09 Mai. 13
REDAÇÃO CENTRAL, (ACI/EWTN Noticias).-
No próximo domingo 12 de maio, estima-se que mais de 15 mil pessoas se
congregarão nos subúrbios do histórico Coliseu de Roma (Itália) para
participar da terceira Marcia per la Vita (Marcha pela Vida)
que contará com a presença dos principais representantes das grandes
organizações pró-vida em todo o mundo, assim como membros do clero e da
realeza europeia.
A conhecida presidente da organização americana Live Action, Lila
Rose, o filho da duquesa de Kent e neto da rainha Isabel da Inglaterra,
Nicholas Windsor, serão algumas das personalidades que marcharão com os
italianos, onde também estará o doutor francês conhecido por terminar
preso na luta contra o aborto no seu país. Também participarão aproximadamente quarenta sacerdotes, bispos e cardeais que anunciaram sua presença.
Na véspera, sábado 11 de maio se realizará uma convenção de Bioética
no Pontifício Ateneu Regina Apostolorum e também uma solene vigília de oração
às 09:00 p.m. na Basílica SS. Apostoli presidida pelo Prefeito do
Tribunal Supremo da Signatura Apostólica, Cardeal Raymond Leo Burke.
Este ano, a marcha começará às 09:00 a.m. e vai "até o Castelo San
Angelo e não até a Praça São Pedro, para desta maneira ressaltar o
caráter não confessional da iniciativa que está aberta a todos os homens
de boa vontade. No ano passado se registrou a participação de cidadãos
italianos evangélicos, ortodoxos e budistas, e também de ateus
declarados que defendem o direito à vida.
A porta-voz da Marcia per la Vita, Virginia Coda Nunziante, em diálogo com o grupo ACI
disse que "o fim principal da marcha é dar um alto e dizer não à lei
que em 1978 legalizou o aborto na Itália provocando mais de cinco
milhões de crianças mortas".
Ressaltou que "são muitas as dioceses e as paróquias comprometidas,
além disso, há 120 movimentos e associações que se juntaram à iniciativa
(...). Saiamos às ruas para reiterar um grande sim à vida, o primeiro
de todos os direitos porque sem a vida nenhum outro direito pode
existir, e é por isso que temos conosco a tantas famílias com crianças".
Disse que "a defesa da vida não é tarefa somente dos católicos, mas
de todos aqueles que reconhecem a existência de uma lei natural, escrita
no coração de cada homem que proíbe a matança do inocente. O aborto não
só viola a moral católica, mas também a lei natural, válida para cada
homem em cada época e sob toda latitude".
"Nós também marchamos contra a eutanásia
que muitos querem introduzir na nossa legislação, e para nos opor à
manipulação dos embriões, por exemplo, através de uma lei sobre a
fecundação assistida" enfatizou.
"Segundo os dados do Ministério de Saúde -indicou Coda- existe uma
diminuição no número de abortos, mas sabemos bem que também existe um
aumento na venda da pílula abortiva Ru486, que exclui a interrupção da
gravidez ao âmbito privado".
A porta-voz sublinhou também outro fator: "diminuíram os abortos, já
que também se reduziram drasticamente o número de nascimentos –
referindo-se ao - resultado de uma cultura que é hostil à vida".
Coda convidou a toda pessoa que esteja em Roma no próximo dia 12 de
maio para sair às ruas e assinalou que "temos a necessidade de uma
mudança cultural própria e verdadeira, para que seja mais fácil
compreender a gravidade de cada ataque contra a vida".
"Queria reiterar o ensinamento da Igreja
em matéria de aborto, que é aquilo que diz o direito natural e o
sentido comum de cada homem. O Concílio Vaticano II define o aborto como
um delito abominável" recordou a líder pró-vida.
Mencionou que "o Beato João Paulo II
dizia que "uma nação que mata seus próprios filhos é uma nação sem
futuro". Assim todos aqueles que têm no coração a defesa da vida devem
participar da marcha e por outro lado também Bento XVI,
em um discurso aos Bispos americanos, disse que os católicos devem
apropriar-se dos lugares públicos para fazer sentir suas vozes".
Pediu também oração para que "nos apoiem, inclusive à distância,
porque a união faz a força e se estivermos unidos na luta comum, seremos
capazes de obter grandes resultados com a ajuda de Deus e da Virgem Maria" concluiu.
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