Francisco recebeu hoje, o Comitê Organizador da JMJRio 2013.
Cidade do Vaticano,
(Zenit.org)
Da Redação.
O Papa Francisco recebeu em audiência, na manhã desta
segunda-feira (7), na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano, os
membros do Comitê Organizador da Jornada Mundial da Juventude do Rio de
Janeiro. Os membros do Comitê foram agradecer ao Santo Padre pela JMJ
Rio 2013.
Francisco recebeu com “alegria especial” o grupo, guiado pelo
cardeal Dom Orani, nove meses após sua “inesquecível viagem ao Brasil”,
onde foi “recebido de braços abertos pelo povo carioca”, afirmou.
Em seu discurso, o Papa “falando de coração” fez a seguinte
confidência: “Quando cheguei ao Brasil, no meu primeiro discurso
oficial, disse que queria ingressar pelo portal do imenso coração dos
brasileiros pedindo licença para bater delicadamente à sua porta e
passar a semana com o povo brasileiro. Porém, ao término daquela semana,
voltando para Roma, cheio de saudades, dei-me conta de que os cariocas
são uns “ladrões”! Sim, “ladrões”, pois roubaram o meu coração!
Aproveito a presença de vocês aqui hoje para agradecer-lhes por este
“roubo”: Muito obrigado por terem me contagiado com o entusiasmo de
vocês lá no Rio de Janeiro, e por hoje me ajudarem “matar” as saudades
do Brasil.”
Recordando todos os leigos, religiosos, sacerdotes e bispos que
“deram a sua contribuição generosa durante a Jornada”, Francisco
convidou a “olhar para atrás e ver que as horas de trabalho, os
sacrifícios, até mesmo os desentendimentos passageiros são pouca coisa
quando comparada com a grandiosidade da ação de Deus sobre os nossos
pobres recursos humanos”.
“É a dinâmica da multiplicação dos pães”, continuou o Papa citando a
passagem do Evangelho quando Jesus pediu aos apóstolos que dessem de
comer à multidão: “estes sabiam que isso era impossível. Porém, foram
generosos. Deram ao Senhor tudo aquilo que tinham. E Jesus multiplicou
os seus esforços. Não foi assim que aconteceu com a Jornada Mundial da
Juventude?”, recordou o Papa.
Continuando seu discurso ao Comitê, o Papa disse que “não só devemos
olhar para trás”, antes, “olhar para o futuro, fortalecidos com a
certeza de que Deus sempre multiplicará os nossos esforços”. E exortou
que “este milagre vivido na Jornada da Juventude deve se repetir todos
os dias, em cada paróquia, em cada comunidade, no apostolado pessoal de
cada um! Não podemos ficar tranquilos sabendo que há ainda «tantos
irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com
Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte
de sentido e de vida» (Exort. ap.Evangeliigaudium,45)”, afirmou.
E recordou as três ideias que “resumem toda a mensagem da Jornada
Mundial da Juventude: ide, sem medo, para servir”. Devemos ser uma
“Igreja em saída” (cf. ibid., 20), como discípulos missionários que não
tem medo das dificuldades”.
Por fim, Francisco recordou o exemplo de José de Anchieta, o Apóstolo
do Brasil, numa de suas cartas: «Nada é difícil para aqueles que
acalentam no coração e têm como fim único a glória de Deus e a salvação
das almas, pelas quais não hesitam em dar a sua vida» (Carta ao Padre
Tiago Laynez). “Pois é pela sua intercessão que lhes animo a seguir
adiante, com alegria e coragem na bela missão de manter viva no coração
dos brasileiros a chama de amor por Cristo e pela sua Igreja. Novamente
agradeço a presença de vocês e peço-lhes que nunca deixem de rezar por
mim. Muito obrigado!”, concluiu o Santo Padre.
(MEM)
Nenhum comentário:
Postar um comentário