26 Fev. 15
KONIGSTEIN,  (ACI/EWTN Noticias).- "No Iraque está acontecendo um autêntico genocídio do qual ninguém quer 
falar e nenhuma instância internacional se ocupa", assim o denunciou 
Pascale Warda, ex-ministra iraquiana entre os anos 2004 e 2005.
 
Em roda de imprensa organizada pela organização internacional Ajuda à Igreja
 que Sofre (AIS) e pela Fundação Promoção Social da Cultura (FPSC), 
Pascale Warda assegurou que "necessitamos ajuda internacional para lutar
 contra o Estado Islâmico. É diabólico. É um movimento internacional de 
terrorismo que necessita soluções autênticas internacionais". 
Em sua opinião, o Estado Islâmico (EI) só quer "aniquilar" a presença 
cristã e toda minoria social e religiosa que se oponha aos seus 
princípios, quando a comunidade cristã no Iraque se remonta ao século I,
 muito antes da chegada do Islã. "Em Mosul pela primeira vez agora em 
2.000 anos não se celebra a Eucaristia. É uma etapa histórica muito negra" para os caldeus. 
"Os cristãos estão sendo massacrados e têm que buscar agora como 
restabelecer a sua existência em um país que é seu muito antes que dos 
outros. É muito difícil, são poucos e estão enfraquecidos", disse. 
Neste sentido, Warda advertiu aos países ocidentais que se o Estado 
Islâmico "está agora localizado no Iraque, amanhã mesmo pode estar em 
seus próprios países" e, por isso, pediu colaboração à comunidade 
internacional para solucionar o problema. 
Warda é uma das principais vozes contra a falta de liberdade religiosa 
no Iraque e, desde a irrupção do Estado Islâmico, documentou os abusos 
contra os Direitos Humanos que são cometidos em seu país. 
É católica caldeia, fundadora da Sociedade Iraquiana pelos Direitos 
Humanos (SIDH), e Presidente da Organização Hammurabi de Direitos 
Humanos. Além disso, participou com a AIS no lançamento em Roma do 
Relatório sobre a Liberdade Religiosa 2014. 
Para sustentar aos 120.000 cristãos iraquianos que se encontram 
refugiados no Curdistão, a Fundação pontifícia começou em dezembro do 
ano passado a maior campanha de seus 50 anos de presença na Espanha.
Em Bagdá, a Fundação Promoção Social da Cultura continua com a Campanha 
“Um grito de ânimo”, também para apoiar as famílias que fugiram do norte
 e estão refugiadas na capital.
Mais informação: www.fundacionfpsc.org/iraq
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