quinta-feira, 13 de junho de 2019

Que tal uma resolução de Tempo Comum este ano?

[aleteia]
Por Meg Hunter-Kilmer

O Tempo Comum não precisa ser um período de férias do crescimento espiritual



Passaram o Pentecostes, a Páscoa, as longas semanas da Quaresma. Agora entramos nos seis meses do Tempo Comum, até que o Advento chegue mais uma vez. Mas o Tempo Comum não é um mero intervalo entre as temporadas principais da Páscoa e do Natal. É uma época de trabalho profundo da alma, de cura e crescimento simbolizado pela cor verde usada pelo clero semana após semana.
Durante muito tempo, esse período de domingos e mais domingos em que embarcamos não se chamou Tempo Comum; em vez disso, era assinalado como Pentecostes: primeiro domingo depois do Pentecostes, segundo domingo depois do Pentecostes, etc. Cada semana, os fiéis eram lembrados de que esses dias comuns, sem semanas intermináveis ​​de banquetes ou jejuns, eram o dia-a-dia da Igreja.
É bonito pensar que os domingos depois da Epifania e do Pentecostes são hoje chamados de ordinários, no sentido de que nós, fiéis, vivemos nossa vida comum em continuidade com o mistério da Epifania e de Pentecostes.
Agora, num momento em que os apóstolos são enviados do Cenáculo para fazer discípulos entre todas as nações, nós também ouvimos esse chamado.
É o Tempo Comum, em que somos convidados, como os Apóstolos, a fazer o trabalho comum de viver no Espírito, de deixar o Espírito falar através de nós, para que inúmeras almas conheçam o Senhor. Nós que passamos a Páscoa (ou toda a nossa vida) no Cenáculo, com medo de ser obrigados a falar o nome de Jesus e suportar as consequências, agora devemos nos mover.
Em um mundo que considera os frágeis, os pobres e os vulneráveis como descartáveis, em um mundo onde a solidão e o desespero tantas vezes reinam, é onde devemos pronunciar o nome de Jesus. Mas como?
Bem, fazendo um plano. Aprendendo como dar testemunho. Mas, acima de tudo, colocando o coração diante do Espírito em oração e pedindo a Ele que nos conduza. Ao pedir ao Senhor que lhe mostre as pessoas que Ele colocou em sua vida para ouvir o testemunho do Seu amor. Pedindo as palavras certas e o silêncio certo e o coração certo para falar do amor com tanta força que ressoe nas almas.
Estamos vivendo o tempo do Espírito Santo. Nos próximos seis meses, temos duas opções: seguir de cabeça baixa até que o Advento apareça para nos lembrar de que deveríamos estar em crescimento, ou convidar o Espírito Santo para nos guiar e transformar, assim como fez com os apóstolos.
Estamos acostumados às resoluções da Quaresma. Que tal uma resolução de Tempo Comum este ano? Que tal reservar cinco minutos por dia ou meia hora por semana para pedir ao Espírito Santo que nos mostre quem Ele está nos enviando e como ele quer que nós testemunhemos?
O Tempo Comum não precisa ser um período de férias do crescimento espiritual. Esses meses comuns são o tempo em que Deus está plantando, cuidando e regando. E Ele nos pede para fazer o mesmo. Vamos pedir a Ele que nos guie.

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