O Arcebispo abriu a sua fala mostrando que há uma relação muito forte entre aquilo que a Igreja prega e os ensinamentos da Maçonaria.
A Maçonaria Unida Mato-grossense
(Grande Oriente do Brasil-GOB-MT, Grande Loja Maçônica do Estado de Mato
Grosso-GLEMT e Grande Oriente do Estado de Mato Grosso-GOEMT) realizou,
no dia 17 de agosto de 2013, às 19h00, no Palácio da Concordia
(GOB-MT), a 4ª Sessão da Loja Especial Concórdia, Harmonia e Paz, em
comemoração ao “Dia do Maçom”.O convidado especial, Dom Milton A.
Santos, Arcebispo Metropolitano de Cuiabá, ministrou uma belíssima
palestra enfocando o tema “Fé, no contexto das Virtudes Teologais”.
O Arcebispo abriu a sua fala mostrando que há uma relação muito forte
entre aquilo que a Igreja prega e os ensinamentos da Maçonaria. Ele
utilizou a canção do padre Zezinho, vem crer comigo, para falar sobre a
manifestação da Fé no que for igual e nas diferenças. Observando o delta
luminoso (triangulo equilátero), no Oriente, Dom Milton disse que as
três virtudes teologais estão nele representadas pela tri-unidade: Pai,
Filho e Espírito Santo. O Pai representa a Fé, o Filho a Esperança, e o
Espírito Santo a Caridade/Amor.
Com muita habilidade, Dom Milton falou dos pontos que são transparentes
dentro da Maçonaria e idênticos aos que são praticados pela Igreja. Ele
disse que a Maçonaria não é uma religião, pois admite em seu seio
pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção. Mas seus
princípios, deveres, virtudes e a crença em um único princípio criador,
regulador, absoluto, supremo e infinito, ao qual ela dá o nome de
“Grande Arquiteto do Universo”, a torna “uma instituição religiosa”,
porque é uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do
materialismo. Não é uma religião. Para o Venerável Mestre da Loja
Especial Concórdia, Harmonia e Paz, irmão Júlio Tardin, Grão-Mestre do
GOB-MT, a escolha de Dom Milton, Arcebispo da Igreja Católica de Cuiabá,
foi bastante oportuna. “Estamos muito felizes, porque compreendemos que
temos os mesmos objetivos, ou seja, a evolução e o crescimento
espiritual das pessoas. Ele deu um enfoque religioso da Maçonaria, que
não é uma religião, mas aceita todos os credos com a condição de que os
que aqui ingressam acreditem que existe uma força criadora superior, ou
seja, o dualismo espírito sobre a matéria”.
O 1º Vigilante, irmão Jurandir da Silva Vieira, Grão-Mestre da GLEMT,
lembrou que com a 4ª Sessão, a Maçonaria Unida Mato-grossense iniciou o
2º triênio de uma idéia que é a consolidação definitiva dos objetivos
das três Potências. “Com uma belíssima palestra, nosso arcebispo nos
levou a uma reflexão mais profunda sobre a Fé, a Esperança e a Caridade.
Enfim, é uma alegria muito grande porque estamos fazendo a coisa certa.
Dom Milton teve a felicidade de mostrar o quanto somos parecidos em
muitos objetivos, pincipalmente os relacionados ao ser humano,
principalmente à família”. O 2º Vigilante, irmão Osvaldo Sobrinho,
Grão-Mestre do GOEMT, disse que Dom Milton deixou bem claro que todas as
instituições devem dar as mãos em defesa do triunfo do bem
comum.“Enquanto a Maçonaria trabalha para tornar feliz a humanidade, por
meio de seus deveres e virtudes, baseada na tríade Liberdade, Igualdade
e Fraternidade, a Igreja se encarrega de evangelizar, levar a palavra
de Deus”. Para o Grão-Mestre, o arcebispo deixou claro e evidente que há
uma relação bem próxima entre a Igreja e a Maçonaria, principalmente na
fraternidade.
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jbpsverdade: Em tempo... Não vos prendais ao mesmo jugo com os infiéis. Que união pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunidade entre a luz e as trevas? Que compatibilidade pode haver entre Cristo e Belial? Ou que acordo entre o fiel e o infiel? Como conciliar o templo de Deus e os ídolos? Porque somos o templo de Deus vivo, como o próprio Deus disse: Eu habitarei e andarei entre eles, e serei o seu Deus e eles serão o meu povo (Lv 26,11s). Portanto, saí do meio deles e separai-vos, diz o Senhor. Não toqueis no que é impuro, e vos receberei. Serei para vós um Pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso (Is 52,11; Jr 31,9). (II Cor 6, 14-18)
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