[IHU]
20/9/2011
A notícia foi divulgada pelo jornal Frankfurter
Allgemeine Zeitung, embora ainda não se saiba em qual das etapas da viagem
ocorrerá o encontro.
A reportagem
é do sítio Vatican Insider, 18-09-2011. A tradução é de Moisés
Sbardelotto.
Bento XVI, durante a sua visita de quatro dias à Alemanha, se
encontrará com as vítimas de abusos sexuais cometidos por padres católicos. É o
que revela o jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, embora ainda não se
saiba em qual das etapas da viagem papal se desdobrará o encontro.
O jornal
também divulgou a notícia de que os parlamentares ecologistas que estarão
presentes na próxima quinta-feira no Bundestag para ouvir o discurso do
papa trarão no peito a fita vermelha que simboliza a luta contra a Aids. O
jornal Der Spiegel, ao confirmar a ausência de uma centena de deputados
(que pertencem aos partidos social-democrata, Verde e Linke),
revelou que seus lugares serão ocupados por ex-legisladores, para que os
espaços vazios não sejam vistos durante a transmissão de TV.
O jornal de Hamburgo
publicou uma pesquisa que mostra como, de 1990 a 2010, o número de católicos
alemães diminuiu 12,7%, para um total de 2,6 milhões de pessoas. O número de
casamentos celebrados pela Igreja teve uma queda de 58,3%. O de batismos, de
43,1%, e as vocações sacerdotais, de 62,1%. Os que se dizem satisfeitos com o
papel desempenhado pelo papa representam 36% dos alemães, enquanto 32% se dizem
insatisfeitos. e 21% afirmam-se indiferentes.
Aqueles que
aprovam a presença do papa no Bundestag são 47%, enquanto 45% expressam
sua contrariedade. Cerca de 87% dos alemães se declaram contra o celibato
sacerdotal (apenas 6% o aprovam); 88% são a favor das ordenações de mulheres
sacerdotes (apenas 6% as reprovam), e 87% se declaram contra a condenação da Igreja
de Roma à homossexualidade entre os sacerdotes (apenas aprova 9%
a aprovam). Cerca de 77% acreditam que as autoridades católicas não reagiram
como deveriam diante da questão dos abusos sexuais contra menores, enquanto 17%
aprovam a conduta da Igreja.
A pesquisa
do Spiegel mostra que a metade dos alemães espera que a influência da
Igreja na política e na sociedade alemãs diminui, enquanto 37% a consideram
apropriada, e outros 8% gostariam que ela aumentasse.
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