Por Mathias von Gersdorff
Roma, 07-10- 2015 – Marx: A divisão é mera encenação.
Com esse titulo, a página internet “Katholisch.de”, da Conferência
Episcopal Alemã, resume as declarações do cardeal Marx à imprensa no
início do Sínodo da Família.
Segundo Katholisch.de, o cardeal Marx [foto] defende a opinião segundo a qual “os relatos a respeito de um campo conservador e um campo progressista seriam uma ‘encenação da mídia’”.
O cardeal Marx empurra assim a culpa pela atmosfera envenenada reinante entre os participantes do Sínodo praticamente para a “imprensa mentirosa”.
Diante disso, a única coisa a fazer é esfregar os olhos.
O cardeal Marx é uma das personalidades mais em evidência da assim chamada ala liberal do episcopado mundial. Desde o início do recente debate sobre matrimônio, família e moral sexual, ele defendeu com veemência e publicamente a posição liberal: admissão dos divorciados recasados à comunhão, nova avaliação das parcerias homossexuais etc.
A favor de um (des-)caminho na pastoral, com seu dito “não somos uma filial de Roma” o cardeal Marx anunciou uma via alemã própria, caso o Sínodo não chegue aos resultados que ele deseja.
Com tais posições o cardeal Marx produziu um espanto universal. E essa arrogância alemã suscitou resistências, especialmente na África e na Polônia.
O cardeal Marx é responsável em grande medida pelo surgimento de um endurecimento da parte do episcopado. É inacreditável que ele agora empurre a responsabilidade para uma “imprensa mentirosa”.
A atitude do Arcebispo de Munique é também irresponsável face aos fiéis: ele desperta há meses a impressão de que está apenas tateando, para impor em certo momento a sua vontade. Neste contexto, o que afirmam o Magistério e a Igreja Católica parece ser secundário.
As coisas não podem continuar assim na Alemanha: os fiéis precisam de pastores em quem possam depositar uma confiança ilimitada. Precisam de pastores que estejam inequivocamente a favor do Magistério católico e o defendam contra os inimigos da Igreja.
_______ Tradução do original alemão por Renato Vasconcelos.
O cardeal Marx empurra assim a culpa pela atmosfera envenenada reinante entre os participantes do Sínodo praticamente para a “imprensa mentirosa”.
Diante disso, a única coisa a fazer é esfregar os olhos.
O cardeal Marx é uma das personalidades mais em evidência da assim chamada ala liberal do episcopado mundial. Desde o início do recente debate sobre matrimônio, família e moral sexual, ele defendeu com veemência e publicamente a posição liberal: admissão dos divorciados recasados à comunhão, nova avaliação das parcerias homossexuais etc.
A favor de um (des-)caminho na pastoral, com seu dito “não somos uma filial de Roma” o cardeal Marx anunciou uma via alemã própria, caso o Sínodo não chegue aos resultados que ele deseja.
Com tais posições o cardeal Marx produziu um espanto universal. E essa arrogância alemã suscitou resistências, especialmente na África e na Polônia.
O cardeal Marx é responsável em grande medida pelo surgimento de um endurecimento da parte do episcopado. É inacreditável que ele agora empurre a responsabilidade para uma “imprensa mentirosa”.
A atitude do Arcebispo de Munique é também irresponsável face aos fiéis: ele desperta há meses a impressão de que está apenas tateando, para impor em certo momento a sua vontade. Neste contexto, o que afirmam o Magistério e a Igreja Católica parece ser secundário.
As coisas não podem continuar assim na Alemanha: os fiéis precisam de pastores em quem possam depositar uma confiança ilimitada. Precisam de pastores que estejam inequivocamente a favor do Magistério católico e o defendam contra os inimigos da Igreja.
_______ Tradução do original alemão por Renato Vasconcelos.
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