013

Espírito Santo... Penhor da nossa herança


Por João Batista

Penhor é direito real de garantia vinculado a uma coisa móvel ou mobilizável. Genericamente, o penhor é qualquer objeto que garante o direito imaterial, não palpável (o penhor do trabalho é o dinheiro e da divida, é algo de valor, dado como garantia – não necessariamente bens móveis).
Na Bíblia o vocábulo aparece cerca de 24 vezes e o seu sentido é de garantia geral de um direito não tangível - Nele também vós, depois de terdes ouvido a palavra da verdade, o Evangelho de vossa salvação no qual tendes crido, fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido, que é o penhor da nossa herança, enquanto esperamos a completa redenção daqueles que Deus adquiriu para o louvor da sua glória. (Efésios 1:14)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

JESUS, CENTRO DA VIDA DO CRISTÃO



Por João Batista

Na plenitude dos tempos, Deus envia o seu Filho nascido de uma mulher, submetido à lei. Veio igual a nós em tudo, exceto no pecado. E como poderia ter pecado se foi gerado pelo Espírito Santo? Veio para nos ensinar a renunciarmos a vida de pecado, e também para destruir o reino das trevas através da obediência a Deus. No seu corpo Ele nos deu o perdão dos nossos pecados, nos fazendo filhos de Deus pela regeneração e pelo seu Espírito que nos faz clamar “Aba Pai”, através da sua morte e ressurreição somos chamados à vida eterna, vida esta que foi tirada do homem pela sua desobediência ainda no Paraíso, ou seja, no jardim do Éden.
Deus ao criar o homem, o faz livre para escolher a que caminho seguir, no entanto Deus não deixa o homem a mercê de sua inteligência, Jesus Cristo o Filho do Pai vem nos ajudar e ensinar o caminho verdadeiro a seguir para chegar-se ao Reino de Deus.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

EU SOU

Por João Batista

O mundo e várias seitas insistem em afirmar que Jesus Cristo é apenas uma criatura de Deus. A Palavra de Deus nos ensina o contrário, ou seja, Jesus é Deus com o Pai e o Espírito Santo. Analisemos o que nos diz a Palavra de Deus através da sabedoria não humana, mas a que vem do alto.
Quando Moisés recebeu de Deus a missão de libertar o povo israelita, aconteceu que, estando ele (Moisés) a apascentar o rebanho de seu sogro Jetro que era sacerdote de Madiã, Deus aparece como um fogo em uma sarça. O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia. Vou me aproximar, disse ele consigo, para contemplar esse extraordinário espetáculo, e saber porque a sarça não se consome. (Êxodo 3, 2-3). Moisés estava trabalhando para o seu sogro e até então não conhecia ainda a Deus.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quem são os "irmãos" de Jesus?

vocacionadosdedeus

Postado por Frei Erick Ramon
 

Introdução

Os cristãos protestantes costumam ensinar que Maria, Mãe de Jesus, teve outros filhos além de Nosso Senhor. Que o Verdadeiro Espírito Santo nos permita mostrar aos nossos irmãos separados a verdade sobre os "irmãos" do Senhor.

Jesus, o primogênito

No Evangelho de São Lucas lemos: "Maria deu à Luz o seu filho primogênito" (Lc 2,7). Aqui os protestantes enxergam indícios de que o Senhor foi somente o primeiro filho de Maria. Ora, a palavra "primogênito" só significa primeiro filho, podendo ele ser filho único ou não.

A própria Escritura Sagrada dá testemunho disto, vejamos:

terça-feira, 17 de maio de 2011

COMPROMISSO COM A VERDADE



Por João Batista
Em Jesus Cristo encontra-se toda a Verdade Divina, e é por isso que este blog é comprometido com a Verdade. O apostolo são João diz na sua segunda carta o seguinte: Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho. ( II Jo 9)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O ABOMINÁVEL DIANTE DE DEUS


Por João Batista

Quando Deus criou todas as coisas, ao criar o homem Ele viu que não era bom que o mesmo permanecesse só, foi então que do próprio homem Ele fez a mulher... Então o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar. E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem. (Gn 2, 21-22)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Inspiração e verdade, tesouros inestimáveis da Bíblia

É fundamental interpretar os textos sagrados segundo sua natureza 

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 5 de maio de 2011 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI recordou hoje a importância da questão da inspiração dos textos sagrados, em uma mensagem à Pontifícia Comissão Bíblia, cuja plenária está sendo realizada em Roma.

sábado, 26 de março de 2011

O significado do sangue de JESUS CRISTO


 Por João Batista


Mesmo antes de conhecer e estudar sobre o Concílio Vaticano II na Igreja, algo me chamava a atenção na celebração da santa missa, justamente no momento da consagração do vinho no sangue de JESUS CRISTO, quando o sacerdote proclama as palavras "ISTO É O MEU SANGUE QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS...", me chamava atenção porque já há muito tempo eu era um apaixonado pela Palavra de Deus, e foi Nela que eu encontrei o verdadeiro sentido da Paixão do nosso Senhor JESUS CRISTO.
A única maneira de sermos resgatados da escravidão do pecado é pelo Sangue Redentor de JESUS CRISTO, foi Ele quem pagou o preço através do derramamento de seu preciosismo sangue, e quem não crê em JESUS consequentemente não é resgatado, morrerá no pecado.

sábado, 5 de março de 2011

Por que nem todas as religiões são iguais?

Pensa-se que todas as religiões são boas. Todas —salvo degenerações estranhas que são como a exceção que confirma a regra— levam a homem a fazer coisas boas, exaltam sentimentos positivos e satisfazem em maior ou menor medida a necessidade de transcendência que todos temos. No fundo, dá igual uma ou outra. Além disso, por que não pode haver várias religiões verdadeiras?
É certo que alguém tem que ser de espírito aberto, e apreciar tudo o que é positivo que há nas diversas religiões, que é substancialmente diferente que dizer que existem várias religiões verdadeiras: se somente houver um Deus, não pode haver mais que uma verdade divina, e uma só religião verdadeira.
A sensatez na decisão humana sobre a religião não estará, portanto, em escolher a religião que a um goste ou lhe satisfaça mais, mas sim em acertar com a verdadeira, que só pode ser uma. Porque uma coisa é ter uma mente aberta e outra, bem distinta, pensar que cada um pode fazer uma religião a seu gosto, e não se preocupar muito posto que todas vão ser verdadeiras. Já disse Chesterton que ter uma mente aberta é como ter a boca aberta: não é um fim, a não ser um meio. E o fim —dizia com senso de humor— é fechar a boca sobre algo sólido.
Como cristão que sou, acredito que o cristianismo é a religião verdadeira. Porque se a gente não acredita que sua fé é a verdadeira, o que lhe acontece então, simplesmente, é que não tem fé.
Logicamente, acreditar que o cristianismo é a religião verdadeira não implica impô-la a outros, nem menosprezar a fé de outros, nem nada parecido. É mais, a fé cristã bem entendida exige esse respeito à liberdade de outros.
Agora bem, a adesão à verdade cristã não é como o reconhecimento de um princípio matemático. A revelação de Deus se desdobra como a vida mesma, e toda verdade parcial não tem por que ser um completo engano.
Muitas religiões terão uma parte que será verdade e outra que conterá enganos (exceto a verdadeira, que, logicamente, não conterá enganos). Por esta razão, a Igreja Católica —recordando o Concílio Vaticano II— nada rechaça do que em outras religiões tem de verdadeiro e santo. Considera com sincero respeito os modos de trabalhar e de viver, os preceitos e doutrinas que, embora discrepem em muitos pontos do que ela professa e ensina, não poucas vezes refletem um brilho daquela Verdade que ilumina a todos os homens.
E por que a religião cristã vai ser a verdadeira?
Para responder esta pergunta, pode-se contribuir com provas sólidas, racionais e convincentes, mas nunca serão provas esmagadoras e irresistíveis. Além disso, nem todas as verdades são demonstráveis, e menos ainda para quem entende por 'demonstração' algo que tem que estar atado infalivelmente à ciência experimental.
Digamos —não é muito acadêmico— que é como se Deus não queria nos obrigar a acreditar. Deus respeita a dignidade da pessoa humana, que Ele mesmo criou, e que deve reger-se por sua própria determinação. Deus jamais coage (além disso, se fosse algo tão evidente como a luz do sol, não faria falta demonstrar nada: nem você estaria lendo isto nem eu agora o escrevendo).
Para acreditar, faz falta uma decisão livre da vontade: a fé é de uma vez um dom de Deus e um ato livre. E ninguém se rende diante de uma demonstração não totalmente evidente (alguns, nem sequer diante das evidentes), se houver uma disposição contrária da vontade.
Neste caso, sugiro, para compreensão da leitura, comentar algumas das razões que podem fazer compreender melhor porque a religião cristã é a verdadeira. Não pretendo fazê-lo de modo exaustivo nem tremendamente rigoroso: trata-se simplesmente de lançar um pouco de luz sobre o assunto, resolvendo algumas duvida, ou fortalecendo convicções que já se tem: só tento fazer mais verossímil a verdade.
Um surpreendente desenvolvimento
Podemos começar, por exemplo, por considerar o que tem suposto o cristianismo na história da humanidade. Pensem como, nos primeiros séculos, a fé cristã se abriu caminho no Império Romano de forma prodigiosa. O cristianismo recebeu um tratamento tremendamente hostil. Houve uma repressão brutal, com perseguições sangrentas, e com todo o peso da autoridade imperial em seu contrário durante muitíssimo tempo (uns dois séculos).
É necessário pensar também que a religião então predominante era um amálgama de cultos idolátricos, enormemente indulgentes, em sua maior parte, com todas as debilidades humanas. Tal era o mundo que deviam transformar. Um mundo cujos dominadores não tinham interesse algum em que trocasse. E a fé cristã se abriu passo sem armas, sem força, sem violência de nenhuma classe. E, em que pese a essas objetivas dificuldades, os cristãos eram cada vez mais.
Obter que a religião cristã se enraizasse, estendesse e perpetuasse; obter a conversão daquele enorme e poderoso império, e trocar a face da terra dessa maneira, e tudo a partir de doze pregadores pobres e ignorantes, deficientes de eloqüência e de qualquer prestígio social, enviados por outro homem que havia sido condenado a morrer em uma cruz, que era a morte mais vergonhosa daqueles tempos... Sem dúvida para o que não acredita nos milagres dos evangelhos, pergunto-me se não seria este milagre suficiente. Algo absolutamente singular na história da humanidade.
Jesus de Nazaré
Entretanto, pergunta-a básica sobre a identidade da religião cristã se centra em seu fundador, em quem é Jesus de Nazaré.
O primeiro traço característico da figura de Jesus Cristo —assinala André Léonard— é que afirma ser de condição divina. Isto é absolutamente único na história da humanidade. É o único homem que, em seu são julgamento, reivindicou ser igual a Deus. E recalco o de reivindicado porque, como veremos, esta pretensão não é em modo algum sinal de jactância humana, mas sim, ao contrário, vai acompanhada da maior humildade.
Os grandes fundadores de religiões, como Confúcio, Lao-Tse, Buda e Maomé, jamais tiveram pretensões semelhantes. Maomé dizia profeta de Alá, Buda afirmou que tinha sido iluminado, e Confúcio e Lao-Tse pregaram uma sabedoria. Entretanto, Jesus Cristo afirma ser Deus.
Os gestos de Jesus Cristo eram propriamente divinos. O que de entrada surpreendia e alegrava as pessoas era a autoridade com que falava, por cima de qualquer outra, até da mais alta, como a de Moisés; e falava com a mesma autoridade de Deus na Lei ou dos Profetas, sem referir-se mais que a si mesmo: "ouvistes que se disse..., Mas eu lhes digo..." Através de seus milagres manda sobre a doença e a morte, dá ordens ao vento e ao mar, com a autoridade e o poderio do Criador mesmo.
Entretanto, este homem, que utiliza o eu com a audácia e a pretensão mais insustentáveis, possui ao mesmo tempo uma perfeita humildade e uma discrição cheia de delicadeza. Uma humilde pretensão de divindade que constitui um fato singular na história e que pertence à essência própria do cristianismo.
Em qualquer outra circunstância —pense-se de novo em Buda, em Confúcio ou em Maomé— os fundadores de religiões lançam um movimento espiritual que, uma vez posto em marcha, pode desenvolver-se com independência deles. Entretanto, Jesus Cristo não indica simplesmente um caminho, não é o portador de uma verdade, como qualquer outro profeta, mas sim é Ele mesmo o objeto próprio do cristianismo.
Por isso, a verdadeira fé cristã começa quando um fiel deixa de interessar-se pelas idéias ou a moral cristãs, tomadas em abstrato, e encontra Ele como verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
Quando se trata de discernir entre o verdadeiro e o falso, e em algo importante, como o é a religião, convém aprofundar o bastante. A religião verdadeira será efetivamente a de maior atrativo, mas para quem tem dela um conhecimento suficientemente profundo.
Pode alguém se salvar com qualquer religião?
A verdade sobre Deus é acessível ao homem na medida em que este aceite deixar-se levar por Deus e aceite o que Deus ordena; na também em que o homem queira procurar Deus retamente. Por isso, é um barbarismo dizer que os que não são cristãos não procuram Deus retamente. Há gente reta que pode não chegar a conhecer Deus com completa claridade. Por exemplo, por não ter conseguido libertar-se de uma certa cegueira espiritual. Uma cegueira que pode ser herdada de sua educação, ou da cultura em que nasceu, e nesse caso, Deus que é justo, julgará a cada um pela fidelidade com que tenha vivido conforme a suas convicções. É preciso, logicamente, que ao longo de sua vida tenham feito o que esteja em sua mão por chegar ao conhecimento da verdade. E isto é perfeitamente compatível com que haja uma única religião verdadeira.
Nesta linha, a Igreja católica destaca que os que sem culpa de sua parte não conhecem o Evangelho nem a Igreja, mas procuram Deus com sincero coração e tentam em sua vida fazer a vontade de Deus, conhecida através do que lhes diz sua consciência, podem conseguir a salvação eterna.
E como assegura Peter Kreeft, o bom ateu participa de Deus precisamente na medida em que é bom. Se alguém não acreditar em Deus, mas participa de alguma medida do amor e a bondade, vive em Deus sem sabê-lo. Isto não significa, entretanto, que basta sendo bom sem necessidade de acreditar em Deus para obter a salvação eterna. A pessoa não deve acreditar em Deus porque nos seja útil, ou porque nos permita sermos bons, mas sim, fundamentalmente, porque acreditam que Deus é verdadeiro.
Nesta linha terá que nos mostrar um tanto céticos diante de algumas crise de fé supostamente intelectuais, mas que no fundo escondem uma opção por fabricar uma religião própria, à medida dos próprios gostos ou comodidades. Quando uma pessoa faz uma interpretação acomodada de sua religião para rebaixar assim suas exigências morais, ou não se preocupa em receber a necessária formação religiosa adequada a sua idade e circunstâncias, é bem provável que a pretendida crise intelectual bem possa ter outras origens.
Por que, então, a Igreja é necessária para a salvação do homem?
A Igreja peregrina é necessária para a salvação, pois Cristo é o único Mediador e o caminho de salvação, presente a nós em seu Corpo, que é a Igreja» (Lumen gentium, 14).
Seguindo a Dominus Iesus, esta não se contrapõe à vontade salvífica universal de Deus; portanto, «é necessário, pois, manter unidas estas duas verdades, ou seja, a possibilidade real da salvação em Cristo para todos os homens e a necessidade da Igreja em ordem a esta mesma salvação» (Redemptoris missio, 9). Para aqueles que não são formal e visivelmente membros da Igreja, «a salvação de Cristo é acessível em virtude da graça que, até tendo uma misteriosa relação com a Igreja, não lhes introduz formalmente nela, mas sim os ilumina de maneira adequada em sua situação interior e ambiental. Esta graça provém de Cristo; é fruto de seu sacrifício e é comunicada pelo Espírito Santo» (ibid, 10).
Certamente, as diferentes tradições religiosas contêm e oferecem elementos de religiosidade, que formam parte de «tudo o que o Espírito obra nos homens e na história dos povos, assim como nas culturas e religiões» (Redemptoris missio, 29). A elas, entretanto, não lhes pode atribuir uma origem divina nenhuma eficácia salvífica ex opere operato, que é própria dos sacramentos cristãos. Por outro lado, não se pode ignorar que outros ritos não cristãos, assim que dependem de superstições ou de outros enganos (cf. 1 Cor 10, 20-21), constituem mas bem um obstáculo para a salvação.
Neste sentido, a Dominus Iesus é bastante clara quando afirma que com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus estabeleceu à Igreja para a salvação de todos os homens. Esta verdade de fé não tira o fato de que a Igreja considera as religiões do mundo com sincero respeito, mas ao mesmo tempo exclui essa mentalidade de indiferença «marcada por um relativismo religioso que termina por pensar que "uma religião é tão boa como outra"» (Redemptoris missio, 36). Como exigência do amor a todos os homens, a Igreja «anuncia e tem a obrigação de anunciar constantemente a Cristo, que é "o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14, 6), em quem os homens encontram a plenitude da vida religiosa e em quem Deus reconciliou consigo todas as coisas» (Nostra aetate, 2).

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