Segundo ele, o boicote teria sido feito por integrantes da arquidiocese de São Paulo e alguns organizadores da visita de Bento 16 ao país. “Eles capricharam na humilhação. Além de nos colocarem pra cantar de madrugada, eu e o padre Jonas (ABBC, fundador da Comunidade Canção Nova) fomos barrados. Na entrada, fomos informados por um agente da Polícia Federal de que, com o nosso tipo de crachá, não teríamos acesso ao palco, mas apenas à plateia, apesar de escalados para fazer uma apresentação. Ficamos lá, esperando num frio danado, de madrugada, com a garganta doendo, até sermos liberados”, comentou ele à publicação.
“Ser impedido de me aproximar do papa, de pedir sua bênção, me magoou profundamente. Faço tanto pela Igreja e fui jogado de lado”, desabafou. “Senti-me como Cristo no Horto das Oliveiras, quando ele se achou abandonado e pediu para afastar de si o cálice de sangue”, completou.
Sobre o assédio do público feminino, Padre Marcelo disse: “Algumas mulheres conseguem até o número do meu celular. Já alertei o Fábio [o padre-cantor Fábio de Melo] para que não deixasse de usar batina. E ele está usando, por acaso? Bem vê que eu não tenho influência sobre ele”, afirmou.
Mesmo sempre vestido com a roupa dos sacerdotes, Rossi admitiu uma de suas vaidades. “Só tomo o remédio finasterida para não ficar careca. Um amigo me avisou que só tinha um problema: o medicamento aumenta o risco de impotência. Para um padre que observa fielmente o celibato, não se trata de um problema”.
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