De Barcelona para a BBC Brasil, com informação bol
Por Liana Aguiar
Sacerdote católico há 17 anos, o polonês Krysztof Charamsa, de 43 anos, causou alvoroço dentro e fora do Vaticano após se declarar homossexual e apresentar seu companheiro, o catalão Eduard Planas, em Roma.
Para o anúncio, o padre escolheu uma data estratégica: dia 3, véspera do início do Sínodo de Bispos, reunião em que líderes da Igreja Católica discutem, até 24 de outubro, questões relacionadas à família.
Para o anúncio, o padre escolheu uma data estratégica: dia 3, véspera do início do Sínodo de Bispos, reunião em que líderes da Igreja Católica discutem, até 24 de outubro, questões relacionadas à família.
Em entrevista à BBC Brasil, ele defendeu o anúncio naquele momento por
acreditar que "um sínodo que quer falar da família não pode excluir
nenhum modelo familiar. Homossexuais, lésbicas e transexuais têm direito
ao amor e a construir famílias".
Charamsa também tornou público seu "Manifesto de liberação gay", no qual pede o fim da discriminação de pessoas homossexuais por parte da Igreja Católica.
Após o anúncio, o padre Charamsa foi afastado de seu trabalho como funcionário da Congregação para a Doutrina da Fé (o antigo Santo Ofício, cuja função é promover e tutelar a doutrina da fé e da moral em todo o mundo católico), em que também era secretário-adjunto da Comissão Internacional Teológica. Além disso, foi demitido das duas universidades católicas em que dava aulas, em Roma.
Apesar das consequências imediatas, afirma que sente aliviado. "Sou um padre gay e estou feliz em poder dizer isso abertamente", declara nesta entrevista, concedida em um hotel em Badalona, perto de Barcelona, na Espanha.
Charamsa também tornou público seu "Manifesto de liberação gay", no qual pede o fim da discriminação de pessoas homossexuais por parte da Igreja Católica.
Após o anúncio, o padre Charamsa foi afastado de seu trabalho como funcionário da Congregação para a Doutrina da Fé (o antigo Santo Ofício, cuja função é promover e tutelar a doutrina da fé e da moral em todo o mundo católico), em que também era secretário-adjunto da Comissão Internacional Teológica. Além disso, foi demitido das duas universidades católicas em que dava aulas, em Roma.
Apesar das consequências imediatas, afirma que sente aliviado. "Sou um padre gay e estou feliz em poder dizer isso abertamente", declara nesta entrevista, concedida em um hotel em Badalona, perto de Barcelona, na Espanha.
BBC Brasil - Após anunciar sua homossexualidade, o senhor tem recebido demonstrações de apoio e críticas. Como vê a repercussão da sua declaração?
Krysztof Charamsa - Por parte do Vaticano, a
consequência foi automática. Perdi meu trabalho na Congregação e nas
universidades pontifícias. Por outro lado, tenho recebido palavras de
conforto, apoio, gratidão e relatos de pessoas que se sentem
identificadas e liberadas com meu gesto. Admito que foi um gesto
dramático, quase de desespero diante de uma igreja que considero
homofóbica, cheia de medo e ódio. Eu vivi o pesadelo da homofobia da
minha igreja.
BBC Brasil - Por que o senhor diz que a igreja é homofóbica?
Charamsa - Porque ainda não é capaz de encarar a realidade, não deu o
passo dado pela medicina e leis de alguns Estados. Não há nada o que
curar na homossexualidade, não é delito ser homossexual. Não se pode
viver toda a vida no armário, numa quase esquizofrenia de não aceitação
de si mesmo. Você não pode imaginar o sentimento de culpa de um gay
crente! A mentalidade cristã fundiu em nós que ser homossexual é
pecaminoso e diabólico.
BBC Brasil - Qual é o desafio da Igreja Católica para atrair esse coletivo?
Charamsa - A igreja não faz nada para atrair essas pessoas! Eu
trabalhava na Congregação para a Doutrina da Fé, que preparou, de 1975
até hoje, quatro documentos sobre a homossexualidade. Todos se referem
aos homossexuais em termos negativos, não à luz da ciência moderna. Os
documentos dizem que todo desejo ou ato homossexual não é humano. Como
se pode falar assim de uma grande comunidade que sempre existiu em cada
época da história?
BBC Brasil - Quando o senhor decidiu que era o momento de dizer ao mundo que é gay?
Charamsa - Sair do armário é um processo difícil e longo, mas hoje vejo
o quanto foi necessário e salvífico para mim, me fez feliz, me fez
forte. Ao tomar essa decisão, pensei também nas pessoas que por anos
vivem em um armário de medo e de ódio.
BBC Brasil - Por que resolveu fazer esse anúncio justo às vésperas do início do Sínodo de Bispos?
Charamsa - Eu queria chamar a atenção da minha igreja que um sínodo que
quer falar da família não pode excluir nenhum modelo familiar.
Homossexuais, lésbicas e transexuais têm direito ao amor e a construir
famílias. Mas até agora o assunto foi marginalizado e estigmatizado.
BBC Brasil - O sr. acredita que a Igreja Católica admitirá o sacerdócio sem celibato?
Charamsa - Isso certamente acontecerá. Diferente da igreja latina, na
oriental um padre pode escolher ser celibatário ou casado. Celibato não é
uma verdade de fé, é uma disciplina, uma imposição. Vamos em direção a
um celibato opcional, muito mais saudável.
BBC Brasil - No Brasil, o Congresso discute o Estatuto da Família, que delimita o conceito de família para homem, mulher e filhos. Até que ponto a igreja influencia discussões desse tipo?
Charamsa - A igreja é
uma autoridade mundial e em países latino-americanos sua influência é
muito forte, mas pode ser fonte de profundo sofrimento. A igreja tem a
ideia falsa de que homossexuais não podem formar família. Acredita que
só buscam sexo. Isso é horrível. Não somos maníacos que buscam prazer
sexual, somos humanos que buscam amor.
BBC Brasil - Nos últimos anos, a Igreja Católica no Brasil tem perdido fiéis para outras igrejas. Qual o desafio diante desse êxodo?
Charamsa -
No Brasil, algumas comunidades evangélicas deram um passo importante
para entender os homossexuais. Na Europa, entre anglicanos e
evangélicos, já há um pensamento mais adequado sobre homossexualidade. A
ética sexual necessita de uma profunda revolução, adequada a uma nova
consciência de humanidade e sexualidade.
BBC Brasil - O senhor disse que lhe emocionaram as palavras do papa Francisco, voltando de uma viagem ao Brasil, quando afirmou: "Quem sou eu para julgar um gay?". Por que lhe marcou?
Charamsa - Estou muito
agradecido ao papa Francisco, ele é um verdadeiro homem de Deus. As
pessoas veem sua transparência, sua verdade, querem escutá-lo. O papa
Francisco disse essa frase, mas na igreja há uma instrução de 2005 que
julga todos os gays e contradiz suas palavras.
BBC Brasil - O senhor escreveu ao papa para explicar a declaração que faria. Acha que ele vai responder sua carta?
Charamsa - Não sei. Mas comuniquei ao papa Francisco meu estado de
ânimo, de alma, de coração. Pedi que a reunião de bispos que ele preside
possa discutir não somente a família heterossexual, mas todas as
famílias.
BBC Brasil - Acha que a igreja vai proibi-lo de exercer o sacerdócio?
Charamsa - Sim, é possível.
BBC Brasil - Que planos o senhor tem? Pensa ser ativista dos gays católicos?
Charamsa - Ainda não sei, mas penso servir os valores da minha vocação.
Sou um padre chamado por Deus como homossexual. Quem viveu tanto tempo
no armário precisa de uma palavra de aceitação, esperança,
reconhecimento de sua dignidade. Esta é a mensagem do cristianismo: o
que podemos dar a esse mundo senão o amor?
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jbpsverdade: Eu não consigo entender como podem achar normal algo desse tipo (homossexualismo), a Palavra de Deus é clara em condenar a ponto de dizer que é algo abominável para Deus, afirma ainda que na nova Jerusalém não irá entrar ninguém que pratique abominação.
Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação. (Lv 18, 22)
Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa. (Lv 20, 13), punidos de morte... morte eterna, condenação.
Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas unicamente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Ap 21, 27), nela... na nova Jerusalém.
Será que o povo está esquecendo da Palavra de Deus e dando ouvidos ao que o mundo está difundindo como verdade? Não dá para entender, alias, vejo nisto tudo a cilada do maligno que é o mentiroso desde o princípio. Note que o padre declarou que é homossexual na véspera do inicio do Sínodo da Família pra semear dúvidas e discórdias na Igreja, mas uma coisa é certa e eu creio... E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mt 16, 18), essa porta do inferno (homossexualismo) não vencerá nunca a Igreja de Cristo, e o Papa Francisco que é Pedro hoje, não sucumbirá!
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jbpsverdade: Eu não consigo entender como podem achar normal algo desse tipo (homossexualismo), a Palavra de Deus é clara em condenar a ponto de dizer que é algo abominável para Deus, afirma ainda que na nova Jerusalém não irá entrar ninguém que pratique abominação.
Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação. (Lv 18, 22)
Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa. (Lv 20, 13), punidos de morte... morte eterna, condenação.
Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas unicamente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Ap 21, 27), nela... na nova Jerusalém.
Será que o povo está esquecendo da Palavra de Deus e dando ouvidos ao que o mundo está difundindo como verdade? Não dá para entender, alias, vejo nisto tudo a cilada do maligno que é o mentiroso desde o princípio. Note que o padre declarou que é homossexual na véspera do inicio do Sínodo da Família pra semear dúvidas e discórdias na Igreja, mas uma coisa é certa e eu creio... E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mt 16, 18), essa porta do inferno (homossexualismo) não vencerá nunca a Igreja de Cristo, e o Papa Francisco que é Pedro hoje, não sucumbirá!
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