deusconosco
O
mal, à primeira vista, não é óbvio. Pessoas malignas não mostram sua
face pior. Seu fruto aparece somente depois de murchar a flor.
Os pecados de alguns são evidentes, mesmo antes de serem submetidos a julgamento, ao passo que os pecados de outros se manifestam posteriormente.
(1 Tm 5, 24)
Como disse Jesus, pelos frutos conhecerão. O lobo na roupa de ovelha
parece igual à ovelha, até mostrar mais tarde as presas. Erich Fromm
escreveu sobre o que ele chamou de narcisismo maligno:
A suposição ingênua que um homem maligno é facilmente reconhecível resulta em grande perigo: deixa-se de reconhecer os homens malignos antes de começarem a sua obra de destruição … há número suficiente deles para ficarem muito perigosos, se atingirem influência e poder.
Esta verdade não deve nos levar a suspeitar a todos ou a fazer
acusações sem base. Deve, sim, impedir-nos de impor as mãos
precipitadamente em pessoas que não conhecemos bem (1 Timóteo 5.22).
Deve nos impedir de escolher recém-convertidos para o presbitério (1
Timóteo 3.6). Deve nos levar a provar primeiro os candidatos ao
diaconato (1 Timóteo 3.10). Os cristãos precisam testar tudo (1
Tessalonicenses 5.21).
O ceticismo moderno para com a palavra serve de nos acautelar, para
ver se obras e palavras formam uma pessoa de integridade. Também nos
lembra que o mal, quando ele é identificado mais cedo ou mais tarde, tem
de ser removido. Quanto mais cedo melhor, pois quanto mais tempo fica,
mais oportunidade lhe damos para fazer sua “obra de destruição”.
Senhor da pureza e da santidade, purifique-me para que eu
enxergue a presença e o efeito do mal, para extingui-lo do coração e do
meio do seu povo.
Segure este pensamento:
“O prudente vê o mal, e se esconde; mas os ingênuos passam e sofrem as consequências” (Provérbios 22.3; 27.12 PLivre).
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