27/03/2012
Anett Ríos.
UOL - Santiago (Cuba), 26 mar (EFE).- Dezenas de milhares de cubanos deram nesta segunda-feira as boas-vindas ao papa Bento XVI em Santiago de Cuba, onde lotaram a principal praça da cidade para assistir a sua primeira missa na ilha.
A presença dos jovens foi marcante no grande ato celebrado na Praça Antonio Maceo, em Santiago, que reuniu cristãos e não cristãos da ilha, junto a peregrinos de diversas nacionalidades.
As bandeiras de países como Brasil, Venezuela, Panamá e Canadá tremulavam na esplanada com capacidade para cerca de 150 mil pessoas, mas a maioria dos presentes levava bandeiras de Cuba e do Vaticano."És bem-vindo a esta terra bela, onde está 'Cachita', a mais linda estrela", cantaram ao papa os presentes, ressaltando a presença de Nossa Senhora da Caridade na praça e em Santiago, onde se encontra seu santuário nacional.
Nossa Senhora da Caridade, conhecida popularmente por 'Cachita', é a padroeira de Cuba e um símbolo de identidade e fé para os cubanos de dentro e fora da ilha.
Sua imagem foi levada à praça em procissão pouco antes do início da cerimônia religiosa e colocada no altar maior. Ao finalizar a missa, o pontífice entregou uma rosa à Virgem.
Em honra a Nossa Senhora da Caridade, muitas mulheres assistiram à missa vestidas de amarelo, a cor com a qual é identificada dentro do sincretismo religioso cubano.
Além disso, os peregrinos na praça cantaram e dançaram a canção mais popular dedicada à padroeira de Cuba.
O atraso no horário previsto para o início da homilia despertou a impaciência de muitos presentes, que depois responderam com grande entusiasmo à chegada de Bento XVI à praça.
"O papa deu sua maior prova de confiança a nosso povo", disse à Agência Efe um cubano presente na esplanada, após o passeio que o pontífice realizou pela praça com os vidros laterais do papamóvel descobertos.
Antes do início da missa ocorreu um incidente no qual um homem de entre 30 e 40 anos idade burlou o cerco de segurança e passou a correr alguns metros em direção ao altar gritando pronunciamentos como "abaixo o comunismo".
O manifestante foi imediatamente detido pelas autoridades com puxões e empurrões e retirado por uma lateral da praça.
A celebração religiosa começou quase ao anoitecer e terminou sob uma chuva que encerrou a calorosa jornada que viveram nesta segunda-feira as pessoas que não só assistiram à missa, mas esperaram horas sob o sol do meio-dia para ver passar o papamóvel em seu percurso por Santiago.
O veículo percorreu cerca de oito quilômetros e meio do aeroporto ao Arcebispado pelas avenidas e estreitas ruas da cidade, adornadas com cartazes que em sua maioria rezavam mensagens como "bem-vindo a Cuba, peregrino da Caridade".
Assim como ocorreu na missa, a multidão cumprimentou com entusiasmo e alegria o papa em sua passagem pelo centro da cidade, mas não foram ouvidas palavras de ordem nem havia cartazes de iniciativa individual.
Em Santiago, as autoridades locais lançaram a convocação para uma "mobilização em massa e ordenada" para receber o papa e advertiram que não seriam permitidas "palavras de ordem de cunho político, nem cartazes, a fim de evitar "qualquer ato de provocação ou tentativa de fazê-lo".
Por outra parte, o Governo de Raúl Castro estabeleceu ponto facultativo na província para facilitar a participação dos cubanos na cerimônia de boas-vindas e na missa.
Segundo disseram à Efe vários moradores de Santiago, houve convocações em centros de trabalho, escolas e Comitês de Defesa da Revolução.
"É um Chefe de Estado e é preciso recebê-lo respeitosamente e para cumprir com nosso dever", afirmou Maritza, uma professora de 50 anos que não é católica.
Luisa Limonta, que tem 62 anos e também vive na cidade, enfatizou que "qualquer país que conheça as normas de conduta está obrigado a ser amável perante uma visita como esta".
"Por isso estamos aqui crentes e não crentes", apontou Luisa, após elogiar a postura de Bento XVI contra o bloqueio econômico e comercial que os Estados Unidos aplicam à ilha desde 1962.
Santiago de Cuba recebeu também milhares de peregrinos religiosos que chegaram de todas as províncias do país e também grupos de estrangeiros, com destaque para uma comitiva da Arquidiocese de Miami.
Santiago (Cuba), 26 mar (EFE).- Dezenas de milhares
de cubanos deram nesta segunda-feira as boas-vindas ao papa Bento XVI em
Santiago de Cuba, onde lotaram a principal praça da cidade para
assistir a sua primeira missa na ilha.
A presença dos jovens foi marcante no grande ato celebrado na Praça Antonio Maceo, em Santiago, que reuniu cristãos e não cristãos da ilha, junto a peregrinos de diversas nacionalidades.
As bandeiras de países como Brasil, Venezuela, Panamá e Canadá tremulavam na esplanada com capacidade para cerca de 150 mil pessoas, mas a maioria dos presentes levava bandeiras de Cuba e do Vaticano.
"És bem-vindo a esta terra bela, onde está 'Cachita', a mais linda estrela", cantaram ao papa os presentes, ressaltando a presença de Nossa Senhora da Caridade na praça e em Santiago, onde se encontra seu santuário nacional.
Nossa Senhora da Caridade, conhecida popularmente por 'Cachita', é a padroeira de Cuba e um símbolo de identidade e fé para os cubanos de dentro e fora da ilha.
Sua imagem foi levada à praça em procissão pouco antes do início da cerimônia religiosa e colocada no altar maior. Ao finalizar a missa, o pontífice entregou uma rosa à Virgem.
Em honra a Nossa Senhora da Caridade, muitas mulheres assistiram à missa vestidas de amarelo, a cor com a qual é identificada dentro do sincretismo religioso cubano.
Além disso, os peregrinos na praça cantaram e dançaram a canção mais popular dedicada à padroeira de Cuba.
O atraso no horário previsto para o início da homilia despertou a impaciência de muitos presentes, que depois responderam com grande entusiasmo à chegada de Bento XVI à praça.
"O papa deu sua maior prova de confiança a nosso povo", disse à Agência Efe um cubano presente na esplanada, após o passeio que o pontífice realizou pela praça com os vidros laterais do papamóvel descobertos.
Antes do início da missa ocorreu um incidente no qual um homem de entre 30 e 40 anos idade burlou o cerco de segurança e passou a correr alguns metros em direção ao altar gritando pronunciamentos como "abaixo o comunismo".
O manifestante foi imediatamente detido pelas autoridades com puxões e empurrões e retirado por uma lateral da praça.
A celebração religiosa começou quase ao anoitecer e terminou sob uma chuva que encerrou a calorosa jornada que viveram nesta segunda-feira as pessoas que não só assistiram à missa, mas esperaram horas sob o sol do meio-dia para ver passar o papamóvel em seu percurso por Santiago.
O veículo percorreu cerca de oito quilômetros e meio do aeroporto ao Arcebispado pelas avenidas e estreitas ruas da cidade, adornadas com cartazes que em sua maioria rezavam mensagens como "bem-vindo a Cuba, peregrino da Caridade".
Assim como ocorreu na missa, a multidão cumprimentou com entusiasmo e alegria o papa em sua passagem pelo centro da cidade, mas não foram ouvidas palavras de ordem nem havia cartazes de iniciativa individual.
Em Santiago, as autoridades locais lançaram a convocação para uma "mobilização em massa e ordenada" para receber o papa e advertiram que não seriam permitidas "palavras de ordem de cunho político, nem cartazes, a fim de evitar "qualquer ato de provocação ou tentativa de fazê-lo".
Por outra parte, o Governo de Raúl Castro estabeleceu ponto facultativo na província para facilitar a participação dos cubanos na cerimônia de boas-vindas e na missa.
Segundo disseram à Efe vários moradores de Santiago, houve convocações em centros de trabalho, escolas e Comitês de Defesa da Revolução.
"É um Chefe de Estado e é preciso recebê-lo respeitosamente e para cumprir com nosso dever", afirmou Maritza, uma professora de 50 anos que não é católica.
Luisa Limonta, que tem 62 anos e também vive na cidade, enfatizou que "qualquer país que conheça as normas de conduta está obrigado a ser amável perante uma visita como esta".
"Por isso estamos aqui crentes e não crentes", apontou Luisa, após elogiar a postura de Bento XVI contra o bloqueio econômico e comercial que os Estados Unidos aplicam à ilha desde 1962.
Santiago de Cuba recebeu também milhares de peregrinos religiosos que chegaram de todas as províncias do país e também grupos de estrangeiros, com destaque para uma comitiva da Arquidiocese de Miami.
Santiago (Cuba), 26 mar (EFE).- Dezenas de milhares de cubanos deram nesta segunda-feira as boas-vindas ao papa Bento XVI em Santiago de Cuba, onde lotaram a principal praça da cidade para assistir a sua primeira missa na ilha.
A presença dos jovens foi marcante no grande ato celebrado na Praça Antonio Maceo, em Santiago, que reuniu cristãos e não cristãos da ilha, junto a peregrinos de diversas nacionalidades.
As bandeiras de países como Brasil, Venezuela, Panamá e Canadá tremulavam na esplanada com capacidade para cerca de 150 mil pessoas, mas a maioria dos presentes levava bandeiras de Cuba e do Vaticano.
"És bem-vindo a esta terra bela, onde está 'Cachita', a mais linda estrela", cantaram ao papa os presentes, ressaltando a presença de Nossa Senhora da Caridade na praça e em Santiago, onde se encontra seu santuário nacional.
Nossa Senhora da Caridade, conhecida popularmente por 'Cachita', é a padroeira de Cuba e um símbolo de identidade e fé para os cubanos de dentro e fora da ilha.
Sua imagem foi levada à praça em procissão pouco antes do início da cerimônia religiosa e colocada no altar maior. Ao finalizar a missa, o pontífice entregou uma rosa à Virgem.
Em honra a Nossa Senhora da Caridade, muitas mulheres assistiram à missa vestidas de amarelo, a cor com a qual é identificada dentro do sincretismo religioso cubano.
Além disso, os peregrinos na praça cantaram e dançaram a canção mais popular dedicada à padroeira de Cuba.
O atraso no horário previsto para o início da homilia despertou a impaciência de muitos presentes, que depois responderam com grande entusiasmo à chegada de Bento XVI à praça.
"O papa deu sua maior prova de confiança a nosso povo", disse à Agência Efe um cubano presente na esplanada, após o passeio que o pontífice realizou pela praça com os vidros laterais do papamóvel descobertos.
Antes do início da missa ocorreu um incidente no qual um homem de entre 30 e 40 anos idade burlou o cerco de segurança e passou a correr alguns metros em direção ao altar gritando pronunciamentos como "abaixo o comunismo".
O manifestante foi imediatamente detido pelas autoridades com puxões e empurrões e retirado por uma lateral da praça.
A celebração religiosa começou quase ao anoitecer e terminou sob uma chuva que encerrou a calorosa jornada que viveram nesta segunda-feira as pessoas que não só assistiram à missa, mas esperaram horas sob o sol do meio-dia para ver passar o papamóvel em seu percurso por Santiago.
O veículo percorreu cerca de oito quilômetros e meio do aeroporto ao Arcebispado pelas avenidas e estreitas ruas da cidade, adornadas com cartazes que em sua maioria rezavam mensagens como "bem-vindo a Cuba, peregrino da Caridade".
Assim como ocorreu na missa, a multidão cumprimentou com entusiasmo e alegria o papa em sua passagem pelo centro da cidade, mas não foram ouvidas palavras de ordem nem havia cartazes de iniciativa individual.
Em Santiago, as autoridades locais lançaram a convocação para uma "mobilização em massa e ordenada" para receber o papa e advertiram que não seriam permitidas "palavras de ordem de cunho político, nem cartazes, a fim de evitar "qualquer ato de provocação ou tentativa de fazê-lo".
Por outra parte, o Governo de Raúl Castro estabeleceu ponto facultativo na província para facilitar a participação dos cubanos na cerimônia de boas-vindas e na missa.
Segundo disseram à Efe vários moradores de Santiago, houve convocações em centros de trabalho, escolas e Comitês de Defesa da Revolução.
"É um Chefe de Estado e é preciso recebê-lo respeitosamente e para cumprir com nosso dever", afirmou Maritza, uma professora de 50 anos que não é católica.
Luisa Limonta, que tem 62 anos e também vive na cidade, enfatizou que "qualquer país que conheça as normas de conduta está obrigado a ser amável perante uma visita como esta".
"Por isso estamos aqui crentes e não crentes", apontou Luisa, após elogiar a postura de Bento XVI contra o bloqueio econômico e comercial que os Estados Unidos aplicam à ilha desde 1962.
Santiago de Cuba recebeu também milhares de peregrinos religiosos que chegaram de todas as províncias do país e também grupos de estrangeiros, com destaque para uma comitiva da Arquidiocese de Miami.
Santiago (Cuba), 26 mar (EFE).- Dezenas de milhares de cubanos deram nesta segunda-feira as boas-vindas ao papa Bento XVI em Santiago de Cuba, onde lotaram a principal praça da cidade para assistir a sua primeira missa na ilha.
A presença dos jovens foi marcante no grande ato celebrado na Praça Antonio Maceo, em Santiago, que reuniu cristãos e não cristãos da ilha, junto a peregrinos de diversas nacionalidades.
As bandeiras de países como Brasil, Venezuela, Panamá e Canadá tremulavam na esplanada com capacidade para cerca de 150 mil pessoas, mas a maioria dos presentes levava bandeiras de Cuba e do Vaticano.
"És bem-vindo a esta terra bela, onde está 'Cachita', a mais linda estrela", cantaram ao papa os presentes, ressaltando a presença de Nossa Senhora da Caridade na praça e em Santiago, onde se encontra seu santuário nacional.
Nossa Senhora da Caridade, conhecida popularmente por 'Cachita', é a padroeira de Cuba e um símbolo de identidade e fé para os cubanos de dentro e fora da ilha.
Sua imagem foi levada à praça em procissão pouco antes do início da cerimônia religiosa e colocada no altar maior. Ao finalizar a missa, o pontífice entregou uma rosa à Virgem.
Em honra a Nossa Senhora da Caridade, muitas mulheres assistiram à missa vestidas de amarelo, a cor com a qual é identificada dentro do sincretismo religioso cubano.
Além disso, os peregrinos na praça cantaram e dançaram a canção mais popular dedicada à padroeira de Cuba.
O atraso no horário previsto para o início da homilia despertou a impaciência de muitos presentes, que depois responderam com grande entusiasmo à chegada de Bento XVI à praça.
"O papa deu sua maior prova de confiança a nosso povo", disse à Agência Efe um cubano presente na esplanada, após o passeio que o pontífice realizou pela praça com os vidros laterais do papamóvel descobertos.
Antes do início da missa ocorreu um incidente no qual um homem de entre 30 e 40 anos idade burlou o cerco de segurança e passou a correr alguns metros em direção ao altar gritando pronunciamentos como "abaixo o comunismo".
O manifestante foi imediatamente detido pelas autoridades com puxões e empurrões e retirado por uma lateral da praça.
A celebração religiosa começou quase ao anoitecer e terminou sob uma chuva que encerrou a calorosa jornada que viveram nesta segunda-feira as pessoas que não só assistiram à missa, mas esperaram horas sob o sol do meio-dia para ver passar o papamóvel em seu percurso por Santiago.
O veículo percorreu cerca de oito quilômetros e meio do aeroporto ao Arcebispado pelas avenidas e estreitas ruas da cidade, adornadas com cartazes que em sua maioria rezavam mensagens como "bem-vindo a Cuba, peregrino da Caridade".
Assim como ocorreu na missa, a multidão cumprimentou com entusiasmo e alegria o papa em sua passagem pelo centro da cidade, mas não foram ouvidas palavras de ordem nem havia cartazes de iniciativa individual.
Em Santiago, as autoridades locais lançaram a convocação para uma "mobilização em massa e ordenada" para receber o papa e advertiram que não seriam permitidas "palavras de ordem de cunho político, nem cartazes, a fim de evitar "qualquer ato de provocação ou tentativa de fazê-lo".
Por outra parte, o Governo de Raúl Castro estabeleceu ponto facultativo na província para facilitar a participação dos cubanos na cerimônia de boas-vindas e na missa.
Segundo disseram à Efe vários moradores de Santiago, houve convocações em centros de trabalho, escolas e Comitês de Defesa da Revolução.
"É um Chefe de Estado e é preciso recebê-lo respeitosamente e para cumprir com nosso dever", afirmou Maritza, uma professora de 50 anos que não é católica.
Luisa Limonta, que tem 62 anos e também vive na cidade, enfatizou que "qualquer país que conheça as normas de conduta está obrigado a ser amável perante uma visita como esta".
"Por isso estamos aqui crentes e não crentes", apontou Luisa, após elogiar a postura de Bento XVI contra o bloqueio econômico e comercial que os Estados Unidos aplicam à ilha desde 1962.
Santiago de Cuba recebeu também milhares de peregrinos religiosos que chegaram de todas as províncias do país e também grupos de estrangeiros, com destaque para uma comitiva da Arquidiocese de Miami.
A presença dos jovens foi marcante no grande ato celebrado na Praça Antonio Maceo, em Santiago, que reuniu cristãos e não cristãos da ilha, junto a peregrinos de diversas nacionalidades.
As bandeiras de países como Brasil, Venezuela, Panamá e Canadá tremulavam na esplanada com capacidade para cerca de 150 mil pessoas, mas a maioria dos presentes levava bandeiras de Cuba e do Vaticano.
"És bem-vindo a esta terra bela, onde está 'Cachita', a mais linda estrela", cantaram ao papa os presentes, ressaltando a presença de Nossa Senhora da Caridade na praça e em Santiago, onde se encontra seu santuário nacional.
Nossa Senhora da Caridade, conhecida popularmente por 'Cachita', é a padroeira de Cuba e um símbolo de identidade e fé para os cubanos de dentro e fora da ilha.
Sua imagem foi levada à praça em procissão pouco antes do início da cerimônia religiosa e colocada no altar maior. Ao finalizar a missa, o pontífice entregou uma rosa à Virgem.
Em honra a Nossa Senhora da Caridade, muitas mulheres assistiram à missa vestidas de amarelo, a cor com a qual é identificada dentro do sincretismo religioso cubano.
Além disso, os peregrinos na praça cantaram e dançaram a canção mais popular dedicada à padroeira de Cuba.
O atraso no horário previsto para o início da homilia despertou a impaciência de muitos presentes, que depois responderam com grande entusiasmo à chegada de Bento XVI à praça.
"O papa deu sua maior prova de confiança a nosso povo", disse à Agência Efe um cubano presente na esplanada, após o passeio que o pontífice realizou pela praça com os vidros laterais do papamóvel descobertos.
Antes do início da missa ocorreu um incidente no qual um homem de entre 30 e 40 anos idade burlou o cerco de segurança e passou a correr alguns metros em direção ao altar gritando pronunciamentos como "abaixo o comunismo".
O manifestante foi imediatamente detido pelas autoridades com puxões e empurrões e retirado por uma lateral da praça.
A celebração religiosa começou quase ao anoitecer e terminou sob uma chuva que encerrou a calorosa jornada que viveram nesta segunda-feira as pessoas que não só assistiram à missa, mas esperaram horas sob o sol do meio-dia para ver passar o papamóvel em seu percurso por Santiago.
O veículo percorreu cerca de oito quilômetros e meio do aeroporto ao Arcebispado pelas avenidas e estreitas ruas da cidade, adornadas com cartazes que em sua maioria rezavam mensagens como "bem-vindo a Cuba, peregrino da Caridade".
Assim como ocorreu na missa, a multidão cumprimentou com entusiasmo e alegria o papa em sua passagem pelo centro da cidade, mas não foram ouvidas palavras de ordem nem havia cartazes de iniciativa individual.
Em Santiago, as autoridades locais lançaram a convocação para uma "mobilização em massa e ordenada" para receber o papa e advertiram que não seriam permitidas "palavras de ordem de cunho político, nem cartazes, a fim de evitar "qualquer ato de provocação ou tentativa de fazê-lo".
Por outra parte, o Governo de Raúl Castro estabeleceu ponto facultativo na província para facilitar a participação dos cubanos na cerimônia de boas-vindas e na missa.
Segundo disseram à Efe vários moradores de Santiago, houve convocações em centros de trabalho, escolas e Comitês de Defesa da Revolução.
"É um Chefe de Estado e é preciso recebê-lo respeitosamente e para cumprir com nosso dever", afirmou Maritza, uma professora de 50 anos que não é católica.
Luisa Limonta, que tem 62 anos e também vive na cidade, enfatizou que "qualquer país que conheça as normas de conduta está obrigado a ser amável perante uma visita como esta".
"Por isso estamos aqui crentes e não crentes", apontou Luisa, após elogiar a postura de Bento XVI contra o bloqueio econômico e comercial que os Estados Unidos aplicam à ilha desde 1962.
Santiago de Cuba recebeu também milhares de peregrinos religiosos que chegaram de todas as províncias do país e também grupos de estrangeiros, com destaque para uma comitiva da Arquidiocese de Miami.
Santiago (Cuba), 26 mar (EFE).- Dezenas de milhares de cubanos deram nesta segunda-feira as boas-vindas ao papa Bento XVI em Santiago de Cuba, onde lotaram a principal praça da cidade para assistir a sua primeira missa na ilha.
A presença dos jovens foi marcante no grande ato celebrado na Praça Antonio Maceo, em Santiago, que reuniu cristãos e não cristãos da ilha, junto a peregrinos de diversas nacionalidades.
As bandeiras de países como Brasil, Venezuela, Panamá e Canadá tremulavam na esplanada com capacidade para cerca de 150 mil pessoas, mas a maioria dos presentes levava bandeiras de Cuba e do Vaticano.
"És bem-vindo a esta terra bela, onde está 'Cachita', a mais linda estrela", cantaram ao papa os presentes, ressaltando a presença de Nossa Senhora da Caridade na praça e em Santiago, onde se encontra seu santuário nacional.
Nossa Senhora da Caridade, conhecida popularmente por 'Cachita', é a padroeira de Cuba e um símbolo de identidade e fé para os cubanos de dentro e fora da ilha.
Sua imagem foi levada à praça em procissão pouco antes do início da cerimônia religiosa e colocada no altar maior. Ao finalizar a missa, o pontífice entregou uma rosa à Virgem.
Em honra a Nossa Senhora da Caridade, muitas mulheres assistiram à missa vestidas de amarelo, a cor com a qual é identificada dentro do sincretismo religioso cubano.
Além disso, os peregrinos na praça cantaram e dançaram a canção mais popular dedicada à padroeira de Cuba.
O atraso no horário previsto para o início da homilia despertou a impaciência de muitos presentes, que depois responderam com grande entusiasmo à chegada de Bento XVI à praça.
"O papa deu sua maior prova de confiança a nosso povo", disse à Agência Efe um cubano presente na esplanada, após o passeio que o pontífice realizou pela praça com os vidros laterais do papamóvel descobertos.
Antes do início da missa ocorreu um incidente no qual um homem de entre 30 e 40 anos idade burlou o cerco de segurança e passou a correr alguns metros em direção ao altar gritando pronunciamentos como "abaixo o comunismo".
O manifestante foi imediatamente detido pelas autoridades com puxões e empurrões e retirado por uma lateral da praça.
A celebração religiosa começou quase ao anoitecer e terminou sob uma chuva que encerrou a calorosa jornada que viveram nesta segunda-feira as pessoas que não só assistiram à missa, mas esperaram horas sob o sol do meio-dia para ver passar o papamóvel em seu percurso por Santiago.
O veículo percorreu cerca de oito quilômetros e meio do aeroporto ao Arcebispado pelas avenidas e estreitas ruas da cidade, adornadas com cartazes que em sua maioria rezavam mensagens como "bem-vindo a Cuba, peregrino da Caridade".
Assim como ocorreu na missa, a multidão cumprimentou com entusiasmo e alegria o papa em sua passagem pelo centro da cidade, mas não foram ouvidas palavras de ordem nem havia cartazes de iniciativa individual.
Em Santiago, as autoridades locais lançaram a convocação para uma "mobilização em massa e ordenada" para receber o papa e advertiram que não seriam permitidas "palavras de ordem de cunho político, nem cartazes, a fim de evitar "qualquer ato de provocação ou tentativa de fazê-lo".
Por outra parte, o Governo de Raúl Castro estabeleceu ponto facultativo na província para facilitar a participação dos cubanos na cerimônia de boas-vindas e na missa.
Segundo disseram à Efe vários moradores de Santiago, houve convocações em centros de trabalho, escolas e Comitês de Defesa da Revolução.
"É um Chefe de Estado e é preciso recebê-lo respeitosamente e para cumprir com nosso dever", afirmou Maritza, uma professora de 50 anos que não é católica.
Luisa Limonta, que tem 62 anos e também vive na cidade, enfatizou que "qualquer país que conheça as normas de conduta está obrigado a ser amável perante uma visita como esta".
"Por isso estamos aqui crentes e não crentes", apontou Luisa, após elogiar a postura de Bento XVI contra o bloqueio econômico e comercial que os Estados Unidos aplicam à ilha desde 1962.
Santiago de Cuba recebeu também milhares de peregrinos religiosos que chegaram de todas as províncias do país e também grupos de estrangeiros, com destaque para uma comitiva da Arquidiocese de Miami.
Santiago (Cuba), 26 mar (EFE).- Dezenas de milhares de cubanos deram nesta segunda-feira as boas-vindas ao papa Bento XVI em Santiago de Cuba, onde lotaram a principal praça da cidade para assistir a sua primeira missa na ilha.
A presença dos jovens foi marcante no grande ato celebrado na Praça Antonio Maceo, em Santiago, que reuniu cristãos e não cristãos da ilha, junto a peregrinos de diversas nacionalidades.
As bandeiras de países como Brasil, Venezuela, Panamá e Canadá tremulavam na esplanada com capacidade para cerca de 150 mil pessoas, mas a maioria dos presentes levava bandeiras de Cuba e do Vaticano.
"És bem-vindo a esta terra bela, onde está 'Cachita', a mais linda estrela", cantaram ao papa os presentes, ressaltando a presença de Nossa Senhora da Caridade na praça e em Santiago, onde se encontra seu santuário nacional.
Nossa Senhora da Caridade, conhecida popularmente por 'Cachita', é a padroeira de Cuba e um símbolo de identidade e fé para os cubanos de dentro e fora da ilha.
Sua imagem foi levada à praça em procissão pouco antes do início da cerimônia religiosa e colocada no altar maior. Ao finalizar a missa, o pontífice entregou uma rosa à Virgem.
Em honra a Nossa Senhora da Caridade, muitas mulheres assistiram à missa vestidas de amarelo, a cor com a qual é identificada dentro do sincretismo religioso cubano.
Além disso, os peregrinos na praça cantaram e dançaram a canção mais popular dedicada à padroeira de Cuba.
O atraso no horário previsto para o início da homilia despertou a impaciência de muitos presentes, que depois responderam com grande entusiasmo à chegada de Bento XVI à praça.
"O papa deu sua maior prova de confiança a nosso povo", disse à Agência Efe um cubano presente na esplanada, após o passeio que o pontífice realizou pela praça com os vidros laterais do papamóvel descobertos.
Antes do início da missa ocorreu um incidente no qual um homem de entre 30 e 40 anos idade burlou o cerco de segurança e passou a correr alguns metros em direção ao altar gritando pronunciamentos como "abaixo o comunismo".
O manifestante foi imediatamente detido pelas autoridades com puxões e empurrões e retirado por uma lateral da praça.
A celebração religiosa começou quase ao anoitecer e terminou sob uma chuva que encerrou a calorosa jornada que viveram nesta segunda-feira as pessoas que não só assistiram à missa, mas esperaram horas sob o sol do meio-dia para ver passar o papamóvel em seu percurso por Santiago.
O veículo percorreu cerca de oito quilômetros e meio do aeroporto ao Arcebispado pelas avenidas e estreitas ruas da cidade, adornadas com cartazes que em sua maioria rezavam mensagens como "bem-vindo a Cuba, peregrino da Caridade".
Assim como ocorreu na missa, a multidão cumprimentou com entusiasmo e alegria o papa em sua passagem pelo centro da cidade, mas não foram ouvidas palavras de ordem nem havia cartazes de iniciativa individual.
Em Santiago, as autoridades locais lançaram a convocação para uma "mobilização em massa e ordenada" para receber o papa e advertiram que não seriam permitidas "palavras de ordem de cunho político, nem cartazes, a fim de evitar "qualquer ato de provocação ou tentativa de fazê-lo".
Por outra parte, o Governo de Raúl Castro estabeleceu ponto facultativo na província para facilitar a participação dos cubanos na cerimônia de boas-vindas e na missa.
Segundo disseram à Efe vários moradores de Santiago, houve convocações em centros de trabalho, escolas e Comitês de Defesa da Revolução.
"É um Chefe de Estado e é preciso recebê-lo respeitosamente e para cumprir com nosso dever", afirmou Maritza, uma professora de 50 anos que não é católica.
Luisa Limonta, que tem 62 anos e também vive na cidade, enfatizou que "qualquer país que conheça as normas de conduta está obrigado a ser amável perante uma visita como esta".
"Por isso estamos aqui crentes e não crentes", apontou Luisa, após elogiar a postura de Bento XVI contra o bloqueio econômico e comercial que os Estados Unidos aplicam à ilha desde 1962.
Santiago de Cuba recebeu também milhares de peregrinos religiosos que chegaram de todas as províncias do país e também grupos de estrangeiros, com destaque para uma comitiva da Arquidiocese de Miami.
Nenhum comentário:
Postar um comentário