segunda-feira, 13 de novembro de 2017

ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS

[afeexplicada]


Texto escrito pelo Pe. José Carlos Fonsatti; acréscimos do Pe. Lourenço Mika.

NORMAS GERAIS

A celebração da Missa é o memorial da morte e ressurreição de Jesus. Não é apenas uma recordação do que aconteceu há tantos anos atrás. Não é um teatro e nem uma representação. Mas em cada celebração da eucaristia, atualiza-se nos nossos altares aquele único e supremo sacrifício de Cristo na cruz. Por isso, a Eucaristia deve ser celebrada com muito respeito e devoção.
Devemos evitar dois exageros na celebração:
– o legalismo, que é o apego às normas, um rigorismo fechado não dando lugar a uma criatividade sadia prevista pelas normas litúrgicas;
– o liberacionismo, que desconhece ou passa por cima das normas litúrgicas, desrespeita o essencial da celebração, confunde criatividade com novidade, invencionices e caprichos pessoais.
Quem atua na celebração deve ter uma postura de fé e dignidade. Evite-se qualquer exibição, autopromoção. Tudo deve ser feito para a Glória de Deus e ajudar os fiéis na oração. Deus merece ser louvado com arte e bom gosto. E o povo tem direito a uma celebração bonita e digna.
Os participantes da equipe de celebração devem ter um especial cuidado com a roupa: vestidos muito curtos ou decotados, bermudas, camisas de clubes de futebol, camisetas com estampas de bandas de rock, chinelos etc… Os MECEs tenham sempre seus jalecos ou opas bem limpos.
Na celebração da Eucaristia há várias atribuições e funções. Cada um deve fazer o que lhe compete, cumprir a sua obrigação sem invadir o que é de competência de outro.
A equipe de celebração deve informar o padre que presidirá a missa, sobre o que será feito: cantos, procissões, ação de graças… Tudo deve ser feito em sintonia, união e comunhão. Isto pode ser feito mediante a Ficha Litúrgica, a ser preenchida com antecedência e entregue para o padre antes do início da celebração (modelo no final deste arquivo).

1 – O AMBIENTE

1.1 – A Sacristia

A palavra “sacristia” quer dizer “lugar sagrado”. Assim, não deve ser um depósito de papéis, vasos, objetos, material de limpeza. Deve ter uma mesa onde o padre possa colocar seus pertences e preparar-se para celebrar dignamente. Na sacristia cria-se o clima de concentração para a celebração. Não deve ser lugar de “corre-corre”, barulho, falatório, risadas…
Durante a celebração da missa ou do culto, as pessoas não devem ficar na sacristia, conversando, rindo… O sacristão/ã ou pessoa responsável pela igreja/capela deve ser informado sobre o que vai acontecer na celebração para preparar com antecedência o que for necessário: flores, velas, vestes, imagens, sobretudo o material para o batismo, quando houver.
Os coroinhas devem se vestir com antecedência e se postar na Procissão de Entrada. Em certas localidades, os coroinhas ficam esperando o padre na porta da igreja e correm para a sacristia para se vestir quando vêem o padre chegar, já em cima da hora.

1.2 – A igreja (igreja paroquial/capela)

A igreja, sede da paróquia ou capela, é um lugar sagrado, onde se reúne a verdadeira Igreja, Corpo Místico de Cristo. Deve estar sempre bem limpa e preparada para a celebração. Os responsáveis pela celebração devem evitar conversar em voz alta ou ficar andando de um lado para o outro, antes e depois da missa. Tudo deve ser preparado com antecedência.

1.3 – O Presbitério

O presbitério é o lugar onde está o altar da celebração. Durante a celebração, apenas o celebrante, os coroinhas e os ministros devem ocupar o presbitério. É importante que cada um ocupe seu lugar, que haja cadeiras suficientes para todos. Ninguém deve ficar de costas para o altar. Quando houver batismo, pais e padrinhos podem ocupar os primeiros bancos para acompanhar a celebração.

a) O ALTAR

É o centro de toda celebração. É a Mesa da Eucaristia. Deve ficar vários degraus acima do povo, de acordo com o tamanho do ambiente, para que todos os fiéis possam enxergar o padre. Velas e flores devem ficar fora do altar; no altar, unicamente, Missal Romano (no início), e depois, corporal-cálice-patena-cibório-sangüíneo. O altar representa Jesus Cristo. Por isso, é importante que esteja sempre bem arrumado, com toalhas limpas e bem passadas. As toalhas podem ser da cor litúrgica ou branca. Também não devemos guardas coisas debaixo do altar. O altar não é prateleira de flores e outros objetos, nem estante para se fixar cartazes. As flores e enfeites devem ser colocados de modo que não escondam o altar. Nunca sobre ele. É preferível não usar flores do que usar flores artificiais ou flores murchas. No Advento e na Quaresma convém evitar o uso de flores. Nem mesmo as imagens devem ser colocadas sobre o altar. Para isso, se prepara uma mesa ou estante no lugar mais apropriado.

b) A CRUZ

Que seja de preferência uma cruz grande, usada na procissão de entrada. Será colocada à esquerda do altar. A Cruz Processional deve ter uma haste bem grande.

c) O CÍRIO PASCAL

É o sinal do Cristo Ressuscitado. Lembra aos cristãos que cada domingo é a celebração da páscoa. O Círio deve ser novo a cada ano e abençoado pelo ministro competente por ocasião da Festa da Páscoa; portanto, não deve ser reutilizado nos anos seguintes. Providenciar os algarismos do ano em curso. O Círio Pascal deve ser colocado à direita do altar. É acesso em todas as celebrações (missas, cultos e batizados). Pode e deve ser enfeitado, sobretudo no tempo pascal. No Tempo Pascal, obrigatoriamente, deve ficar ao lado do altar; no Tempo Comum, pode ficar ao lado da Pia Batismal.

d) O AMBÃO

O ambão ou Mesa da Palavra é colocado à direita do altar e separado dele. Deve ser do mesmo material e da cor do altar. Ali devem ser proclamados as leituras e o evangelho. A Mesa da Palavra não deve ser usada pelos comentaristas, cantores ou para dar os avisos. Pode ser coberta por uma toalha ou faixa de tecido, desde que da mesma cor da toalha do altar. O ambão pode ter a Bíblia Sagrada, aberta e voltada para o povo; e, obrigatoriamente, o Lecionário Dominical (ou Semanal), voltado para quem proclama a Liturgia da Palavra. No ambão, não se use o folheto litúrgico. A homilia e as Preces da Comunidade podem ser feitas da Mesa da Palavra.
Em todas as comunidades, é necessário possuir o Missal Romano e o Lecionário (Dominical, Semanal e Santoral).

e) A SEDE

A Sede, também chamada de “cadeira do padre” deve ser colocada num lugar onde o celebrante possa ver a Mesa da Palavra e a Mesa da Eucaristia (altar). O padre preside a celebração, tanto a Liturgia da Palavra como a Liturgia Eucarística. A sede não deve ser ocupada pelos MECEs.

2 – AS FUNÇÕES

2.1- A Equipe de Acolhida

A equipe de acolhida, onde houver, deve chegar antes ao local da celebração para acolher as pessoas que chegam. A acolhida deve ser feita com alegria, simpatia e simplicidade. Tudo com muita naturalidade. As desavenças pessoais não devem dificultar um sorriso e um aperto de mão à porta da igreja. O membro da equipe de acolhida podem entregar os folhetos para a celebração ou deixar essa função com as crianças ou para os coroinhas. Cabe à equipe de celebração acompanhar os idosos até o banco; providenciar um lugar para as mães com crianças de colo ou para as grávidas. É também dever da equipe de acolhida fazer com que as pessoas entrem na igreja e não fiquem paradas na porta. Sempre que necessário, a equipe de celebração poderá organizar as procissões, principalmente a das ofertas. No final da celebração a equipe estará na porta da igreja agradecendo a presença das pessoas e convidando para a próxima celebração.

2.2 – Os coroinhas

É muito louvável que haja coroinhas. Mas eles devem ser instruídos. Por exemplo, explicar-lhes que devem levar ao altar primeiramente o cálice, os cibórios com hóstias a serem consagradas e depois o vinho e a água. O trabalho principal deles é servir o altar. Cabe a eles trazer ao altar as ofertas do pão e do vinho, quando não houver procissão das ofertas. Também cabe a eles segurar as velas ao lado do padre na hora da leitura do Evangelho. E também trazer ao altar as ofertas dos fiéis.

2.3 – O comentarista

O comentarista deve ser o animador da celebração. Não é um pregador, nem um professor, muito menos locutor de rádio. Não é papel dele fazer sermões, dar “broncas”, chamar atenção das pessoas. Muito menos, é um militar que dá ordens. Portanto nunca deve dizer: “de pé”, “sentados”… como dando ordens. Mas faça um convite educado: “podemos ficar sentados”, “fiquemos em pé”. Não é tarefa do comentarista ler as intenções de missas, anunciar cantos ou rezar o Salmo Responsorial. A tarefa principal dele é ajudar a comunidade a celebrar dignamente. Por isso, deve estar bem preparado, e não ser um simples leitor do folheto. Deve estar vestido com sobriedade. Cabe ao comentarista dar as boas-vindas aos presentes, mas com naturalidade e não insistindo para que o povo responda, assim: “Não ouvi! Bom Dia a todos!” Fazer o comentário inicial e convidar o povo para o inicio da celebração; fazer o comentário antes das leituras e no ofertório se houver a procissão das ofertas. Os avisos podem ser feitos pelo comentarista, mas, preferencialmente, é uma atribuição do coordenador da comunidade.

2.4 – Os MECEs

Os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, como o nome diz, devem auxiliar o padre na distribuição da comunhão aos fiéis durante a celebração. Não devem ocupar o lugar dos coroinhas. Depois do Pai-nosso, já devem buscar os cibórios do sacrário e deixá-los no altar.

2.5 – Os Cantores

O canto na liturgia é sempre uma oração. É preciso cantar com o coração e não dar um show ou fazer espetáculo. Deve-se cantar o canto certo na hora certa. O canto acompanha a ação litúrgica. Por isso deve estar integrado ao momento da celebração. Assim: o canto de entrada termina quando o presidente chega no altar; o canto de ofertório só tem sentido enquanto o padre apresenta as ofertas e o canto de comunhão durante a comunhão dos fiéis. Não se deve cantar todas as estrofes dos cantos, mas apenas as necessárias para acompanhar os ritos.
Os cantos devem ser escolhidos com critérios, apropriados para cada momento da celebração. Sobretudo nas partes fixas da missa: Ato Penitencial, Glória, Santo, Cordeiro de Deus. Esses cantos devem ser cantados inteiros.
Não é porque na letra do canto tem a palavra Santo ou Glória que seja adequado para aquele momento. Por exemplo: na hora do Santo, cantar o canto “O Senhor é Santo, Ele esta aqui…”; ou na hora do Glória, o canto “Na beleza do que vemos Deus nos fala ao coração…”; ou “João viu o número dos redimidos…”. Há muitos cânticos, que, embora contendo uma mensagem linda, não são litúrgicos.
É louvável cantar os refrões da Oração Eucarística e, sobretudo, o Amém da doxologia final. Mas, é preciso que os cantores estejam atentos para não deixar silêncios na oração.
O presidente da celebração deve ser avisado antes da missa sobre as partes fixas que serão cantadas: Ato Penitencial, Glória, Santo, Refrões da Oração Eucarística, Amém da doxologia, Cordeiro; tudo isso deve constar na Ficha Litúrgica.
Quanto ao “Cordeiro de Deus…”, quando não for cantado, deve ser iniciado por um cantor; ou, o comentarista, ou um ministro… Não cabe ao padre iniciá-lo.
O canto não é patrimônio de alguns. Toda a assembléia deve cantar e não “assistir um grupo cantar”. A função do grupo de cantos é ajudar o povo a cantar. Ninguém deve cantar no lugar do povo. É preciso também evitar cantos exclusivos de um ou outro movimento de espiritualidade. Por exemplo: cantar somente cantos da Renovação Carismática só porque eles são os responsáveis pela celebração. A Missa não é exclusividade dos movimentos eclesiais.
É preciso estar atento para uma certa “inflação de cantos”, sobretudo no início da missa. Canta-se o canto de entrada, o Sinal da Cruz, o ato penitencial e o Glória.
Os ensaios de canto não devem ocupar todo o tempo até em cima da hora da missa. E nos ensaios é preciso evitar repreensões, broncas, exibicionismos…
Os instrumentos musicais devem ser afinados antes e não quando a igreja já está repleta de gente.
O mesmo se faça com o ajuste dos microfones.
O som dos instrumentos musicais não deve abafar a voz da assembléia, mas apenas sustentar o canto.
Alguém do grupo deve anunciar os cantos com clareza: “Cantemos o canto número…”. Ao anunciar o canto é bom esperar o povo levantar-se ou sentar-se, porque o barulho impede que se ouça o que é dito. Ao anunciar o canto de entrada nunca dizer: “Fiquemos em pé para receber o celebrante com o canto…”. O canto de entrada não é para receber o padre, e sim para iniciar a celebração.

2.6 – Os leitores

Quando na Igreja se lêem as Escrituras, é Deus que fala. O leitor empresta a sua voz a Deus. Conclui-se daí que os leitores devem preparar bem a leitura, isto é, a Proclamação. O leitor deve proclamar a Palavra de Deus e não apenas ler. As palavras devem nascer do coração e não apenas dos lábios. Por isso, é preciso escolher pessoas que lêem bem. Os leitores usem trajes adequados para a celebração.
As leituras sejam feitas do Lecionário ou da Bíblia e não do folheto. O lugar adequado para as leituras é a Mesa da Palavra ou Ambão.
O leitor não se faça esperar. Coloque-se à Mesa da Palavra para iniciar a leitura sem demora, não deixando um ‘vazio’ na celebração. Não deve dizer: Primeira Leitura; Segunda Leitura; muito menos ler a citação bíblica. Mas iniciar diretamente a Leitura citando o Livro bíblico de onde foi tirado o texto: Leitura da Profecia de…; Leitura da Carta de São Paulo aos…
A procissão solene da Palavra não precisa ser feita em todas as missas. O Lecionário deve ser levado na procissão de entrada por um dos leitores.
Quando houver uma entrada solene da Palavra, que seja bonita e não demorada; as pessoas devem caminhar com naturalidade e não com passos de câmara-lenta. A Bíblia ou Lecionário usado na procissão deve ser usado para as leituras. Não tem sentido trazer um livro e ler a Palavra de Deus de outro. Não se leva a Bíblia no ofertório, porque a liturgia da Palavra termina com a Oração dos fiéis.

2.7 – O Salmista

O Salmo responsorial faz parte da Liturgia da Palavra e não pode ser substituído por outro canto. Cantado ou rezado, o Salmo Responsorial é a resposta à Leitura proclamada. De preferência deve ser cantado ou rezado na Mesa da Palavra.
O salmista canta ou lê o refrão e a assembléia repete. Depois de cada estrofe se repete o refrão apenas uma vez. O mesmo vale para o final do salmo. Onde não há folheto litúrgico, o refrão pode ser projetado com datashow, com retroprojetor, ou, simplesmente, escrito num cartaz. No final de cada estrofe, o salmista pode levantar a cabeça para que a assembléia saiba que é sua vez de repetir o refrão. Evite-se repetir após as estrofes a ordem: “todos”. O salmista não se faça esperar, criando um ‘vazio na celebração’. Esteja posicionado perto da Mesa da Palavra para iniciar o Salmo logo após a primeira leitura.

3 – A CELEBRAÇÃO

3.1 – As intenções da missa

Devem ser lidas antes do inicio da celebração e não durante. Se forem muitas as intenções, que sejam lidas alguns minutos antes do início da celebração. Não se deve retardar o inicio da missa porque alguém que chegou em cima da hora quer fazer sua intenção. É aconselhável orientar que os que desejarem fazer suas intenções cheguem antes, pois, normalmente, são sempre as mesmas pessoas. É bom separar as intenções: pelos falecidos, pedidos, agradecimentos… Evite-se as repetições dos sobrenomes e, sobretudo, a fórmula: “pela alma de…”. É mais bonito dizer: “Nesta missa rezaremos pelo descanso eterno de nossos irmãos….”; ou, “Hoje rezamos por nossos irmãos/as falecidos….” “Pedimos ao Senhor por….”; “Agradecemos as graças recebidas….”

3.2 – Comentário inicial

O comentarista, antes de tudo, saúda as pessoas com naturalidade e simpatia. O comentário não deve ser uma simples leitura do folheto. Alguns lêem tudo: “Deus Conosco”. “Vigésimo Domingo do Tempo Comum”… “Deus Conosco” é o nome do folheto e não faz parte do comentário inicial. É mais bonito dizer: “Hoje celebramos o Vigésimo Domingo do Tempo Comum”.
Quando é o folheto litúrgico (O Domingo, Deus Conosco…) é distribuído para a comunidade, a equipe de celebração deve ler os comentários e preces constantes no folheto; não adianta criar outros comentários e preces porque aí o povo não acompanha nem o folheto e nem a redação inovadora.

3.3 – Procissão de entrada

A ordem da procissão de entrada é a seguinte: A Cruz Processional, o Círio Pascal (sobretudo no tempo pascal), os leitores, MECEs, coroinhas e o celebrante. Nas missas ou cultos com batizados, os pais podem entrar com as crianças logo depois da cruz. O sentido da procissão de entrada é lembrar que somos um povo peregrino em direção da casa do Pai. Significa também o desejo sincero de buscar e encontrar Deus.
É importante avisar o presidente se haverá ou não a Procissão de Entrada. Não tem sentido o padre se paramentar na sacristia e depois atravessar toda a igreja para iniciar a procissão de entrada. Isso tira o sentido da ação litúrgica.
Na Procissão de Entrada, devemos andar com passos normais e com boa postura. Não se deve correr nem caminhar devagar demais. A equipe de celebração deve entrar duas a duas e não uma na frente da outra.
Durante a procissão de entrada, a Cruz ou o Lecionário/Bíblia deve ser levantado acima da cabeça, e não estar à altura do umbigo.
A entrada da imagem de Nossa Senhora ou do Santo Padroeiro, pode ser feita antes da procissão de entrada ou na mesma. Nesse caso, a imagem vai depois da cruz.
Chegando ao altar, não é preciso virar-se para o povo com a cruz, Bíblia e velas e esperar terminar o canto de entrada. Isso acontece, sobretudo com os coroinhas. Ao chegar ao altar cada objeto deve ser colocado imediatamente no seu lugar.
É importante que cada um saiba o lugar a ocupar no presbitério. Ao chegar em frente o altar, fazer genuflexão onde houver o Santíssimo e uma inclinação onde não houver.
A procissão começa com o canto de entrada.

3.4 – A Liturgia da Palavra

(confira o que foi dito sobre os leitores)

3.5 – Apresentação das ofertas

Esse momento da liturgia chama-se APRESENTAÇÃO DAS OFERTAS e não “ofertório”. A igreja oferece a Deus o Corpo e Sangue de Jesus. Por isso, o verdadeiro ofertório acontece logo depois da consagração. Esse é o momento de apresentar os dons, sobretudo do pão e do vinho que serão transformados no Corpo e Sangue de Jesus. Por isso, é importante apresentar o pão e o vinho que serão consagrados. Os outros objetos trazidos ao altar deveriam ser doados aos pobres, ou repartidos após a celebração. Não tem sentido apresentar a Deus alguma coisa e depois da missa ir buscar e levar para casa.
Quando houver procissão das ofertas, o comentarista deve explicar o sentido daquilo que é trazido ao altar. Os objetos apresentados devem ser colocados no lugar apropriado, à parte. Nunca sobre o altar. Apenas o pão e o vinho usados na celebração devem ser colocados sobre o altar. Se os objetos forem colocados diante do altar, é preciso tomar cuidado para não esconder o altar.
As ofertas devem ser trazidas numa atitude de apresentação: à altura do peito, ou do rosto. Não é preciso ficar parado diante do altar mostrando-as à assembléia.

3.6 – Ação de Graças

Se a houver Ação de Graças (canto ou oração), deve ser feita logo depois da comunhão. A Ação de Graças deve concordar com o sentido da celebração. Ao contrário, as homenagens são feitas após a oração de conclusão da comunhão.

3.7 – Avisos

Cabe ao coordenador da comunidade dar os avisos, ou designar alguém para isso. Os avisos devem ser feitos depois da oração que conclui a comunhão.

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