fratres in unum.
Questionamos: será que em toda Campo Grande não existe uma pessoa minimamente capacitada para elaborar uma declaração com coesão textual e, ao menos, um vago conhecimento daquilo que trata? Quem é arcebispo Le Fevre? E Associação São Pio X? E o bispo Dom Tomaz (sic)?
O senhor arcebispo de Campo Grande, aposentado ainda nesta semana, não poderia se dignar consultar um padre de sua própria Arquidiocese que, salvo engano, tem, ele também, reservas à doutrina do Concílio Vaticano II — expressa de maneira singular nos encontros de Assis –, celebra a missa tradicional e inclusive cita o “arcebispo Le Fevre” em um de seus artigos? Ou ao menos consultar a Comissão Ecclesia Dei para conhecer o atual estágio das conversações entre Santa Sé e “Associação São Pio X”? Quiçá, para ficarmos no plano mais superficial, consultar o Google para saber que não existe nem Le Fevre, nem Associação São Pio X, e muito menos bispo Tomaz?
Mas tiremos algo de bom das palavras do senhor arcebispo: seu chamado à conversão daqueles que considera errantes. Publicaremos, de muito bom grado, as declarações já emitidas por Dom Vitório Pavanello convocando à unidade da Fé Católica os protestantes, espíritas, maçons, etc. Por favor, campo-grandenses, enviem-nos estas declarações que, certamente, abundaram durante o governo de Dom Vitório Pavanello!
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DECLARAÇÃO SOBRE A ASSOCIAÇÃO SÃO PIO X
DOM VITÓRIO PAVANELLO, POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA, ARCEBISPO DE CAMPO GRANDE, AOS QUE ESTA DECLARAÇÃO VIREM E OUVIREM, SAUDAÇÃO E BÊNÇÃO NO SENHOR.Fonte: Arquidiocese de Campo Grande
Fazemos saber que, para o bem espiritual e pastoral dos fiéis em Cristo da Arquidiocese de Campo Grande, na responsabilidade de conduzi-los todos à unidade da fé e à comunhão plena com a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, cabe-nos declarar que o grupo de fiéis liderados pela Srta. Gilcélia, hoje com o nome de Irmã Maria Joana D’Arc, orientada por padres da Associação São Pio X fundada pelo arcebispo Le Fevre, excomungado pelo Papa João Paulo II, vindos da cidade de Nova Friburgo, RJ, essa Associação não está em comunhão com a Igreja católica.
Esse grupo rejeita a doutrina do Concílio Vaticano II; não aceita a autoridade do Romano Pontífice; não aceita a celebração da santa Missa em vernáculo aprovada pela Santa Sé. Afirma inclusive que a Missa celebrada em língua portuguesa não tem validade.
Podemos afirmar que esse grupo constitui uma igreja cismática. Quem a freqüentar incorre na pena da excomunhão eclesial.Esse grupo rejeita a doutrina do Concílio Vaticano II; não aceita a autoridade do Romano Pontífice; não aceita a celebração da santa Missa em vernáculo aprovada pela Santa Sé. Afirma inclusive que a Missa celebrada em língua portuguesa não tem validade.
Cabe-nos declarar também que os sobreditos padres não gozam de nenhuma jurisdição canônica nesta Arquidiocese, ficando, portanto, nula a absolvição dada no sacramento da Confissão a quem for confessar-se com eles. São inválidos os matrimônios presididos por eles como testemunhas qualificadas. Igualmente é nulo o sacramento da Crisma administrado por eles ou pelo bispo desse grupo. O Batismo, embora válido, é gravemente ilícito, incorrendo em grave pecado quem buscar a graça do sacramento do Batismo através deles.
Pedimos não dar-lhes nenhum apoio, quer seja moral, quer pastoral, sob pena de incrementar ainda mais a separação. Estamos, porém, abertos ao diálogo sereno e sincero, a fim de buscarmos juntos a verdade e a comunhão plena na Igreja Católica.
Rezemos para que todos eles, na humildade da fé, se convertam e aceitem as disposições da Igreja católica apostólica romana, a fim de que a Unidade tão querida por Cristo Nosso Senhor, se efetive com a sua graça e com a boa vontade de todos.
+ Vitório Pavanello
Arcebispo de Campo Grande.
Pe. Orlando B. Cáceres
Chanceler do Arcebispado.
Dados sobre essa Associação
Gilcéia, hoje se chama Irmã Maria Joana D’Arc.
Mora no mosteiro cujo telefone é: 3349-0278 – Fica no bairro Rita Vieira.
O bispo dessa Associação chama-se Dom Tomaz, origem: Nova Friburgo, RJ
Aos 18 de abril o arcebispo recebeu informação de que a sobredita Ir. Maria Joana D’Arc está dizendo que ela tem a licença, por escrito, do arcebispo metropolitano de Campo Grande para construir um mosteiro de sua “congregação” nesta cidade.
Declaramos formalmente que não foi dada nenhuma licença para esta finalidade.
Campo Grande, 18 de abril de 2011.
+ Vitório
Arcebispo
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