20 de fevereiro
O bispo francês Euquério foi um grande defensor da Igreja em seu tempo.
Defensor não só de seus conceitos e dogmas, mas também dos seus bens,
que tanto atraíam os poderosos.
Euquério nasceu em Órleans, na França, e
recebeu disciplina e educação cristã desde o berço. Assim que a idade o
permitiu, entrou para o mosteiro de Lumièges, às margens do rio Sena.
Seus sete anos de atuação ali foram marcados pela autopenitência que, de
tão severa, chegava a lembrar os monges eremitas do Oriente. Esse
período fez dele o candidato natural à sucessão do bispo de sua cidade
natal. Humilde, Euquério tentou recusar, mas foram tantos os pedidos de
seus irmãos de hábito e do povo em geral, que acabou aceitando.
Seu bispado foi marcado pelo respeito às
tradições e à disciplina. Euquério chegou a enfrentar o rei francês
Carlos Martel, que pretendia se apossar de bens da Igreja, dirigindo-lhe
censuras graves, como faria a qualquer outra ovelha de seu rebanho, se
fosse necessário. O rei, apesar de precisar dos bens para aumentar as
finanças e continuar a guerra contra os sarracenos muçulmanos, deixou de
lado sua intenção. Entretanto, tramou a transferência do bispo, para
afastá-lo de sua querida cidade de Órleans.
Euquério foi transferido para Colônia,
na Alemanha, aonde também conquistou o respeito e o carinho do povo e do
clero. Então o vingativo rei conseguiu que fosse mandado para mais
longe, Liège. Ele viveu seis anos no exílio e passou seus últimos dias
no convento de São Trondom. O bispo Euquério morreu no dia 20 de
fevereiro de 738 e suas relíquias permaneceram guardadas na igreja desse
convento, na diocese de Mastrichiti. O seu culto se perpetua pela
devoção dos fiéis tanto na França, quanto na Alemanha e em todo o mundo
cristão. Sua festa litúrgica se dá no dia de sua morte.
Santo Euquério, rogai por nós!
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