[reporterdecristo]
18 de dezembro de 2012
Por Ana Paula Oliveira
Os Anti-Dogma
Um dos insultos preferidos, entre tantos que são dirigidos aos
católicos e à Santa Madre Igreja atualmente, é acusar-nos de dogmatismo.
Há muito, deixou de ser uma característica essencial da fé cristã, para
se tornar uma grave acusação:
“Não gosto da Igreja Católica porque é dogmática”. 
“Você acredita em dogmas!”
“O dogmatismo afundou a Igreja e a faz perder fiéis no mundo inteiro”.
“Você acredita em dogmas!”
“O dogmatismo afundou a Igreja e a faz perder fiéis no mundo inteiro”.
Será que isso é verdade? Ser dogmático é mesmo um defeito do qual
temos que nos livrar? Mas afinal de contas o que é ser uma pessoa
dogmática? Ou melhor formulando a pergunta, o que é um dogma?
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina:
§88 O Magistério da Igreja empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, propõe verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária.
Então, dessa explicação podemos ver que os dogmas são verdades irrevogáveis de fé. Jamais poderão ser mudados.
Assim, todos os dogmas da Igreja Católica são: ou verdades contidas na
Revelação divina (a Bíblia) ou verdades que com estas tem uma conexão
necessária. Os dogmas marianos são exemplos de verdades que tem uma
conexão necessária com as verdades contidas na Revelação divina.
Jesus já afirmava:
Assim também são os dogmas da Igreja Católica. São verdades de fé.
São irrevogáveis, pois como são expressões da Revelação divina, jamais
poderão ser mudadas, pois Deus não se desmente e não se contradiz. E
também não se corrige e muito menos se adapta à moda ou aos costumes dos
fiéis, a cada época.
Mas hoje em dia, muitos católicos desconhecem os dogmas da Santa
Madre Igreja. E não compreendem que um católico tem o dever de
conhecê-los, pois são pilares que sustentam a fé católica.
Mas se os dogmas são pilares que sustentam a fé católica, se os
dogmas são verdades irrevogáveis de fé, por que tantas pessoas os
recusam e acham que eles são maus e errados?
Infelizmente, isto é um sinal gravíssimo de apostasia. É um sinal dos tempos.
Os anti-dogmas, antes de rejeitar os dogmas, rejeitam a Deus, a Jesus, a Bíblia e a Igreja Católica. Rejeitam as verdades de salvação, para se jogarem em caminhos de perdição. Querem fazer uma igreja a seu gosto, onde tudo lhes é permitido, onde não há justiça, não há pecado, não há inferno.
Os anti-dogmas, antes de rejeitar os dogmas, rejeitam a Deus, a Jesus, a Bíblia e a Igreja Católica. Rejeitam as verdades de salvação, para se jogarem em caminhos de perdição. Querem fazer uma igreja a seu gosto, onde tudo lhes é permitido, onde não há justiça, não há pecado, não há inferno.
Assim, pensam que abolindo os dogmas, poderão abolir também os
castigos divinos, já que aboliram as leis e as regras que Deus nos
deixou… e tentar ficar em paz com suas consciências.
Quem rejeita os dogmas?
A totalidade das pessoas que rejeitam os dogmas são pessoas que com
toda certeza vivem negando um ou vários deles por motivos pessoais. Isso
é óbvio e lógico. Querem acreditar em qualquer coisa que não os faça
refrear suas vontades, seus instintos, seu comportamento, porque os
dogmas nada mais fazem do que nos conscientizar de que realmente há um
Deus no céu, que nos ama, e que o único caminho possível para o homem
encontrá-Lo é o caminho da aceitação da cruz, do sofrimento, e apenas
dentro da Igreja Católica, com os sacramentos e Nossa Senhora.
Talvez porque seja uma realidade intocável, e para alguns, pouco
prática, as pessoas pensem que pode ser mudada à vontade. Em matemática,
2+2 são 4. Sempre vai ser. Não há argumento que seja capaz de derrubar
isso. Espiritualmente falando, assim acontece com os dogmas. Por
exemplo, com os dogmas sobre os novíssimos: há um céu, há um purgatório e
há um inferno.
Também não há como mudar isso. Podemos argumentar o quanto quisermos,
mas o céu não mudará um milímetro de lugar por causa do nosso achismo.
Continuará tudo lá. Mas isso não é algo tão palpável como a constatação
de que 2+2=4, por isso pode parecer dar a impressão de ser algo imposto
sem provas de veracidade.
Deus nos deu o livre-arbítrio. Precisamos acreditar. Mas a partir do momento que acreditamos, também concordamos que há diretrizes que regem e direcionam corretamente a nossa crença. Não é acreditar em algo difuso, algo desconhecido. É um modo de termos algo concreto em nossa vida espiritual.
Deus nos deu o livre-arbítrio. Precisamos acreditar. Mas a partir do momento que acreditamos, também concordamos que há diretrizes que regem e direcionam corretamente a nossa crença. Não é acreditar em algo difuso, algo desconhecido. É um modo de termos algo concreto em nossa vida espiritual.
Assim, a Igreja Católica firmou os dogmas através de séculos de
estudos, de oração e de discernimento do Espírito Santo. E ninguém mais
que a Igreja poderia defini-los, pois foi a ela a quem Jesus deu plena
autoridade:
“Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na
terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será
desligado nos céus.” (Mt 16,19) Isso não quer dizer que é dado à
Igreja formular qualquer tipo de conceito, sem o amparo nas Escrituras:
ela somente formulará um dogma, caso ele seja realmente um conceito
eterno e imutável. E somente Pedro tem este direito, de ligar aqui, para
confirmar a aceitação do Céu. 
E mais ainda, confirmou que estaria com a Igreja até o fim dos tempos:
“Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt 28, 19-20)
Assim sendo, podemos perceber que quem se recusa a crer e a viver de acordo com os dogmas da Igreja, está rejeitando o próprio Jesus Cristo. E isso pode ser uma opção consciente ou inconsciente.
“Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt 28, 19-20)
Assim sendo, podemos perceber que quem se recusa a crer e a viver de acordo com os dogmas da Igreja, está rejeitando o próprio Jesus Cristo. E isso pode ser uma opção consciente ou inconsciente.
Infelizmente, muitos católicos de hoje não fazem idéia do que sejam
os dogmas, pensam que é algo muito difícil de se aprender, que é algo
que só serve para os teólogos discutirem. E não é assim!
Toda vez que você reza uma Ave-Maria, está afirmando um dogma. O
dogma da maternidade divina de Maria. “Santa Maria, Mãe de Deus…” Você
reza o Credo e confirma verdades eternas e imutáveis, pois jamais
poderão ser alteradas. São Dogmas de nossa fé. Para ser católico então, é
preciso aceitá-los sem discussão. Ou seja: nunca mais, enquanto a terra
existir, se poderá sequer discutir se isso é ou não Dogma de fé.
Procuremos conhecer bem os dogmas. Decorá-los e ensinarmos aos nossos
irmãos que ainda não sabem. Muitos santos deram suas vidas para
defendê-los. Não podemos desprezar e desconhecer os dogmas. Pois se não
sabemos nem no que acreditamos, nossa fé é vã.
Os anti-dogma, ao rejeitarem estas verdades de fé conscientemente,
tornam-se hereges. E automaticamente estão fora da comunhão com a Igreja
Católica. E claro, também os adeptos das seitas protestantes nos atacam
a este respeito, até dizendo que os dogmas dificultam a nossa
aproximação…
Bem, a verdade é a seguinte: jamais haverá união das Igrejas, sem ser
em torno de toda a verdade revelada. E isso inclui a aceitação da parte
deles, de todos os dogmas da Igreja Católica, sem a falta de um só.
Isso porque JAMAIS a união perfeita se fará em cima de meias verdades ou
da revelação incompleta. Afinal, ninguém entra no Céu sem aceitá-los
plenamente.
Não é assim em qualquer entidade civil à qual nos filiamos? Se nos sujeitamos a pertencer a um grupo, temos que conhecer suas regras e agir de acordo com elas. Isso é requisito básico para a vida em sociedade. Se não queremos obedecer às diretrizes que nos são impostas, temos que nos afastar do grupo.
Não é assim em qualquer entidade civil à qual nos filiamos? Se nos sujeitamos a pertencer a um grupo, temos que conhecer suas regras e agir de acordo com elas. Isso é requisito básico para a vida em sociedade. Se não queremos obedecer às diretrizes que nos são impostas, temos que nos afastar do grupo.
Um exemplo, se eu monto um clube de alpinismo, não posso exigir que
se mudem as regras e que ele se complete com um clube de hipismo. Porque
não há como subir o Everest a cavalo. Da mesma forma, não se pode
chegar ao Céu crendo em apenas meias verdades, ou naquilo que EU achar
que deve ser.
Como se os tais fossem melhores do que os grandes santos e Pais da
Igreja. Que os santos padres e que firmaram estas verdades. Como se elas
fossem melhores e mais inteligentes, mais interessadas no nosso
bem-estar espiritual do que o próprio Jesus Cristo. Jesus não sabia o
que estava fazendo quando deu autoridade à Igreja?
Sim, é isso que elas querem fazer crer. Querem corrigir até Deus. E
isto nada mais que o pecado de Lúcifer. O pecado do orgulho. No fundo
querem mesmo é fazer a Igreja cair em contradição, porque se derrubarem
um dogma, derrubam ao Papa que o instituiu, e consequentemente derrubam
sua infalibilidade. Partem então a rocha sobre a qual está firmada a
Igreja.
É o que desejam, mas não conseguirão!
É o que desejam, mas não conseguirão!
Infelizmente, num mundo onde o relativismo impera, onde cada um tem
licença de fazer o que acha mais certo, seguindo à risca as palavras do
bruxo satânico Aleister Crowley: “faze o que tu queres, há de ser tudo a lei”,
a Igreja Católica não pode continuar com suas verdades eternas, pois
desagrada a aqueles que já foram enfeitiçados pelo orgulho de satã.
Eles se sentem pessoalmente ofendidos quando se deparam com alguém
que segue fielmente a palavra de Deus, pois tal comportamento grita no
mais fundo das suas consciências. Principalmente aquelas consciências
que sabem que estão agindo errado, e que se atiram insanamente contra
Deus.
A Lei de Deus está impressa em nossos corações. Não é derrubando os
dogmas da Igreja que isso será abolido. Há um Deus no céu, um Deus
único, sem princípio nem fim, que é Pai Criador de tudo que existe, com o
Filho e o Espírito Santo.
Vemos que hoje acontece o império da mentira, e sabemos que, por um
breve tempo, os anti-dogma acharão que venceram. Pensarão que
conseguiram seu intento. Mas perceberão que a voz da consciência ninguém
cala. Pois é a própria voz de Deus falando em nossos corações. E Deus
não pode ser calado por decretos e achismos.
E Suas verdades são eternas, são dogmas. Quer nós concordemos com elas, ou não.
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