jbpsverdade: A instituição do sacerdócio não é uma invenção humana, mas divina, foi o próprio Jesus Cristo quem instituiu na última ceia com seus apóstolos, quando Ele estava prestes a se oferecer por nós em sacrifício. A Palavra (bíblia) nos diz... Chegada que foi a hora, Jesus pôs-se à mesa, e com ele os apóstolos. Disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer. Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus. Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribuí-o entre vós. Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus. Tomou em seguida o pão e
depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu
corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo tomou também o
cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu
sangue, que é derramado por vós...
(Lc 22, 14-20)
Jesus antes de chamar seus apóstolos, passou a noite em oração junto a Deus, pela manhã ao ver a multidão reunida, chamou dentre ela (multidão), doze HOMENS e os chamou de apóstolos... Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos: Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador; Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor.
(Lc 6, 12-16), portanto, à mulher não é dada a vocação do sacerdócio visto que Jesus chamou apenas homens. É o próprio evangelho que nos afirma.
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A hierarquia da Igreja Católica não as aceita, mas como têm clareza
de que devem obediência apenas a Deus, quatro colombianas pregam o
Evangelho sem se importar com o fato de serem mulheres. Elas são as
primeiras na América Latina ordenadas como sacerdotisas.
"Apenas
os homens são os representantes de Cristo? Não tem pretexto. Todos
fomos criados a imagem e semelhança de Deus. Todos somos iguais", diz à
AFP Olga Lucía Álvarez. Ela vestia uma batina branca, com a estola
violeta da Quaresma, para oficiar uma missa numa casa situada nas
montanhas a leste de Bogotá.
No domingo, uma dezena de homens e mulheres de todas as idades participaram do serviço religioso conduzido por esta mulher de 73 anos, não à toa oriunda de Medellín. Em 1968, a cidade sediou a Conferência Episcopal Latino-Americana, que buscou a transformação da região à luz das reformas propostas pelo Concílio Vaticano 2º.
Os fieis seguem as leituras da Bíblia, entoando as canções tradicionais e repetindo os mesmos salmos que em qualquer templo católico. Mas se reúnem em círculo e nem há monólogos, nem o Credo. Nesta cerimônia, a pregação é conjunta, os paroquianos comungam primeiro e Deus é chamado de "Pai e Mãe".
"Respeito a pregação eucarística. O restante tem de surgir da comunidade", indica a sacerdotisa.
No domingo, uma dezena de homens e mulheres de todas as idades participaram do serviço religioso conduzido por esta mulher de 73 anos, não à toa oriunda de Medellín. Em 1968, a cidade sediou a Conferência Episcopal Latino-Americana, que buscou a transformação da região à luz das reformas propostas pelo Concílio Vaticano 2º.
Os fieis seguem as leituras da Bíblia, entoando as canções tradicionais e repetindo os mesmos salmos que em qualquer templo católico. Mas se reúnem em círculo e nem há monólogos, nem o Credo. Nesta cerimônia, a pregação é conjunta, os paroquianos comungam primeiro e Deus é chamado de "Pai e Mãe".
"Respeito a pregação eucarística. O restante tem de surgir da comunidade", indica a sacerdotisa.
A ordem a que pertence Olga Lucía é a Associação de Mulheres
Presbiterianas Católicas Romanas (ARCWP, na sigla em inglês), ordenada
bispa por Bridget Mary Meehan, também bispa, em dezembro de 2010, em
Sarasota, nos Estados Unidos.
O grupo conta com 210
sacerdotisas, integrantes de um movimento internacional de mulheres
presbiterianas, que são líderes de comunidades em cerca de dez países
europeus e nos EUA. A Associação foi fundada em 2002, com a ordenação,
no rio Danúbio, das sete primeiras bispas, que receberam a sucessão
apostólica de um bispo.
"Creio que o espírito está relacionado a uma renovação e não apenas com o sacerdócio feminino, mas com a inclusão", comenta à AFP Marina Sánchez, a última colombiana ordenada, em janeiro deste ano, seguida de Judith Bautista, em novembro de 2014, e Aída Soto, em 2011.
Para o Vaticano, no entanto, a função apostólica está reservada aos homens desde a teologia e as Sagradas Escrituras. Por isso, sustenta que as ordenações femininas não apenas não têm validade, mas pela própria simulação do sacramento levam à excomunhão destas mulheres.
"Grupos assim não fazem parte da Igreja, assim se autodenominam católicos romanos", disse à AFP o padre Juan Álvaro Zapata, diretor do Departamento de Ministérios Ordenados da Conferência Episcopal de Colômbia, um país com três quartos da população católica.
"No caso das mulheres, não é que para poder servir ao Senhor tenham de chegar a sacerdotes. Há outras maneiras de colaborar para a construção do Reino dos Céus", indicou.
O próprio Papa Francisco, com quem as sacerdotisas colombianas simpatizam, já disse que o tema não está em discussão.
Mas fieis como Ramiro Franco, engenheiro elétrico de 43 anos que vive em Bogotá, pensam que a Cúria Romana deveria ser "de mente mais aberta". "Não vejo qualquer motivo para o fato de uma mulher não poder ser sacerdotisa, bispa ou papisa", afirmou após assistir a missa conduzida por Olga Lucía, a quem considera sua guia espiritual.
"Ela oficiou meu casamento, batizou meu filho caçula e fez a Primeira Comunhão do meu primogênito. Confio nela plenamente".
O apoio da comunidade é o que dá sentido ao ministério destas mulheres, algumas solteiras, outras separadas, e outras mães, mas todas consagradas durante sua vida a trabalhos de assistência social aos pobres e aos doentes.
"Creio que o espírito está relacionado a uma renovação e não apenas com o sacerdócio feminino, mas com a inclusão", comenta à AFP Marina Sánchez, a última colombiana ordenada, em janeiro deste ano, seguida de Judith Bautista, em novembro de 2014, e Aída Soto, em 2011.
Para o Vaticano, no entanto, a função apostólica está reservada aos homens desde a teologia e as Sagradas Escrituras. Por isso, sustenta que as ordenações femininas não apenas não têm validade, mas pela própria simulação do sacramento levam à excomunhão destas mulheres.
"Grupos assim não fazem parte da Igreja, assim se autodenominam católicos romanos", disse à AFP o padre Juan Álvaro Zapata, diretor do Departamento de Ministérios Ordenados da Conferência Episcopal de Colômbia, um país com três quartos da população católica.
"No caso das mulheres, não é que para poder servir ao Senhor tenham de chegar a sacerdotes. Há outras maneiras de colaborar para a construção do Reino dos Céus", indicou.
O próprio Papa Francisco, com quem as sacerdotisas colombianas simpatizam, já disse que o tema não está em discussão.
Mas fieis como Ramiro Franco, engenheiro elétrico de 43 anos que vive em Bogotá, pensam que a Cúria Romana deveria ser "de mente mais aberta". "Não vejo qualquer motivo para o fato de uma mulher não poder ser sacerdotisa, bispa ou papisa", afirmou após assistir a missa conduzida por Olga Lucía, a quem considera sua guia espiritual.
"Ela oficiou meu casamento, batizou meu filho caçula e fez a Primeira Comunhão do meu primogênito. Confio nela plenamente".
O apoio da comunidade é o que dá sentido ao ministério destas mulheres, algumas solteiras, outras separadas, e outras mães, mas todas consagradas durante sua vida a trabalhos de assistência social aos pobres e aos doentes.
"A sucessão apostólica em que nós estamos não é um tema de poder. É um tema de serviço", conclui Olga Lucía.
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