André Alves
Da Redação
Da Redação
Queridos irmãos e irmãs, nós temos uma grande responsabilidade na 
sociedade atual quando se fala em família. Nós sabemos que a família é a
 célula mãe de toda sociedade e é por isso que devemos dar uma atenção, 
muito especial a ela, na formação de valores perenes que ela deve 
cultivar.. Não se pode fechar os olhos para a nossa realidade presente, 
onde tudo tem pressa e ainda não se pensa na consequência de cada nova 
família que se forma. Se quisermos uma sociedade justa, fraterna e 
humana devemos dar uma formação solida na nova geração que vai formar 
família. Não  se pode jamais conformar com uma sociedade que se descarta
 e se individualiza na vida presente. O mundo será melhor se a família 
estiver uma base firme no amor, na dignidade humana e na construção de 
valores éticos e cristãos. (Jose Benedito Schumann Cunha)
Arquivo Dom Antônio Augusto Dias Duarte é Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e membro da Comissão Episcopal da CNBB para Vida e Família
A família não está em crise, mas sim as pessoas que a constituem. Isto é
 o que defende o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom 
Antônio Augusto Dias Duarte. A reflexão sobre a família é o foco nesta 
semana, quando católicos brasileiros celebram a Semana Nacional da 
Família. 
“Eu diria que não é a instituição familiar que está sofrendo crise, mas 
as pessoas que constituem as famílias e que se deixam infeccionar pela 
cultura do individualismo e do descarte”, disse o bispo, que também é  
membro da Comissão Episcopal da CNBB para Vida e Família.
Para Dom Antônio, as crises existem para as pessoas crescerem. 
Especialmente para os católicos, trata-se de, confiando na graça de 
Deus, chegarem a perseverar na vocação matrimonial e fazer com que a 
família cumpra seu papel na Igreja e na sociedade. "O papel de formar 
cristãos e cidadãos maduros, cheios de valores e coragem para enfrentar o
 mundo e torná-lo melhor e fraterno como Deus quer”, disse Dom Antônio. 
O bispo reconhece que a família atual passa por um “forte abalo, como 
que um terremoto”, fazendo cair elementos fundamentais como a unidade 
familiar e a fidelidade conjugal. Todavia, Dom Antônio reforça que a 
família não se transformou, pelo fato de ser um projeto de Deus, mas tem
 sofrido os reflexos da cultura individualista e materialista.
Papel da Pastoral Familiar
Além do individualismo e da cultura do descarte mencionada pelo Papa 
Francisco em sua visita ao Brasil, Dom Antônio aponta ainda que a falta 
de educação para o matrimônio é outro fator responsável pelas crises 
individuais na família.
 “As pessoas entram em crise e confundem crise pessoal com crise 
institucional. A família é um projeto de Deus e, portanto, sempre está 
em sua integridade. Agora, quem está dentro da família é que pode fazer 
com que os abalos formem certa rachadura na instituição familiar”, 
esclareceu.
Para o bispo, é necessário uma formação mais completa, profunda e 
interdisciplinar para a vida matrimonial, e este trabalho, segundo ele, 
compete à Igreja, de modo especial, à pastoral que trabalha com as 
famílias. 
“A Pastoral Familiar não é uma pastoral de luxo numa diocese ou 
paróquia, mas uma pastoral necessária, insubstituível e urgente. Ela 
deve ser o 'rosto materno da Igreja'”, ressaltou Dom Antônio.
Segundo o bispo, a Igreja mostra esse rosto quando dá prioridade ao 
trabalho com as famílias, que compreende a catequese,  a preparação para
 o Crisma, os grupos de jovens e a preparação para o Matrimônio. As 
situações especiais em que vivem as famílias, o atendimento social feito
 a elas, assim como o próprio Matrimônio, são também parte do trabalho 
da PF no Brasil.
Espiritualidade familiar na superação das crises
Dom Antônio acredita que “a família tem que criar um ambiente onde se 
destaque a fé como a grande força pra se viver todos os valores próprios
 da família”. Para ele, no ambiente familiar onde se educa para a fé e, 
consequentemente, se dá exemplos de fé, cresce a "semente de mostarda" 
que é capaz de transformar o mundo. 
Logo, finaliza Dom Antônio, formar a família na fé, através da oração, 
do aprofundamento das verdades da fé, faz com que a força transformadora
 do mundo, junto com a caridade e a esperança, mostre ser possível uma 
nova geração.
Mês vocacional
Em agosto, os católicos são convidados a refletir sobre as vocações. No 
último domingo, 11, a Igreja no Brasil celebrou a vocação à vida em 
família, destacando o papel dos pais e dos filhos na construção de uma 
sociedade segundo o projeto de Deus.
fonte= www.cancaonova.com
 
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