À assembleia do Conselho Superior das Pontifícias Obras Missionárias
ROMA, terça-feira, 17 de março de 2011 (ZENIT.org) - "A Igreja é missão" e a evangelização "requer o amor pelo anúncio e o testemunho". Estas foram as palavras que o Papa Bento XVI pronunciou no último sábado, ao receber em audiência os participantes da assembleia ordinária do Conselho Superior das Pontifícias Obras Missionárias (POM).
Durante a audiência, da qual participou pela primeira vez o novo prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Dom Fernando Filoni, o Papa sublinhou que na evangelização é fundamental "a dimensão transcendente da salvação oferecida por Deus em Cristo".
Em seu discurso de saudação, Dom Filoni agradeceu ao Papa pelo seu magistério missionário, que "nos recorda continuamente colocar Cristo, Palavra encarnada de Deus, como razão da nossa vida cristã e do anúncio explícito que devemos fazer ao mundo".
"A Palavra do Verbo encarnado, de fato, nos envolve não somente como destinatários da revelação divina, mas também como seus anunciadores", acrescentou, citando a exortação apostólica pós-sinodal de Bento XVI, Verbum Domini.
Em seu discurso, o Pontífice recordou que "cada cristão deveria fazer sua a urgência de trabalhar para a construção do Reino de Deus", sobretudo hoje, já que "novos problemas e novas escravidões emergem na nossa época, tanto no chamado primeiro mundo, rico, mas incerto sobre seu futuro, como nos países emergentes, onde também, devido a uma globalização marcada pelo lucro, acabam por aumentar a massa de pobres, emigrantes e oprimidos, em que se enfraquece a luz da esperança".
Frente a esta realidade, prosseguiu, "a Igreja deve renovar constantemente seu compromisso de levar Cristo, de prolongar sua missão messiânica para a chegada do Reino de Deus, Reino de justiça, de paz, de liberdade e de amor".
Trata-se, de fato, de "transformar o mundo segundo o projeto de Deus, com a força renovadora do Evangelho", jogando as redes "no mar da história, para conduzir os homens à terra de Deus".
No entanto, para fazer isso "é necessário que cada cristão, assim como as comunidades, acreditem verdadeiramente que ‘a Palavra de Deus é a verdade salvífica da qual cada homem, em cada tempo, tem necessidade'".
Além disso, quem anuncia o Evangelho "deve permanecer sob o domínio da Palavra e alimentar-se dos sacramentos, seiva vital da qual dependem a existência e o ministério missionário". A Palavra, em particular, "deve ser testemunhada e proclamada de forma explícita", ainda que "isso acarrete a perseguição".
A evangelização, de fato, exige "um amor total, que pode ver-se marcado até pelo martírio". Esta dimensão é "parte de sua vida, como foi da de Jesus".
"Os cristãos não devem sentir temor, ainda que ‘sejam atualmente o grupo religioso que sofre o maior número de perseguições por causa da própria fé'."
Durante a audiência, da qual participou pela primeira vez o novo prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Dom Fernando Filoni, o Papa sublinhou que na evangelização é fundamental "a dimensão transcendente da salvação oferecida por Deus em Cristo".
Em seu discurso de saudação, Dom Filoni agradeceu ao Papa pelo seu magistério missionário, que "nos recorda continuamente colocar Cristo, Palavra encarnada de Deus, como razão da nossa vida cristã e do anúncio explícito que devemos fazer ao mundo".
"A Palavra do Verbo encarnado, de fato, nos envolve não somente como destinatários da revelação divina, mas também como seus anunciadores", acrescentou, citando a exortação apostólica pós-sinodal de Bento XVI, Verbum Domini.
Em seu discurso, o Pontífice recordou que "cada cristão deveria fazer sua a urgência de trabalhar para a construção do Reino de Deus", sobretudo hoje, já que "novos problemas e novas escravidões emergem na nossa época, tanto no chamado primeiro mundo, rico, mas incerto sobre seu futuro, como nos países emergentes, onde também, devido a uma globalização marcada pelo lucro, acabam por aumentar a massa de pobres, emigrantes e oprimidos, em que se enfraquece a luz da esperança".
Frente a esta realidade, prosseguiu, "a Igreja deve renovar constantemente seu compromisso de levar Cristo, de prolongar sua missão messiânica para a chegada do Reino de Deus, Reino de justiça, de paz, de liberdade e de amor".
Trata-se, de fato, de "transformar o mundo segundo o projeto de Deus, com a força renovadora do Evangelho", jogando as redes "no mar da história, para conduzir os homens à terra de Deus".
No entanto, para fazer isso "é necessário que cada cristão, assim como as comunidades, acreditem verdadeiramente que ‘a Palavra de Deus é a verdade salvífica da qual cada homem, em cada tempo, tem necessidade'".
Além disso, quem anuncia o Evangelho "deve permanecer sob o domínio da Palavra e alimentar-se dos sacramentos, seiva vital da qual dependem a existência e o ministério missionário". A Palavra, em particular, "deve ser testemunhada e proclamada de forma explícita", ainda que "isso acarrete a perseguição".
A evangelização, de fato, exige "um amor total, que pode ver-se marcado até pelo martírio". Esta dimensão é "parte de sua vida, como foi da de Jesus".
"Os cristãos não devem sentir temor, ainda que ‘sejam atualmente o grupo religioso que sofre o maior número de perseguições por causa da própria fé'."
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