Carnaval... Festa pagã

Por João Batista

Eu já publiquei uma matéria que fala sobre a festa pagã que é o carnaval, o meu objetivo não é atingir o público de fora e sim os de dentro da Igreja, ou seja, católicos batizados que receberam o dom do Espírito Santo e não deixam o mesmo (dom), se manifestar em suas vidas. Pensar que o carnaval é algo normal, que agrada a Deus, é um pensamento que provém de satanás e não de Deus. Estão deixando a Palavra de Deus de lado para ouvir o que o homem imperfeito diz e faz contrário à Palavra da Verdade. 

Com relação ao que diz a Palavra de Deus (bíblia), convém lembrar o seguinte: Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração. Nenhuma criatura lhe é invisível. Tudo é nu e descoberto aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas. (Hb 4, 12s), esta Palavra é Jesus Cristo que tudo sonda, tudo sabe. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. (Jo 1, 1-2.14), Verbo... Palavra... Jesus Cristo. Pois bem... Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça. Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. (Jo 1, 6s)

O apóstolo Paulo escevendo a Tito diz o seguinte: Manifestou-se, com efeito, a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens. Veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade, na expectativa da nossa esperança feliz, a aparição gloriosa de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo, que se entregou por nós, a fim de nos resgatar de toda a iniqüidade, nos purificar e nos constituir seu povo de predileção, zeloso na prática do bem. Eis o que deves ensinar, pregar e defender com toda a autoridade. E que ninguém te menospreze! (Tt 2, 11-15), eis o que deves ensinar ao povo que a ti foi confiado, ó sacerdote da Igreja de Cristo, não ensine que o carnaval é algo que agrade a Deus, e você cristão fiel leigo, busque a verdade na Palavra de Deus guiado pelo Espírito da Verdade e não por vossa simples intuição carnal.

O carnaval é uma festa pagã, sendo assim não agrada a Deus... Porque o desejo da carne é hostil a Deus, pois a carne não se submete à lei de Deus, e nem o pode. Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. (Rm 8, 7s) 

Todo cristão batizado deve estar armado com o seguinte pensamento que o apóstolo Paulo escreveu aos colossense... Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com ele na glória. Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria. Dessas coisas provém a ira de Deus sobre os descrentes. 

Outrora também vós assim vivíeis, mergulhados como estáveis nesses vícios. Agora, porém, deixai de lado todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, palavras torpes da vossa boca, nem vos enganeis uns aos outros. Vós vos despistes do homem velho com os seus vícios, e vos revestistes do novo, que se vai restaurando constantemente à imagem daquele que o criou, até atingir o perfeito conhecimento. (Cl 3, 1-10), todo batizado deve viver vida nova em Cristo. A cada dia que se aproxima o carnaval, eu leio coisas absurdas publicadas nos noticiários jornalísticos, o mais atual foi a matéria publicada no jornal O DIA/RJ, do dia 21/01/2013, vejamos:

Depois da missa, é hora de samba e marchinha (odia.1)

Igrejas do Rio promovem batalhas de confete, chamam atenção e atraem pessoas de todas as idades para brincar Carnaval, uma maneira de se aproximar da comunidade

Rio -  Não é só de missa que vivem os fiéis das paróquias do Rio em época de Carnaval. A folia faz parte da programação das igrejas em bailes com muito confete e serpentina. Os evangélicos não ficam atrás e colocam o bloco na rua para levar mensagens de fé.
Padre Wagner Toledo, atualmente na Paróquia de Santa Rita de Cássia, no Centro, deu o pontapé inicial com a criação da festa Geraldo Folia, em 2001, que tem até abadá, na Igreja Matriz de São Geraldo, em Olaria. “A inspiração veio das memórias de minha mãe, que contava sobre os festejos de Carnaval de padre italiano em paróquia”, conta.

Batalha de Confetes no Jardim da Paróquia Santo Antônio de Pádua | Foto: Divulgação

Ele diz que viu na festa uma maneira de se aproximar da comunidade. “As pessoas acham a igreja chata, mas, com essa brincadeira, muitos fiéis trazem seus parentes”, explica. “E a gente ainda valoriza a cultura brasileira, que tem marchinhas memoráveis”, completa o padre salgueirense. A festa é conhecida como Filhos de Rita e está na segunda edição.

Nos jardins da Paróquia Santo Antônio de Pádua, no Cachambi, o Padre Aldo espera receber 1.500 pessoas para a sétima edição da Batalha de Confetes, iniciada pelo Padre Wagner, na época à frente da igreja. “As famílias se divertem com concursos de fantasia e confetes. Sem violência, sem bebida. É uma festa saudável”, define o Padre Aldo. Ele pretende distribuir mais de mil saquinhos de confete para os visitantes. Entre os foliões mais animados, está o aposentado Romualdo de Moraes, 70 anos, que ajuda na decoração. “Eu e minha esposa gostamos da festa. É simples e a gente não tem preocupação”.
Em Botafogo, o baiano Padre Lázaro, da Paróquia Santa Teresinha, se prepara para receber foliões com trio elétrico. “Os fiéis apoiaram. Não tivemos reprimenda”, vibra. “É um resgate da alegria, do Carnaval em família”, defende.
Evangélicos botam seu bloco na rua
Desde 1992, os integrantes do Projeto Vida Nova agitam a Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, com a animação de cerca de cinco mil foliões que compõem o bloco evangélico Cara de Leão.
Este ano, o desfile vai ser realizado na terça-feira de Carnaval, dia 12 de fevereiro, a partir das 14h. O Cara de Leão conta com uma turma de 300 ritmistas, além um casal batizado de ‘mestre-salvo e porta-louvor’. Para compor o bloco, um carro de som tocando louvores e cinco alas com estandartes, entre elas a Geração Eleita, a Libertos e a Pequenos Guerreiros.
Os integrantes saem em grupos, entregando panfletos e evangelizando as pessoas que encontram pelas ruas. “O nosso objetivo é levar uma mensagem de esperança e dizer a todos que a alegria não precisa durar somente quatro dias, mas a vida inteira”, explica o líder do bloco, pastor Rogério de Araújo.
Agenda
IGREJA SANTA RITA
Este ano, a folia é dia 3 de fevereiro, a partir de meio-dia. Reserva de mesa por R$ 25 reais. Sem mesa é de graça.
IGREJA STO ANTONIO
Festa dia 2 de fevereiro, às 17h. Quem quiser ajudar, pode comprar o abadá por R$ 15. Grátis.
IGREJA STA TERESINHA
Baile dia 2 de fevereiro, a partir de meio-dia. O abadá inclui almoço e sai a R$ 20.

Muita chuva para limpar a Marquês de Sapucaí (odia.2)

Cerimônia de lavagem do Sambódromo reuniu baianas de todas as escolas do Rio

Rio -  Marcada para as 19h, a lavagem da Marquês de Sapucaí pelas 31 alas de baianas das escolas de samba do Rio de Janeiro  começou com uma hora de atraso por causa do temporal que castigou ontem o Sambódromo. Mesmo com a forte chuva, artistas e personalidades como Arlindo Cruz, Dudu Nobre, Jorge Aragão, Emílio Santiago, Nelson Sargento, Sabrina Sato e Milton Cunha se juntaram ao cortejo, que também fazia uma homenagem a São Sebastião, no dia do padroeiro da cidade.

São Sebastião foi homenageado durante a lavagem, com direito a água de cheio, defumador e muita chuva | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

Depois de rezar um Pai-Nosso, as baianas, acompanhadas de perto por um padre e pelos outros participantes da cerimônia — que colocavam flores em cima de um carro com a imagem de São Sebastião —, iniciaram a lavagem da Avenida, feita com água de cheiro e defumadores, para purificar o ambiente. Das arquibancadas, o público que, apesar do temporal, permaneceu no Sambódromo, também rezou e ajudou a deixar ainda mais bonito o espetáculo.

“Que coisa linda, nunca tinha assistido a essa cerimônia, estou encantada com tudo. A partir de agora, venho todo ano”, declarou a professora Lindalva Teixeira, 42 anos, que levou a mãe, o marido e os três filhos para participar do evento na Avenida.
Assim que acabou a cerimônia de lavagem da Sapucaí, a Unidos de Vila Isabel entrou na Passarela, também com uma hora de atraso, para fazer seu ensaio técnico. Sabrina Sato, rainha de bateria da agremiação, voltou à Sapucaí e brilhou mais uma vez. Em seguida, estava previsto outro ensaio de escola: o da Acadêmicos do Salgueiro.