Felipe Martins
Do UOL, no Rio
Do UOL, no Rio
08/12/20131
O auditório da Escola de Magistratura do Estado do Rio, no centro da
cidade, ficou lotado na tarde deste domingo (8) para a celebração do
"maior casamento coletivo gay do mundo", segundo definiu a organização
do evento.
Com capacidade para 800 pessoas sentadas, pelo menos 1200 acompanharam a oficialização da união de gays, lésbicas e uma pessoa transexual que casou com o companheiro. No início da cerimônia, alguns dos 130 casais que participavam da celebração ainda estavam em pé.
O casal Marcos José Carvalho , 51, e Celso Cândido da Silva, 68, tinha um motivo especial para comemorar o casamento. Eles esperaram trinta e quatro anos – tempo que estão juntos – para que pudessem dizer que estão casados. "Sempre tive a esperança que esse dia chegaria e finalmente chegou. Enfrentei tempos difíceis. Corri muito da polícia que perseguia os homossexuais. O dia de hoje é uma vitória. Uma conquista de direitos", disse Celso.
O casamento foi apenas no civil, mas muitas noivas não perderam a oportunidade de casar de véu e grinalda. A manicure Sancha Ingrid Camizão, 26, usou o vestido branco tradicional. A esposa Patrícia Venâncio de Aguiar, 26, preferiu o terno. Elas estavam acompanhadas dos três filhos, Cauã, 9, Cauane, 5, e Patríck,7. "Achava que esse dia nunca iria chegar. Quando ela me pediu em casamento eu quase desmaiei. Não consigo palavras para dizer o que estou sentindo nesse momento", disse Sancha.
Ela foi pedida em casamento este ano. "Eu pedi a Sancha em casamento no dia do aniversário dela. Contratei um carro de telemensagem e me ajoelhei na frente de todo mundo, amigos, parentes", contou Patrícia. "Achei que iria desmaiar", lembrou Sancha.
A cerimônia teve início com a apresentação do coral do Tribunal de Justiça que cantou a música "Amor, I Love You", sucesso na voz de Marisa Monte, seguido do hino nacional cantado pela travesti Jane di Castro, célebre figura da cena gay carioca. Logo em seguida, autoridades de órgãos públicos parceiros do evento afirmaram a importância do ato.
Casais homossexuais oficializam matrimônio
em uma cerimônia no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro,
neste domingo (8). O Programa Estadual Rio Sem Homofobia --órgão do
Governo do Estado vinculado à Secretaria de Assistência Social, um dos
organizadores do evento -- anunciou a cerimônia como "o maior casamento
coletivo entre pessoas do mesmo sexo do mundo" Julio Cesar Guimaraes/UOL
Com capacidade para 800 pessoas sentadas, pelo menos 1200 acompanharam a oficialização da união de gays, lésbicas e uma pessoa transexual que casou com o companheiro. No início da cerimônia, alguns dos 130 casais que participavam da celebração ainda estavam em pé.
O casal Marcos José Carvalho , 51, e Celso Cândido da Silva, 68, tinha um motivo especial para comemorar o casamento. Eles esperaram trinta e quatro anos – tempo que estão juntos – para que pudessem dizer que estão casados. "Sempre tive a esperança que esse dia chegaria e finalmente chegou. Enfrentei tempos difíceis. Corri muito da polícia que perseguia os homossexuais. O dia de hoje é uma vitória. Uma conquista de direitos", disse Celso.
O casamento foi apenas no civil, mas muitas noivas não perderam a oportunidade de casar de véu e grinalda. A manicure Sancha Ingrid Camizão, 26, usou o vestido branco tradicional. A esposa Patrícia Venâncio de Aguiar, 26, preferiu o terno. Elas estavam acompanhadas dos três filhos, Cauã, 9, Cauane, 5, e Patríck,7. "Achava que esse dia nunca iria chegar. Quando ela me pediu em casamento eu quase desmaiei. Não consigo palavras para dizer o que estou sentindo nesse momento", disse Sancha.
Ela foi pedida em casamento este ano. "Eu pedi a Sancha em casamento no dia do aniversário dela. Contratei um carro de telemensagem e me ajoelhei na frente de todo mundo, amigos, parentes", contou Patrícia. "Achei que iria desmaiar", lembrou Sancha.
A cerimônia teve início com a apresentação do coral do Tribunal de Justiça que cantou a música "Amor, I Love You", sucesso na voz de Marisa Monte, seguido do hino nacional cantado pela travesti Jane di Castro, célebre figura da cena gay carioca. Logo em seguida, autoridades de órgãos públicos parceiros do evento afirmaram a importância do ato.
O
coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia e idealizador do
projeto, Cláudio Nascimento, recitou um poema do português Fernando
Pessoa. "O amor é que é essencial. O sexo é só um acidente. Pode ser
igual. Ou diferente". Ao fim da cerimônia, os casais trocaram
votos e as alianças. As juízas Rachel Cipriano e Rachel de Oliveira
declararam os noivos oficialmente casados, e os 130 casais se beijaram
ao mesmo.
"Esse momento é importante para mostrar que a lei é igual para todos. Se um dia eu morrer, tudo o que é meu será do meu esposo. O amor é igual. O direito é o mesmo. É um dever da Justiça, da lei, do país estar a nosso favor. Somos um casal como qualquer outro casal", disse Ronald da Silva, 23, oficialmente marido de Renato Fernandes Venâncio, 40.
"Esse momento é importante para mostrar que a lei é igual para todos. Se um dia eu morrer, tudo o que é meu será do meu esposo. O amor é igual. O direito é o mesmo. É um dever da Justiça, da lei, do país estar a nosso favor. Somos um casal como qualquer outro casal", disse Ronald da Silva, 23, oficialmente marido de Renato Fernandes Venâncio, 40.
O casamento coletivo foi uma ação
conjunta do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, por meio da
Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, a
Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, o Tribunal de
Justiça do Estado do Rio, a Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de
Janeiro e a Arpen (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do
Estado do Rio de Janeiro).
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jbpsverdade: A Palavra de Deus vai se cumprindo. A segunda vinda de Cristo será motivada pelo aumento da iniquidade, Jesus profetisa quanto à sua vinda...
Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai.
Assim como foi nos tempos de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem.
Nos dias que precederam o dilúvio, comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca.
E os homens de nada sabiam, até o momento em que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será também na volta do Filho do Homem. (Mt 24, 36-39)
Assim como foi nos tempos de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem.
Nos dias que precederam o dilúvio, comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca.
E os homens de nada sabiam, até o momento em que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será também na volta do Filho do Homem. (Mt 24, 36-39)
No tempo de Noé, a terra se corrompia diante de Deus e enchia-se de violência, então Deus disse a Noé: “Eis chegado o fim de toda a criatura diante de mim, pois eles encheram a terra de violência. Vou exterminá-los juntamente com a terra. (Gn 6, 13), agora não mais dirá a Noé ou a outro ser humano, mas ao próprio Jesus Cristo... "Filho eis que é chegada a hora, fazei justiça aos escolhidos, aos que ouviram a Minha voz e obedeceram à Minha Palavra, aos que Te receberam como o Único Senhor e Salvador, Àquele que Eu enviei, aos outros, fazei justiça pois que não quiseram ouvir e nem obedecer ao meu Evangelho.
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