sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Uma pastoral forte para os homossexuais, defende padre e educador francês

jbpsverdade: Vejam caríssimos, a opinião do sacerdote Guy Gilbert... "Sou contrário ao casamento para todos, mas sou a favor de um pacto civil que permita que os casais do mesmo sexo reforcem os seus direitos, particularmente nas sucessões, um pacto civil com uma cerimônia simples no cartório. Como é possível que um casal homossexual, que viveu muitos anos, não possa ser protegido quando a morte de um dos dois ocorre de repente? A humanidade é tão frágil como um cristal".
Jesus Cristo nos ensina o seguinte: Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno. (Mt 5, 37), ora, se toda a Escritura Sagrada confirma que o homossexualismo é algo abominável para Deus, eu não posso jamais concordar com tal aberração, quem concorda é porque está sendo iludido e seduzido pelo inimigo que é satanás. Paulo também escreve aos Gálatas o seguinte: De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo. É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo. Asseguro-vos, irmãos, que o Evangelho pregado por mim não tem nada de humano. Não o recebi nem o aprendi de homem algum, mas mediante uma revelação de Jesus Cristo. (Gl 1, 7. 11-12), tem muita gente semeando confusão neste mundo, quando ele (Guy...) diz "mas sou a favor de um pacto civil que permita que os casais do mesmo sexo reforcem os seus direitos, particularmente nas sucessões, um pacto civil com uma cerimônia simples no cartório", ele está reforçando a sua opinião a favor de uma aberração que para Deus é abominável, não se trata de julgar, mas de obedecer a doutrina divina da lei natural, ou seja, o casamento só é aceito por Deus quando na Igreja, tendo como testemunha um sacerdote e... entre um homem e uma mulher. 

xxx 
31/01/2013

ihu - Uma pastoral forte com relação aos homossexuais deve ser elaborada para permitir que essas pessoas sejam ouvidas e apoiadas.

A opinião é de Guy Gilbert, padre e educador francês, jornalista e autor prolífico. Nascido em Rochefort, em 1935, estudou no seminário da Argélia, onde permaneceu até 1970. De volta à França, especializou-se em Paris no trabalho contra a delinquência juvenil. É o fundador do centro Bergerie du Faucon para crianças de rua.
O artigo foi publicado no jornal francês, católico, La Croix, 29-01-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
"O meu filho é homossexual. Eu não posso aceitar isso. O que você acha?", escreveram-me muitos pais.
"Sou homossexual, os meus pais me botaram para fora de casa assim que completei 18 anos. Estou chocado", disse um jovem.
"Minha filha, homossexual, foi festejar o aniversário em casa. Devo aceitar a sua companheira? Se não, ela não virá a esta festa familiar", perguntava-me uma mãe.
Muitas vezes, os pais são cristãos, mas se recusam a aceitar o que para eles é uma aberração e interrompem deliberadamente a relação com os filhos.
Eu sempre respondi dizendo logo aos pais que não julguem a sexualidade dos filhos e que deixem aberta a porta de casa.
A pior coisa que eu vi foi o comportamento de uma mãe católica cujo filho homossexual morreu velado até o fim pelo seu companheiro, botado para fora do apartamento em que viviam no dia antes do funeral. Eu disse para aquela mulher como a sua prática cristã estava em absoluta contradição com o Evangelho.
O termo "homofobia" é particularmente adequado para essas situações. E a história da Igreja não é um bom exemplo a esse respeito. Eu acrescentaria, no entanto, que o povo cristão está evoluindo lentamente e cada vez mais positivamente com relação a isso.
Eu penso que uma pastoral forte com relação aos homossexuais deve ser elaborada para permitir que essas pessoas sejam ouvidas e apoiadas.
Às vezes, a seu pedido, acontece-me de abençoar um casal de homossexuais. Quando eu vejo um casal solidamente unido, que vive um amor forte e verdadeiro, eu não posso abençoá-lo.
A tarefa e a beleza da missão do padre não é, talvez, de abençoar o amor? Com discrição, é claro, mas sem julgar e, principalmente, sem rejeitar.
Sou contrário ao casamento para todos, mas sou a favor de um pacto civil que permita que os casais do mesmo sexo reforcem os seus direitos, particularmente nas sucessões, um pacto civil com uma cerimônia simples no cartório.
Como é possível que um casal homossexual, que viveu muitos anos, não possa ser protegido quando a morte de um dos dois ocorre de repente? A humanidade é tão frágil como um cristal.
Vivemos neste período, nos acalorados debates sobre o "casamento para todos", oposições pueris e estéreis entre modernidade e tradição, entre laicidade e clericalismo. Um cristão que quiser viver a sua fé com toda a verdade não aceitará tudo do mundo contemporâneo. Mas saberá não rejeitar ninguém, nem julgar ninguém. Porque é a lei do Evangelho. Só essa lei vai nos permitir viver livres em um mundo complexo.
* * *
Da nota do Conselho para a Família e a Sociedade da Conferência Episcopal Francesa (Elargir le mariage aux personnes de même sexe? Ouvrons le débat!):

"Embora o respeito pela pessoa seja claramente afirmado, é preciso admitir que a homofobia, porém, não desapareceu da nossa sociedade. Para as pessoas homossexuais, a descoberta e a aceitação da sua sexualidade comportam, frequentemente, um caminho complexo. Nem sempre é fácil assumir a própria homossexualidade no ambiente profissional ou familiar. Os preconceitos custam a morrer, e as mentalidades mudam muito lentamente, mesmo nas nossas comunidades e famílias católicas; que, porém, são chamadas a expressar a máxima acolhida a todas as pessoas, independentemente do seu caminho, como filhas de Deus. Pois o que para nós, cristãos, fundamenta a nossa identidade e igualdade entre pessoas é o fato de que somos todos filhos e filhas de Deus. A acolhida incondicional da pessoa não implica uma aprovação de todos os seus atos. Reconhece, ao contrário, que o ser humano é maior do que os seus atos (...). A Igreja Católica convida os fiéis a viver tal relação na castidade, mas reconhece que, para além do aspecto sexual somente, o valor da solidariedade, da atenção e do cuidado pelo outro podem se manifestar em uma relação afetiva duradoura. A Igreja quer ser acolhedora com relação às pessoas homossexuais e continuará fazendo a sua contribuição para a luta contra toda forma de homofobia e discriminação (...)".

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