jbpsverdade: Vejam caríssimos, a opinião do sacerdote Guy Gilbert... "Sou
contrário ao casamento para todos, mas sou a favor de um pacto civil
que permita que os casais do mesmo sexo reforcem os seus direitos,
particularmente nas sucessões, um pacto civil com uma cerimônia simples
no cartório. Como é possível que um casal homossexual, que viveu
muitos anos, não possa ser protegido quando a morte de um dos dois
ocorre de repente? A humanidade é tão frágil como um cristal".
Jesus Cristo nos ensina o seguinte: Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno. (Mt 5, 37), ora, se toda a Escritura Sagrada confirma que o homossexualismo é algo abominável para Deus, eu não posso jamais concordar com tal aberração, quem concorda é porque está sendo iludido e seduzido pelo inimigo que é satanás. Paulo também escreve aos Gálatas o seguinte: De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo. É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo. Asseguro-vos, irmãos, que o Evangelho pregado por mim não tem nada de humano. Não o recebi nem o aprendi de homem algum, mas mediante uma revelação de Jesus Cristo. (Gl 1, 7. 11-12), tem muita gente semeando confusão neste mundo, quando ele (Guy...) diz "mas sou a favor de um pacto civil
que permita que os casais do mesmo sexo reforcem os seus direitos,
particularmente nas sucessões, um pacto civil com uma cerimônia simples
no cartório", ele está reforçando a sua opinião a favor de uma aberração que para Deus é abominável, não se trata de julgar, mas de obedecer a doutrina divina da lei natural, ou seja, o casamento só é aceito por Deus quando na Igreja, tendo como testemunha um sacerdote e... entre um homem e uma mulher.
31/01/2013
ihu - Uma pastoral forte com relação aos homossexuais deve ser elaborada para permitir que essas pessoas sejam ouvidas e apoiadas.
A opinião é de Guy Gilbert, padre e educador francês, jornalista e autor prolífico. Nascido em Rochefort, em 1935, estudou no seminário da Argélia, onde permaneceu até 1970. De volta à França, especializou-se em Paris no trabalho contra a delinquência juvenil. É o fundador do centro Bergerie du Faucon para crianças de rua.
O artigo foi publicado no jornal francês, católico, La Croix, 29-01-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
O artigo foi publicado no jornal francês, católico, La Croix, 29-01-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
"O meu filho é homossexual. Eu não posso aceitar isso. O que você acha?", escreveram-me muitos pais.
"Sou homossexual, os meus pais me botaram para fora de casa assim que completei 18 anos. Estou chocado", disse um jovem.
"Minha
filha, homossexual, foi festejar o aniversário em casa. Devo aceitar a
sua companheira? Se não, ela não virá a esta festa familiar",
perguntava-me uma mãe.
Muitas vezes, os pais são cristãos, mas se
recusam a aceitar o que para eles é uma aberração e interrompem
deliberadamente a relação com os filhos.
Eu sempre respondi dizendo logo aos pais que não julguem a sexualidade dos filhos e que deixem aberta a porta de casa.
A
pior coisa que eu vi foi o comportamento de uma mãe católica cujo filho
homossexual morreu velado até o fim pelo seu companheiro, botado para
fora do apartamento em que viviam no dia antes do funeral. Eu disse para
aquela mulher como a sua prática cristã estava em absoluta contradição
com o Evangelho.
O termo "homofobia"
é particularmente adequado para essas situações. E a história da Igreja
não é um bom exemplo a esse respeito. Eu acrescentaria, no entanto, que
o povo cristão está evoluindo lentamente e cada vez mais positivamente
com relação a isso.
Eu penso que uma pastoral forte com relação
aos homossexuais deve ser elaborada para permitir que essas pessoas
sejam ouvidas e apoiadas.
Às vezes, a seu pedido, acontece-me de
abençoar um casal de homossexuais. Quando eu vejo um casal solidamente
unido, que vive um amor forte e verdadeiro, eu não posso abençoá-lo.
A
tarefa e a beleza da missão do padre não é, talvez, de abençoar o amor?
Com discrição, é claro, mas sem julgar e, principalmente, sem rejeitar.
Sou
contrário ao casamento para todos, mas sou a favor de um pacto civil
que permita que os casais do mesmo sexo reforcem os seus direitos,
particularmente nas sucessões, um pacto civil com uma cerimônia simples
no cartório.
Como é possível que um casal homossexual, que viveu
muitos anos, não possa ser protegido quando a morte de um dos dois
ocorre de repente? A humanidade é tão frágil como um cristal.
Vivemos
neste período, nos acalorados debates sobre o "casamento para todos",
oposições pueris e estéreis entre modernidade e tradição, entre
laicidade e clericalismo. Um cristão que quiser viver a sua fé com toda a
verdade não aceitará tudo do mundo contemporâneo. Mas saberá não
rejeitar ninguém, nem julgar ninguém. Porque é a lei do Evangelho. Só
essa lei vai nos permitir viver livres em um mundo complexo.
* * *
Da nota do Conselho para a Família e a Sociedade da
Conferência Episcopal Francesa (Elargir le mariage aux personnes de même
sexe? Ouvrons le débat!):
"Embora o respeito pela pessoa seja claramente afirmado, é preciso admitir que a homofobia, porém, não desapareceu da nossa sociedade. Para as pessoas homossexuais, a descoberta e a aceitação da sua sexualidade comportam, frequentemente, um caminho complexo. Nem sempre é fácil assumir a própria homossexualidade no ambiente profissional ou familiar. Os preconceitos custam a morrer, e as mentalidades mudam muito lentamente, mesmo nas nossas comunidades e famílias católicas; que, porém, são chamadas a expressar a máxima acolhida a todas as pessoas, independentemente do seu caminho, como filhas de Deus. Pois o que para nós, cristãos, fundamenta a nossa identidade e igualdade entre pessoas é o fato de que somos todos filhos e filhas de Deus. A acolhida incondicional da pessoa não implica uma aprovação de todos os seus atos. Reconhece, ao contrário, que o ser humano é maior do que os seus atos (...). A Igreja Católica convida os fiéis a viver tal relação na castidade, mas reconhece que, para além do aspecto sexual somente, o valor da solidariedade, da atenção e do cuidado pelo outro podem se manifestar em uma relação afetiva duradoura. A Igreja quer ser acolhedora com relação às pessoas homossexuais e continuará fazendo a sua contribuição para a luta contra toda forma de homofobia e discriminação (...)".
"Embora o respeito pela pessoa seja claramente afirmado, é preciso admitir que a homofobia, porém, não desapareceu da nossa sociedade. Para as pessoas homossexuais, a descoberta e a aceitação da sua sexualidade comportam, frequentemente, um caminho complexo. Nem sempre é fácil assumir a própria homossexualidade no ambiente profissional ou familiar. Os preconceitos custam a morrer, e as mentalidades mudam muito lentamente, mesmo nas nossas comunidades e famílias católicas; que, porém, são chamadas a expressar a máxima acolhida a todas as pessoas, independentemente do seu caminho, como filhas de Deus. Pois o que para nós, cristãos, fundamenta a nossa identidade e igualdade entre pessoas é o fato de que somos todos filhos e filhas de Deus. A acolhida incondicional da pessoa não implica uma aprovação de todos os seus atos. Reconhece, ao contrário, que o ser humano é maior do que os seus atos (...). A Igreja Católica convida os fiéis a viver tal relação na castidade, mas reconhece que, para além do aspecto sexual somente, o valor da solidariedade, da atenção e do cuidado pelo outro podem se manifestar em uma relação afetiva duradoura. A Igreja quer ser acolhedora com relação às pessoas homossexuais e continuará fazendo a sua contribuição para a luta contra toda forma de homofobia e discriminação (...)".
Nenhum comentário:
Postar um comentário