18 Dez 13
BRASILIA, (ACI).-
Na noite desta terça-feira, 17/12, o senado brasileiro aprovou o Plano
Nacional de Educação (conhecido como Projeto de Lei 103/2012), cujo
texto inclui em um dos seus artigos a diretriz de superar “desigualdades
educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de
gênero e de orientação sexual"”. Segundo o alerta de grupos pró-família
brasileiros o texto introduz na educação brasileira a aceitação da
ideologia de gênero e a consequente destruição do conceito da família
segundo a ordem natural.
O projeto já tramitava há mais de um ano
no Congresso e agora deve voltar à Câmara dos Deputados para sua
aprovação definitiva com o texto substitutivo do senador Vital do Rêgo
(PMDB-PB) que estabelece no Art. 2º:
“São diretrizes do Plano Nacional de Educação:
“III
- A superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da
igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”.
O projeto estabelece o novo Plano Nacional de Educação para um período de dez anos.
Na
semana passada, o Bispo de Frederico Westphalen (RS), Dom Antônio
Carlos Rossi Keller, divulgou uma nota, no site da diocese, sobre o
Projeto que institui o Plano Nacional de Educação falando sobre as
consequências da aprovação do texto tal qual aprovado no senado.
Segundo
Dom Keller, os alunos brasileiros seriam doutrinados na “ideologia de
gênero”, que prega que os indivíduos não devem se submeter àquilo que
chamam de “ditadura do próprio corpo”, ou seja, à sua própria identidade
biofísico-sexual, mas precisam se libertar, inventando seu próprio
gênero (masculino, feminino, andrógino, transgênero ou algum outro que
se possa conceber).
Dom Keller destaca que "este pode ser o
primeiro passo da construção de todo um sistema dissolvente da
identidade sexual das próximas gerações".
“Tratando-se de um
Projeto de Lei, todas as escolas (mesmo as confessionais) precisariam se
adequar, caso fosse sancionado, sob pena de serem acusadas de promover a
desigualdade e a discriminação. Por isso, precisamos reagir como
cidadãos que vivem a fé cristã e solicitar de nossos representantes que
atendam ao pedido do povo brasileiro, profundamente avesso a estas
práticas, não aprovando este Projeto de lei da forma como está sendo
apresentado”, exortava o prelado.
Grupos pró-família fizeram um
abaixo assinado (que ainda pode ser preenchido) pedindo que os
legisladores brasileiros rejeitem o Plano Nacional da Educação nos
termos que o senado aprovou.
No texto do abaixo assinado os
autores alertam: “Se estes novos conceitos forem introduzidos na
legislação, estará comprometido todo o edifício social e legal que tinha
seu sustento sobre a instituição da família. Os princípios legais para a
construção de uma nova sociedade, baseada na total permissividade
sexual, terão sido lançados. A instituição familiar passará a ser vista
como uma categoria “opressora” diante dos gêneros novos e inventados,
como a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade e outros. Para
que estes novos gêneros sejam protegidos contra a discriminação da
instituição familiar, kits gays, bissexuais, transexuais e outros
poderão tornar-se obrigatórios nas escolas. Já existe inclusive um
projeto de lei que pretende inserir nas metas da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação nacional a expressão “igualdade de gênero”.
Para assinar o pedido de veto da Câmara ao projeto, clique em: http://www.citizengo.org/pt-pt/1260-diga-nao-ideologia-genero-em-nosso-sistema-educacional
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