juliosevero
27 de maio de 2012
O jornal O Dia classificou, em entrevista recente, o Rev. Luiz Longuini como o “pastor das estrelas” e o “queridinho das celebridades”. Longuini, de 54 anos, é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) há 32 anos e hoje pastoreia a Igreja Presbiteriana do Rio Comprido, no Rio de Janeiro.
Casado pela quarta vez e pai de dois filhos, o professor de Teologia e Filosofia com doutorado na Alemanha é habilitado a realizar casamentos com efeito civil.
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Rev. Luiz Longuini: divorciado três vezes, pregando a Teologia da Libertação e casando ao som de baianas e atabaques |
Ele já realizou aproximadamente 1.200 casamentos. Entre famosos, a atriz Lavínia Vlasak e Celso Colombo Neto; a atriz Juliana Paes e Carlos Eduardo Baptista (empresário), a atriz Déborah Secco e o jogador de futebol Roger, o meia tricolor Thiago Neves e Marcella, Fabio Porchat e Patrícia Vasquez, Arlindo Cruz e Babi.
Além de se inspirar em Martin
Luther King Jr., Longuini faz as cerimônias muitas vezes ao som de Raul Seixas,
Tom Jobim, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Beth Carvalho, etc. As cerimônias às
vezes também incluem baianas e atabaques.
O Rev. Longuini explica que sua
forma de casar é inspirada no amor. Ele diz: “A postura que assumo perante o
casal, a família e os convidados é ecumênica, de aceitação da realidade de
todos. Não imponho fórmula ou doutrina. Não falo de religiosidade, mas de
espiritualidade. O centro da espiritualidade é o amor”.
Longuini tem sido importante referência
em obras da Teologia da Missão Integral. Ele é autor do livro “O Novo Rosto da
Missão”, publicado pela Editora Ultimato. O resumo do livro esclarece que os “evangelicais,
com medo de utilizar o termo ‘pastoral’, devido à forte conotação católica e à
relação com o marxismo, preferiram utilizar o termo ‘missão’”, mas que os objetivos
são os mesmos: “a inserção dos cristãos na sociedade, visando sua transformação”,
a partir, é claro, de uma perspectiva esquerdista.
Sobre o casamento como uma aliança
até que “a morte os separe”, Longuini ensina: “Aceitamos o divórcio… a
possibilidade de reconstruir uma nova vida em amor e fidelidade…” Pelo jeito,
quantas vezes ele achar necessário.
As posturas liberais do Rev. Longuini
deveriam estar sendo alvo de condenações firmes, mas a vasta maioria dos calvinistas
(onde se incluem os presbiterianos) prefere no Brasil atacar os
neopentecostais. Sites calvinistas, como o Genizah, debocham incessantemente de
igrejas neopentecostais, enquanto líderes calvinistas liberais são ali mesmo
exaltados como referência.
É difícil saber se as grandes
denominações presbiterianas dos EUA e Europa, que já sucumbiram diante do
supremacismo gay e estão hoje ordenando pastores gays e lésbicas, terão alguma
influência entre calvinistas e presbiterianos do Brasil. Mas os sinais não são
bons. O exemplo do Rev. Longuini está aí, preparando a Igreja Presbiteriana no
Brasil para mais liberalismo.
E há o exemplo do Rev.
Marcos Amaral, também da IPB, que tem se unido a pais-de-santo em campanhas
governamentais de combate ao chamado “preconceito”.
O Rev. Amaral tem também sido um
queridinho da mídia brasileira. Pregue um “evangelho” ecumênico, ao sabor da
Teologia da Libertação, e a mídia se encarrega de lhe dar IBOPE.
Evidentemente, muitos líderes da
IPB e outros calvinistas não devem estar de acordo com o liberalismo do Rev. Longuini.
Mas a voz deles precisa ser ouvida. O liberalismo e o esquerdismo precisam ser
denunciados. Se eles permanecerem calados, vozes calvinistas liberais serão a
única referência para outros calvinistas. É por isso que o tabloide
sensacionalista Genizah tem feito tanto sucesso entre os calvinistas.
A Assembleia de Deus dos EUA e do
Brasil não estão, nem de longe, pensando em ordenar homossexuais. Mesmo assim,
calvinistas mal-intencionados como Danilo Fernandes, do Genizah, miram em
grande parte Silas Malafaia, um pastor assembleiano.
Ele chama Malafaia de “vigarista”,
sendo que os registros mostram que quem está com problemas judiciais nessa área
é o próprio Danilo.
Enquanto calvinistas
mal-intencionados atacam os alvos errados, outros calvinistas mal-intencionados
se divorciam várias vezes, fazem casamentos ao som de atabaques e Raul Seixas e
se unem a pais-de-santo, ou então
defendem bispos vermelhos pró-poligamia.
Estão coando mosquitos, e engolindo
manadas de camelos.
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