Quando o propósito for errado, também será a decisão que dele procede. Não pode sair uma boa decisão de um motivo escuso.
De manhã bem cedo, os chefes dos sacerdotes
com os líderes religiosos, os mestres da lei e todo o Sinédrio chegaram a
uma decisão. Amarrando Jesus, levaram-no e o entregaram a Pilatos. (Marcos 15.1)
O propósito dos líderes já tinha sido determinado: matar
Jesus, para proteger sua influência sobre o povo. Agora que ele estava
no poder deles, sua consulta uns com os outros só confirmava o próximo
passo. Teriam de levá-lo ao governador romano, que detinha o poder da
pena de morte.
As motivações determinam as ações. Da mesma forma, após
reunir-se com os líderes, Pilatos, contra toda a justiça, entrega Jesus
para ser crucificado porque estava “desejando agradar a multidão” v. 15.
Para tomar decisões boas e sólidas, temos de ter a
motivação correta: o desejo de agradar a Deus e não as pessoas, o
propósito de glorificar o nome de Cristo, o motivo de servir ao reino de
Deus e aproximar as pessoas dele.
Sem estes, a igreja se torna mais uma entidade política e o cristão não abandona as atitudes mundanas.
Para garantir as boas motivações, é preciso não somente
analisar e refletir com muita seriedade sobre nossos processos mentais,
mas também dedicar-nos à leitura e meditação das Escrituras. Pelo poder
divino contido nelas, elas purificarão as nossas motivações quando as
submetermos a Deus.
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