jbpsverdade: De acordo com a matéria... Programa de governo de Marina defende que casamento gay vire lei, candidata diz que foi um engano. Tomara Deus que tenha sido mesmo!
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Um dia após divulgação, campanha retirou menção ao casamento gay. Presidenciável participou neste sábado de caminhada na Rocinha, no Rio.
Marina Silva (PSB) fez campanha na Rocinha, Zona Sul do Rio (Foto: Mariucha Machado/G1)
A candidata à Presidência da
República Marina Silva (PSB) afirmou neste sábado (30), durante
caminhada na Rocinha, Zona Sul do Rio, que a eliminação de um trecho de
seu programa de governo que defendia o casamento entre pessoas do mesmo
sexo e a criminalização da homofobia foi motivada por "um engano".
Neste sábado, a coordenação da
campanha divulgou nota que informou sobre alterações no trecho referente
aos direitos da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais) divulgado na véspera.
A defesa de propostas que legalizam o casamento igualitário e a
equiparação da discriminação contra homossexuais aos crimes resultantes
de preconceito de raça ou de cor foram substituídos pela seguinte
redação: "Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do
mesmo sexo".
Em caminhada na Rocinha, Marina
afirmou que houve a correção de um "engano" porque o texto divulgado
originalmente não continha a chamada "mediação" com a proposta de
movimentos sociais sobre o tema.
"O texto que foi para a publicação foi o texto tal qual foi apresentado
pelas demandas dos movimentos sociais. Todos os movimentos sociais
apresentaram as suas demandas. Foram feitas as mediações e se contemplou
o tanto quanto possível as propostas, mas independente de qualquer
coisa, nosso compromisso é com a defesa do Estado laico, o respeito à
liberdade individual e o respeito à liberdade religiosa. O que foi feito
foi ter voltado o texto da mediação, porque havia sido cometido um
engano", disse Marina Silva.
Em
nota divulgada neste sábado (30), a assessoria da campanha informou que
o texto, "infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do
processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do
plano de governo".
Disse que uma "falha processual na editoração" da versão do programa divulgada na internet e em exemplares impressos permitiu a veiculação de uma redação "que não contempla a mediação entre os diversos pensamentos que se dispuseram a contribuir para sua formulação e os posicionamentos de Eduardo Campos e Marina Silva a respeito da definição de políticas para a população LGBT".
Desde a divulgação do programa, com a defesa do casamento gay, defensores e opositores das políticas voltadas para a comunidade LGBT se manifestaram nas redes sociais com críticas à candidata.
Disse que uma "falha processual na editoração" da versão do programa divulgada na internet e em exemplares impressos permitiu a veiculação de uma redação "que não contempla a mediação entre os diversos pensamentos que se dispuseram a contribuir para sua formulação e os posicionamentos de Eduardo Campos e Marina Silva a respeito da definição de políticas para a população LGBT".
Desde a divulgação do programa, com a defesa do casamento gay, defensores e opositores das políticas voltadas para a comunidade LGBT se manifestaram nas redes sociais com críticas à candidata.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que milita em favor dos direitos
civis para homossexuais, escreveu para seus seguidores no Facebook que a
candidata "mentiu a todos nós e brincou com a esperança de milhões de
pessoas". Ele disse que a defesa a "união civil" apoiada pelo programa,
em vez do casamento igualitário, é "segregacionista".
"Vocês já imaginaram um candidato presidencial dizendo que é contra o
direito dos negros ao casamento civil, mas apoiaria uma "lei de união de
negros"? A nova política da Marina é tão velha que lembra os argumentos
dos racistas americanos de meados do século XX. Contudo, o pior é que
ela brincou com as esperanças de milhões de pessoas! E isso é cruel,
Marina!", escreveu.
Pelo Twitter, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em
Cristo, disse inicialmente que aguardaria a posição de Marina após a
divulgação da primeira versão do programa. Depois, mesmo com a correção,
fez críticas à candidata.
"O Pgm de gov de Marina pensa que o povo de Deus é idiota.Corrigiu palavras mas a essência é a mesma,pior,cheio de subjetividades", postou na rede social, acrescentando que o programa faz "defesa vergonhosa da agenda gay" e "com dados mentirosos sobre assassinatos" de homossexuais.
"O Pgm de gov de Marina pensa que o povo de Deus é idiota.Corrigiu palavras mas a essência é a mesma,pior,cheio de subjetividades", postou na rede social, acrescentando que o programa faz "defesa vergonhosa da agenda gay" e "com dados mentirosos sobre assassinatos" de homossexuais.
Nesta sexta-feira, outro ponto do programa de governo, o que se referia ao uso da energia nuclear, foi alterado horas depois da divulgação do texto.
Pesquisa
No Rio, Marina também foi questionada sobre a pesquisa Datafolha
divulgada nesta sexta (29), em que aparece com 34% das intenções de
voto, mesmo percentual da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à
reeleição.
Indagada se acredita em vitória ainda no primeiro turno, respondeu: "Ainda temos muito chão pela frente. E o que nós estamos querendo é que este movimento continue. É o movimento do cidadão que quer a mudança", afirmou.
Indagada se acredita em vitória ainda no primeiro turno, respondeu: "Ainda temos muito chão pela frente. E o que nós estamos querendo é que este movimento continue. É o movimento do cidadão que quer a mudança", afirmou.
Moradia
Minutos
antes da chegada da presidenciável à Rocinha, moradores postaram
mensagens em redes sociais, segundo as quais teriam sido registrados
tiros na comunidade. A polícia não confirmou a suposta troca de tiros.
Marina Silva durante caminhada na Rocinha, no Rio
de Janeiro (Foto: Mariucha Machado/G1 Rio)
de Janeiro (Foto: Mariucha Machado/G1 Rio)
Durante a caminhada na comunidade, na Zona Sul do Rio, Marina Silva
disse ter o compromisso de tratar e respeitar as comunidades com
atendimento nas áreas de saúde, educação e segurança pública. A
candidata ressaltou também a qualidade da moradia das pessoas.
"A nossa atitude é de respeito com as comunidades, para que essas
comunidades possam ter acesso a serviços públicos de qualidade em saúde,
educação e segurança pública e na habitação. Uma das formas de fazer
esse respeito é destinando recursos para que as comunidades possam ser
urbanizadas, para que as pessoas possam ter a regularização dos lugares
aonde moram, sem que precise remoção, como muitas vezes é feito quando
se pensa em habitação popular", afirmou Marina.
A candidata disse que tem como meta aumentar em 4 milhões as moradias
do programa Minha Casa, Minha Vida. Segunda ela, o objetivo é fazer
urbanização, criar espaços de convivência e oferecer educação de tempo
integral.
* Colaborou o G1, em Brasília
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