domingo, 29 de maio de 2011

“Caritas in veritate”.

fratres in unum

”A Cáritas não é uma ONG”, afirma papa.
(IHU) A Caritas Internationalis“é diferente de outras entidades sociais”, como as organizações não governamentais, porque ela “é um órgão eclesial, que compartilha a missão da Igreja”.
A nota é de Giacomo Galeazzi, publicada em seu blog Oltretevere, 27-05-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Por issso, “a Santa Sé tem a tarefa de acompanhar suas atividades e de vigiar para que tanto a sua ação humanitária e de caridade, quanto o conteúdo dos documentos divulgados, estejam em plena harmonia com a Sé Apostólica e com o Magistério da Igreja” e também “para que ela seja administrada com competência e de modo transparente”.
São palavras muito claras as que Bento XVI dirigiu nesta sexta-feira aos participantes da 19ª Assembleia Geral da Caritas Internationalis, que ocorre em Roma a 60 anos da sua fundação.
Nos últimos dias, a assembleia da organização humanitária católica, além de confirmar na presidência o cardeal Óscar Rodríguez Maradiaga, nomeou um novo secretário na pessoa do francês Michel Roy, depois que a secretária anterior, a inglesa Leslie-Anne Knight, não havia recebido nihil obstat da Secretaria de Estado do Vaticano.
O fato de a Caritas Internationalis ser “diferente de outras entidades sociais”, enquanto “órgão eclesial, que compartilha a missão da Igreja”, segundo o Papa, “é o que os pontífices sempre quiseram”, e “é o que a vossa Assembleia Geral é chamada a reafirmar com força”.
Além disso, a organização “é constituída fundamentalmente pelas vários Cáritas nacionais”, que, “diferentemente de tantas instituições e associações eclesiais dedicadas à caridade”, têm um “traço diferente”: “todas constituem uma ajuda privilegiada para os bispos no seu exercício pastoral da caridade”. “Isso comporta – explicou ele – uma especial responsabilidade eclesial: a de deixar ser conduzido pelos pastores da Igreja”.
Como a Caritas Internationalis tem um “perfil universal e está dotada de uma personalidade jurídica canônica pública”, a Santa Sé “tem a tarefa de acompanhar as suas atividades e de vigiar para que tanto a sua ação humanitária e de caridade, quanto o conteúdo dos documentos divulgados, estejam em plena harmonia com a Sé Apostólica e com o Magistério da Igreja, e para que ela seja administrada com competência e de modo transparente”, ressaltou Ratzinger.  “Essa identidade distinta – acrescentou – é a força da Caritas Internationalis, e é o que torna a sua obra particularmente eficaz”.
A Caritas Internationalis, concluiu o Papa, “no compromisso para desenvolver sua própria missão, pode contar com a assistência e com o apoio da Santa Sé, particularmente através do dicastério competente, o Pontifício Conselho Cor Unum“.


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