14 Nov 2011
Chuck Norris
Embora
os grandes meios de comunicação dos EUA estejam dando cobertura para as
campanhas presidenciais ou para as condições econômicas, o governo está
debaixo dos panos e debaixo da pele dos outros — literalmente — fazendo
algo que pode ser prejudicial para a saúde de seus filhos e para a
nossa saúde. A notícia sobre o acobertamento que o governo federal vem
fazendo no caso das vacinas acabou de vazar, mas poucas, se é que
existe alguma, agências noticiosas transmitiram a informação.
De
acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CCPDs, mais
conhecido pela siga em inglês CDC), uma em cada 110 crianças tem
desordens de espectro de autismo (DEAs). O que é impressionante é que
essas desordens começaram a explodir pouco mais que duas décadas atrás.
(As DEAs são um conjunto de deficiências no desenvolvimento que podem
provocar desafios de comunicação e comportamento e também desafios
sociais) A Associação Nacional de Autismo chama o aumento de 644 por
cento de DEAs entre crianças dos EUA desde o começo da década de 1990
“uma trágica epidemia de autismo”.
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Chuck Norris: governo federal está ocultando o perigo das vacinas |
Entretanto,
de acordo com o site dos CCPDs, “até este momento, os estudos continuam
a mostrar que as vacinas não estão associadas às DEAs” (ênfase nas
conclusões dos “CCPDs”). Os CCPDs acrescentaram: “A mais recente e
rigorosa pesquisa científica não apoia o argumento de que as vacinas
que contêm timerosal são prejudiciais… Será que o timerosal nas vacinas
é seguro? Sim”.
Mas numa reportagem da semana passada, numa nota distribuída à imprensa a PRNewswire
disse que a Coalizão em prol de Drogas Livres de Mercúrio, [conhecida
pela sigla em inglês] CoMeD, desmascarou que o governo federal vem
ocultando a ligação entre os CCPDs e os pesquisadores de vacinas.
Apesar do fato de que os CCPDs possuíam uma comunicação de 2002 que
revelava uma relação causal entre a remoção do timerosal das vacinas e
o declínio no índice de autismo, os CCPDs publicaram em 2003 um artigo
muito importante na revista Pediatrics que ignorava os
dados da Dinamarca e enganava a classe médica e o público ao insinuar
que o timerosal nas vacinas não aumenta o risco de autismo.
Quase que inimaginavelmente, o artigo da Pediatrics
realmente deu o sentido de que os índices de autismo aumentaram depois
que o timerosal foi removido. Para piorar ainda mais, a reportagem da PRNewswire
comentou: “Certo coautor, da Universidade de Aarhus na Dinamarca,
estava ciente da omissão e alertou as autoridades dos CCPDs num email
de 2002, declarando: ‘Em anexo, lhes envio o manuscrito resumido e
integral sobre timerosal e autismo na Dinamarca… Preciso lhes dizer que
as estatísticas não incluem os dados mais recentes de 2001… mas a
incidência e prevalência estão ainda diminuindo em 2001’”.
As
medidas deliberadas de evitar e falsificar dados médicos científicos
para apoiar a tendenciosidade dos CCPDs já são suficientemente
horripilantes, mas o fato de que tais informações são manipuladas para
exercer a medicina nas crianças da nossa nação é uma monstruosa
negligência médica e até mesmo maldade premeditada. Concordo de todo
coração com Lisa Sykes, presidente da CoMeD, que resumiu o
acobertamento dos CCPDs: “Esse tipo de conduta ilegal não deveria ser
tolerado por aqueles a quem confiamos a saúde e bem-estar de nossos
filhos”.
A
Aliança de Saúde Natural (ASN) comentou que essa não é a primeira
conduta sombria a ser desmascarada nos CCPDs. A ASN explicou: “Este não
é o primeiro escândalo a atingir os CCPDs em anos recentes. No começo
deste ano, o Dr. Poul Thorsen, um dos coautores do artigo na revista Pediatrics
e cientista com cargo nos CCPDs de 2000 a 2002, foi indiciado em
Atlanta por fraude e lavagem de dinheiro com relação a uma verba de 11
milhões de dólares que ele havia recebido dos CCPDs. E na semana
passada, a Dra. Kimberly Quinlan Lindsey, que ocupava um dos cargos
mais elevados dos CCPDs, foi presa e indiciada com duas acusações de
abuso sexual de crianças e uma acusação de sexo com animais”.
E
exatamente quando estávamos achando que a questão das vacinas não
poderia ficar pior, na semana passada uma reportagem do jornal San Francisco Chronicle
disse que o Conselho Nacional de Ciência de Biodefesa, o qual assessora
o governo federal em questões de bioterrorismo, votou por 12 votos
contra 1 para recomendar que o Ministério da Saúde dos EUA (Health and
Human Services Department) apoie e patrocine um estudo para testar a
vacina do antraz em crianças! (Será que esses conselhos consultivos
acham que as 36 vacinas que o governo federal recomenda para crianças
de dois anos já não são mais suficientes para quererem lhes acrescentar
ainda o antraz?)
Voltando
ao assunto do autismo, a correlação mais recente entre vacinas e
autismo contrariará frontalmente (ou pelo menos provocará alguma
confusão) por causa de um relatório de agosto de 2011 do Instituto de
Medicina, o bastião americano de respeitáveis conselhos de saúde, que
simplesmente absolveu as vacinas como culpadas pelo autismo.
Mas
a verdade é, conforme relata a Associação Nacional do Autismo (ANA):
“Há mais de 1.500 estudos e documentos que comprovam que a
hipoalergenicidade e toxidez do timerosal (mercúrio de etilo) têm
existido há décadas”, com pesquisas recentes revelando que são comuns
demora na fala e tiques nervosos. A ANA acrescenta: “Estudos recentes
confirmam que a ligação entre o uso de timerosal e autismo mudou de
biologicamente plausível’ (em 2001) para ‘certeza biológica’”.
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Chuck Norris: Você tem o direito constitucional de recusar qualquer tratamento médico que você julgar desnecessário. |
É
por isso que o Programa Ambiental da ONU está propondo um tratado
mundial que proíba o mercúrio nas vacinas, algo que SafeMinds, uma
organização de defesa dos direitos dos pais, aplaude com base nos
longos anos em que essa organização vem alertando publicamente sobre os
perigos e ligações do timerosal.
Mas os fatos são, de acordo com uma reportagem recente de PRNewswire,
de que embora o timerosal não seja usado nas vacinas de sarampo,
caxumba, pólio oral, febre amarela e tuberculose, é ainda encontrado em
muitas vacinas de difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e gripe,
principalmente em países do Terceiro Mundo.
Desde
2001 nos EUA, nenhuma nova vacina autorizada pela Administração de
Alimentos e Drogas (também conhecida pela sigla em inglês FDA, espécie
de Vigilância Sanitária dos EUA) para uso em crianças contém o
timerosal, exceto as vacinas para impedir a gripe. Apesar disso, os
CCPDs continuam a recomendar algumas vacinas rotineiras com “vestígios
de timerosal” para crianças abaixo de 6 anos de idade.
A
FDA tem aprovado muitas vacinas de gripes sazonais, as quais chegam em
frascos multidose e unidades de dose única. Aquelas que são produzidas
em grandes quantidades e estão em frascos multidose contêm o timerosal,
ao passo que as unidades de dose única (inclusive o spray nasal) não
contêm o timerosal, pois são abertas imediatamente e usadas só uma vez.
(Por isso, se você ou seus familiares insistirem em injeções contra
gripe sazonal, garantam que sejam de dose única.)
Mas
será que realmente queremos trocar o vírus da gripe pelo timerosal? E
será que “Centros de Controle e Prevenção de Doenças” não é uma
designação totalmente errada para um órgão que permite “vestígios de
timerosal” no caldo de drogas médicas que está sendo injetado em nossas
crianças? Será que vamos realmente permitir que nossos filhos sejam
cobaias vacinadas com injeções contaminadas com mercúrio? No mínimo,
não deveríamos evitar todos os produtos que contêm timerosal
exclusivamente por motivos de precaução?
José
Dorea, professor de ciências nutricionais da Universidade de Brasília,
acertou bem no alvo de saúde quando recentemente disse: “As evidências
continuam a se avolumar de que o mercúrio nas vacinas não é seguro, de
que os efeitos negativos ocorrem até mesmo com níveis de exposição nas
vacinas. Precisamos acabar com o uso do timerosal o mais rápido
possível. Nenhuma mulher grávida ou criança deveria ter de negociar a
prevenção de uma doença infecciosa por uma injeção de mercúrio”.
Portanto,
que os consumidores fiquem alerta! Ou, será que eu deveria dizer, vocês
que apoiam a vacinação, tomem cuidado! Cuide de sua mente quando entrar
na porta do consultório de seu médico. Nunca tenha medo de fazer
perguntas difíceis aos médicos que cuidam de sua saúde, por exemplo:
“Quais são os ingredientes exatos nessa seringa?”
É
a sua saúde que está em jogo, e a saúde de seus filhos, os quais Deus
confiou a você. Por isso, seja ousado e garanta a segurança e bem-estar
deles. Você ainda tem o direito constitucional de recusar qualquer
tratamento médico que você julgar desnecessário.
Chuck Norris
é um astro do cinema que atuou em mais de 20 filmes e séries de TV como
“Texas Ranger”. Seu livro mais recente tem o título de “The Official Chuck Norris Fact Book: 101 of Chuck's Favorite Facts and Stories”. Saiba mais sobre a vida e ministério dele em seu site oficial ChuckNorris.com. Siga Chuck no Facebook, Twitter e Blogspot.
Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: WND
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