Um ativista homossexual revelou que os materiais e políticas com temática gay inseridos à força nas escolas de ensino fundamental em toda a América do Norte visam a “doutrinar” as crianças a fim de que aceitem incondicionalmente o homossexualismo.
TORONTO, 13 DE MARÇO DE 2015 – “Estou aqui para dizer-lhes: Todo esse
tempo eu vinha dizendo que não estava doutrinando ninguém com minhas
crenças a respeito dos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais equeer?
Aquilo era mentira”, escreve o ativista gay canadense S. Bear Bergman
em um artigo publicado no Huffington Post há uma semana, cujo título é
revelador: ‘Eu vim para doutrinar suas crianças em minha agenda LGBT (e
não estou nem um pouco arrependido).’
Bergman, diretor de uma editora com sede em Toronto, que faz livros
infantis nos quais retrata indivíduos “LGBT” de maneira positiva, é o
parceiro transgênero de J. Wallace, consultor para assuntos de equidade
de gênero do Conselho Escolar do Distrito de Toronto (Toronto District
School Board – TDSB).
Bergman escreve que, quando era um jovem ativista, muitas vezes tinha
a “deliciosa fantasia” de que, quando criança, eram-lhe dados os
mentores pró-LGBT, workshops e recursos a que as crianças de hoje têm acesso gratuito nas escolas.
“[Em minha fantasia], eu era levado zelosa e delicadamente para o mundo queer
por homossexuais e transgêneros (em minha imaginação, eles eram como
versões fabulosíssimas dos monitores de acampamento prediletos de minha
infância). Eu poderia levar minha jaqueta de couro e meus bótons de
protesto, meus preservativos e algum tipo de linha direta para a qual
ligar se houver necessidade.”
Bergman conta que, quando era um jovem ativista, ensinaram-lhe como
refutar acusações de que o movimento estaria “doutrinando e recrutando.”
Ele deveria dizer aos pais preocupados que estava apenas “dando um
ponto de vista alternativo.” Deveria usar uma linguagem “leve” ao falar
sobre homossexualismo.
Mas Bergman escreve que está cansado da “mentira.”
“Em todos esses 25 anos de carreira como ativista LGBT – desde a
primeira vez, aos 16 anos, quando, ofegante e tremendo, falei a uma
dúzia de pessoas sobre minha história – estive em uma campanha
consistente de tentar mudar o que as pessoas pensavam a respeito de nós.
Eu quero torná-las como nós. Esse é de fato meu objetivo… mesmo que
isso vá contra a maneira como você interpreta os ensinamentos de sua
religião.”
“Quero estar presente em suas paisagens emocionais como um ótimo pai e
escritor que é casado com outro cara. Que é uma (espécie de) garota.
Que é amigo, alegre e nem um pouco assustador, apesar do que os outros
dizem.”
“Esta é nossa tarefa: encorajar as pessoas, especialmente as
crianças, a pensar de maneira diferente sobre um assunto”, continua.
“Desconstruir o miasma lúgubre e sombrio de mitos e estereótipos e
permitir, ao invés disso, que a luz da verdade e da beleza brilhem.
Esse é o negócio, meus amigos. E se nós o fizemos – se nós chegamos a
um lugar em que uma criança esteve lutando num lamaçal de ignorância e
ódio e a ajudamos, purificamos e a pusemos para brincar em um ambiente
de amor ou ao menos de amabilidade – então, baby, nós fizemos muito bem.”
Ao pintar um retrato “amigável e alegre” do estilo de vida gay,
Bergman deixa de mencionar os sérios riscos à saúde ligados às relações
homossexuais. Incluem-se aí altos índices de doenças sexualmente
transmissíveis, infecções bacterianas e virais, depressão e até mesmo
câncer.
Uma pesquisa feita em 2002 pelo Dr. John R. Diggs apontou que as
relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo expõem gays, lésbicas e
bissexuais a “riscos extremos de doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs), danos físicos, transtornos mentais e até mesmo a um encurtamento
da vida útil.” Práticas sexuais comuns entre homens gays acabam por
levar a “numerosas DSTs e danos físicos, alguns dos quais praticamente
inexistem na população heterossexual.” Homens gays e bissexuais chegam a
“perder até 20 anos de expectativa de vida.”
Os Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) já
alertaram diversas vezes que os índices de HIV, já em proporções
epidêmicas, continuam aumentando constantemente entre homens que fazem
“sexo” com outros homens. O CDC afirmou que homens gays e bissexuais
continuam no epicentro do que eles chamam de “epidemia de HIV/AIDS.”
Bergman também deixa de falar sobre o estrago espiritual que
religiões em todo o mundo afirmam ser causado pela atividade
homossexual. O Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo rejeitam
categórica e vigorosamente as práticas homossexuais, considerando-as uma
rejeição direta a Deus e a Seu plano para a sexualidade humana.
Cristianismo – “Por essa razão, Deus os entregou a paixões
vergonhosas. Suas mulheres trocaram as relações naturais por relações
contra a natureza. Os homens, de maneira similar, deixaram as relações
naturais com as mulheres e arderam em desejos uns para com os outros,
cometendo homens com homens atos vergonhosos e recebendo em seus
próprios corpos a paga devida por seu erro.” (Romanos 1, 26)
Islamismo – “(…) Pois, ao aproximar-vos licensiosamente de homens ao
invés de fazê-lo a mulheres, sois um povo transgressor. (…) E fizemos
chover sobre eles uma tempestade (de enxofre).” (O Corão 7, 80-84)
Judaísmo – “Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher; isso é uma abominação.” (Levítico 18, 22)
A Igreja Católica chama os atos homossexuais de “intrinsecamente
desordenados”, uma vez que “fecham o ato sexual ao dom da vida.”
Apesar das acusações de ‘homofobia’, a Igreja Católica ensina, na
verdade, que as pessoas que lutam contra uma atração por pessoas do
mesmo sexo “devem ser aceitas com respeito, compaixão e sensibilidade.
Deve-se evitar qualquer sorte de discriminação injusta para com eles
deve.”
Bergman não é o primeiro ativista homossexual a admitir que o
movimento tem como objetivo “doutrinar” crianças, inculcando-lhes sua
visão de mundo.
Em 2011, o ativista gay norte-americano Daniel Villareal escreveu uma
coluna para o Queerty.com afirmando que já era hora de o lobby
homossexual admitir que “doutrinava” crianças em idade escolar a aceitar
o homossexualismo.
“Por que nós promoveríamos programas anti-bullying ou aulas de
estudos sociais que ensinam as crianças sobre as contribuições
históricas dequeers famosos se não quiséssemos educar deliberadamente as crianças para aceitarem a sexualidade queer como normal?”
“Queremos que os educadores ensinem as futuras gerações de crianças a aceitar a sexualidade queer. De fato, nosso futuro depende disso. Se estamos recrutando crianças? Pode apostar que sim,” acrescentou.
“Eu certamente quero que milhares de crianças em idade escolar
aprendam que está tudo bem em ser gay, que se deveria permitir o
casamento legal entre pessoas do mesmo sexo e que qualquer um pode
beijar alguém do mesmo sexo sem se sentir uma aberração. Eu eu adoraria
que muitos desses jovens garotos crescessem e começassem a f**** outros
homens.”
Em setembro de 2014, a editora de Bergman ofereceu gratuitamente um
“livro para crianças trans-positivas” às bibliotecas do Conselho Escolar
do Distrito de Toronto. Ele disse que estava combatendo a “cultura do
medo” do membro do conselho administrativo das escolas públicas Sam
Sotiropoulos, que se posicionou contra o ativismo homossexual no
conselho escolar.
A lista de livros para crianças de Bergman e Wallace com o fim de “quebrar estereótipos de gênero” tem 54 títulos, dentre eles:
– Garotas serão garotos serão garotas
– Às vezes a colher foge com outra colher
– A princesa amazona
– Uma menina chamada Dan
– Tudo bem ser diferente
– 10.000 vestidos
– Meu garoto princesa
– Minha mamãe é um menino
– Quando Kathy é Keith
Bergman conclui seu artigo para o Huffington Post declarando que
“ficaria satisfeitíssimo” se conseguisse convencer crianças a
discordarem de seus pais no que diz respeito à homossexualidade.
“Quero que as crianças saibam [que não há nada de errado conosco e
que muitas vezes somos de fato excelentes] ainda que a interpretação que
seus pais ou a comunidade fazem de seus princípios religiosos
apresente-nos como terríveis. Eu ficaria feliz – satisfeitíssimo, diria
que até exultante – em fazer com que aquelas crianças discordassem de
suas famílias no que diz respeito às pessoas LGBT.”
“Se isso faz de mim um doutrinador, tudo bem. Para ser sincero, eu não me arrependo nem um pouco.”
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