[IHU]
20/9/2011
O líder da comunidade católica romana de Viena,
Christoph Schönborn, descartou mudanças radicais exigidas pelos sacerdotes dissidentes
e disse que poderia haver um "conflito grave" se forem desafiadas as
regras da Igreja sobre o celibato ou se for distribuída a comunhão aos
divorciados que voltaram a se casar.
A reportagem
é do sítio Religión Digital, 17-09-2011. A tradução é de Moisés
Sbardelotto.
O cardeal de
Viena, Christoph Schönborn, disse que não levaria a sua diocese a
um cisma com os líderes do Vaticano permitindo que os sacerdotes violem as
normas da Igreja, depois que um grupo de religiosos fez um manifesto de Apelo à desobediência para pressionar por
reformas.
Em
entrevistas no fim de semana com a rádio e a televisão austríacas, Schönborn
respaldou o celibato para os sacerdotes, o que limite a ordenação a homens e
preserva o matrimônio como um compromisso vitalício.
"Se nos
separássemos da comunidade da Igreja Católica, isso levaria a nossa
diocese a um cisma. Eu não estou preparado para isso e acho que nenhum bispo
austríaco está", afirmou Schönborn neste sábado.
Na última
hora da última sexta-feira, o cardeal voltou a advertir os sacerdotes
dissidentes que enfrentarão consequências se se aferrarem à sua rebelião.
"Trata-se
de ações que contradizem claramente a doutrina católica sobre a fé. Então, isso
pode levar a um conflito sério", disse ele, acrescentando que não era
muito tarde para chegar a um consenso sobre uma segunda rodada de conversações
no final deste ano.
"Todas
as possibilidades estão abertas. Conto com o diálogo e a cooperação",
afirmou.
Dissidentes
liderados pelo Pe. Helmut Schueller emitiram o manifesto e afirmaram
esperar que a campanha convença Schönborn para impulsionar as reformas
com o Papa Bento XVI e o Vaticano.
Os
dissidentes, que têm um amplo respaldo do público nas enquetes, defendem irão
que romper as regras da Igreja ao dar a comunhão a protestantes e católicos
divorciados que voltaram a se casar ou permitir que os leigos preguem e dirijam
paróquias sem padres.
Os
religiosos se opõem à atual tendência de agrupar várias paróquias devido à
escassez de sacerdotes.
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