segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Sacerdote brasileiro denuncia estratégia para legalizar o aborto no Brasil

Em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado, acontecida ontem, 6 de Agosto, discutiu-se sobre a SUG Nº 15, de 16 de dezembro de 2014, cujo tema é: “Regular a interrupção voluntária da gravidez, dentro das doze primeiras semanas de gestação, pelo sistema único de saúde”


Brasilia, (ZENIT.org)
Por  Fabiano Farias de Medeiros
 

"Não estou citando Catecismo, não estou citando Bíblia, estou citando documentos públicos e notórios”, afirmou ontem o Pe. Paulo Ricardo em audiência pública sobre o aborto no Senado Federal, em Brasília.

Tal audiência pública teve como objetivo tratar da discussão sobre a SUG Nº 15, de 16 de dezembro de 2014, cujo tema é: “Regular a interrupção voluntária da gravidez, dentro das doze primeiras semanas de gestação, pelo sistema único de saúde”.

Participaram da sessão representantes pró-aborto e pró-vida, dentre eles compuseram a mesa, conduzida pelo Deputado João Alberto Rodrigues Capiberibe, a Co-cordenadora do Observatório de Sexualidade de Política, Sonia Corrêa, a professora da UnB Débora Diniz, professora Tatiana Lionço, professora Márcia Tiburi, a ex-senadora Heloísa Helena, Padre Paulo Ricardo e David Kyle, diretor do filme "Blood Money".

O tema, que já vinha sendo abordado em outras sessões anteriores, chegou a sua terceira edição este ano e proporcionou um vigoroso debate sobre a questão do aborto. Foram feitas as intervenções dos defensores do aborto que elencaram diversos argumentos para justificar a prática.

Débora Diniz afirmou que “o aborto ilegal é que é o risco, não o uso de medicamentos nem o aborto realizado em situações seguras”, enquanto Sônia Correa defendeu o princípio de laicidade, defendendo que "não há democracia sem laicidade". A professora Débora Diniz, conhecida defensora do Aborto em Brasília, em sua fala, afirmou: "Não estamos falando de infanticídio! Estamos falando de embriões de até doze semanas" e ainda colocou que o aborto é uma necessidade de saúde no país, enquanto Márcia Tiburi enfatizou, defendendo as mulheres: "Os que são contra o aborto consideram a mulher como um ser inferior ao feto e a tratam como um mero hospedeiro do feto".

Contrapondo cada uma destas intervenções tivemos o diretor David Kyle afirmando que aqui no Brasil temos a oportunidade de debater esta questão, a oportunidade de levar a verdade sobre o assunto, pois nos Estados Unidos o aborto foi imposto e não debatido. Disse ele: “O principal direito humano é a vida. Se você retira este direito primário destes bebês e você desconsidera este direito, então todos os outros direitos não importam”. Ainda citou, através da referência ao filme Blood Money o aspecto monetário, o negócio que incide sobre o aborto, lembrando inclusive o recente caso da Planeed Parenthood.

Na mesma linha, Pe. Paulo Ricardo, em sua intervenção, apresentou dados públicos e concisos acerca da prática do aborto no país e alertou as próprias feministas e defensores do aborto sobre as manipulações que sofrem por parte da elite minoritária globalista e como repercute a influência das grandes fundações mundiais nas questões do nosso país. Em sua fala, registrou ainda toda a comprovação de sua exposição através dos documentos contidos em seu site, que fundamentam os fatos (Cfra). Abordou a temática da engenharia social que está sendo promovida e finalizou dizendo: "Não estou citando Catecismo, não estou citando Bíblia, estou citando documentos públicos e notórios, e não me venham com esse "nhe nhe nhem" de laicidade do Estado, por que isso é maracutaia".

Sob a aprovação e reprovação das frentes pró-vida e pró-aborto ali presentes a sessão ainda contou com algumas intervenções do Deputado Marco Feliciano, do Deputado Jean Willys, Deputado Flavinho e do Deputado Diego Garcia que rebateu uma crítica direcionada aos padres feita pela professora Débora Diniz, com a seguinte colocação: "Eu conheço esses religiosos de batina preta! E todos os que conheci são defensores da vida, estão pelo mundo salvando vidas e não tirando vidas!" 

Veja aqui vídeo do pronunciamento completo do Pe. Paulo Ricardo

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