Por Mathias von Gersdorff
Roma, 09-10-2015 – O
cardeal Walter Kasper [no centro da foto] chegou ao extremo de empregar
fartos argumentos não teológicos para impor suas teorias sobre
matrimônio e família. E agora insulta os seus adversários, qualificando-os de “fundamentalistas”.
Numa entrevista ao diário italiano “Corriere della Sera”, o cardeal afirma que muitas pessoas tiram passagens isoladas da Bíblia para justificar suas posições. O cardeal Kasper não leva obviamente a sério seus críticos: 17 Cardeais já deixaram claro, em longas explanações, como as teses do cardeal Kasper a respeito da comunhão para os divorciados recasados estão erradas e contradizem a doutrina católica. Diversos arcebispos e bispos, bem como destacados teólogos, também exprimiram suas opiniões a respeito em longos e detalhados trabalhos. Ademais, o cardeal Kasper recebeu repetidas vezes cartas da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé a respeito desse tema!
A essas contestações o cardeal alemão até agora não respondeu.
Objeções contras as suas teses, as quais ele considera geniais, são-lhe totalmente indiferentes. Com isso o cardeal Kasper mostra uma desconcertante obstinação.
Agora ele recorre ao “tacape fundamentalista” e afirma de modo injusto que seus adversários seriam suspeitos de fundamentalismo.
O Cardeal Kasper sabe muito bem que a palavra “fundamentalismo” está carregada de sentido negativo e é geralmente empregada quando se quer desacreditar alguém publicamente.
Por isso nenhum debatedor sério emprega esse conceito de modo leviano.
Ademais, o Papa Francisco havia pedido aos participantes do Sínodo que se tratassem fraternalmente.
Mas o cardeal Kasper, que fala continuamente de misericórdia e até escreveu um livro a respeito, está claramente interessado apenas em fazer prevalecer a sua vontade.
O “Corriere della Sera” qualifica o cardeal Kasper de um “ponto de orientação dos católicos reformistas”.
Em certo sentido o diário italiano tem razão: de fato o catolicismo de esquerda não tem argumentos, pois no fundo ele deseja a desconstrução do Magistério católico.
Os católicos de esquerda querem, pois, abolir o Magistério católico. Mas como necessitam de seguidores para a consecução de seus fins, formulam teses (no fundo meros sofismas) que caem bem nos ouvidos dos que não frequentam a Igreja. É apenas entre estes últimos, bem como entre os ingênuos ou entre os católicos reformistas, que eles encontram ressonância. Contudo, quando sua estratégia de argumentação falha, recorrem então aos argumentos brutos, como o mencionado tacape fundamentalista.
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Numa entrevista ao diário italiano “Corriere della Sera”, o cardeal afirma que muitas pessoas tiram passagens isoladas da Bíblia para justificar suas posições. O cardeal Kasper não leva obviamente a sério seus críticos: 17 Cardeais já deixaram claro, em longas explanações, como as teses do cardeal Kasper a respeito da comunhão para os divorciados recasados estão erradas e contradizem a doutrina católica. Diversos arcebispos e bispos, bem como destacados teólogos, também exprimiram suas opiniões a respeito em longos e detalhados trabalhos. Ademais, o cardeal Kasper recebeu repetidas vezes cartas da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé a respeito desse tema!
A essas contestações o cardeal alemão até agora não respondeu.
Objeções contras as suas teses, as quais ele considera geniais, são-lhe totalmente indiferentes. Com isso o cardeal Kasper mostra uma desconcertante obstinação.
Agora ele recorre ao “tacape fundamentalista” e afirma de modo injusto que seus adversários seriam suspeitos de fundamentalismo.
O Cardeal Kasper sabe muito bem que a palavra “fundamentalismo” está carregada de sentido negativo e é geralmente empregada quando se quer desacreditar alguém publicamente.
Por isso nenhum debatedor sério emprega esse conceito de modo leviano.
Ademais, o Papa Francisco havia pedido aos participantes do Sínodo que se tratassem fraternalmente.
Mas o cardeal Kasper, que fala continuamente de misericórdia e até escreveu um livro a respeito, está claramente interessado apenas em fazer prevalecer a sua vontade.
O “Corriere della Sera” qualifica o cardeal Kasper de um “ponto de orientação dos católicos reformistas”.
Em certo sentido o diário italiano tem razão: de fato o catolicismo de esquerda não tem argumentos, pois no fundo ele deseja a desconstrução do Magistério católico.
Os católicos de esquerda querem, pois, abolir o Magistério católico. Mas como necessitam de seguidores para a consecução de seus fins, formulam teses (no fundo meros sofismas) que caem bem nos ouvidos dos que não frequentam a Igreja. É apenas entre estes últimos, bem como entre os ingênuos ou entre os católicos reformistas, que eles encontram ressonância. Contudo, quando sua estratégia de argumentação falha, recorrem então aos argumentos brutos, como o mencionado tacape fundamentalista.
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Tradução do original alemão por Renato Vasconcelos
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