Em todo momento Deus demonstra seu caráter e revela sua benevolência
para os homens. Temos de parar de olhar para o mundo e julgar Deus pelo
que as pessoas fazem. Como podemos pensar mal de Deus quando ele não é o
culpado pelas decisões das pessoas?
O Pai celestial faz tudo conforme sua vontade. No contexto dessa
oração de Jesus, ele menciona que a verdade é dada aos pequeninos, isto
é, aos simples e receptivos.
O termo “agrado” (grego: eudokia) significa “boa vontade,
favor” (Léxico) ou ainda, benevolência (Rusconi). O termo foi usado na
época para a aceitação ou consentimento de termos de contratos (Spicq).
Na tradução grega do Antigo Testamento, o termo é usado no sentido da
vontade ou desejo amoroso de Deus.
“Nos seus relacionamentos com os humanos, Deus é o Senhor soberano, benevolente e beneficente, totalmente livre para dispensar seu favor; é enfatizado que ele sente prazer em fazer o bem e que é bem disposto a aceitar a adoração do justo, ao mesmo tempo que recusa a dos ímpios” (Spicq).
Assim o termo descreve o agrado e a vontade de Deus. É o termo usado
por Deus na imersão de Jesus. “É sempre uma questão da iniciativa
suprema e graciosa, da vontade benevolente e eficaz de Deus” (Spicq).
A ênfase, portanto, está na iniciativa e liberdade absoluta da
decisão de Deus. E estas mostram claramente a sua bondade para com os
homens.
Ao invés de ser um Deus zangado, ilógico, implacável ou abusivo, ele
se mostra Deus que age por sua natureza bondosa, sempre com a finalidade
de salvar e preservar o maior número possível de pessoas.
Deus quer nos abençoar com tudo.
Como Jesus na sua oração, isso é grande motivo de gratidão.
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