sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O Conselho de Segurança exige a libertação de sequestrados pelo ISIS

O órgão da ONU condena o rapto de mais de uma centena de cristãos no nordeste da Síria e deplora a destruição e profanação de templos de diferentes religiões.

 

Roma, (Zenit.org)
Ivan de Vargas

O Conselho de Segurança da ONU condenou firmemente o sequestro de mais de uma centena de cristãos na Síria realizado pelo grupo terrorista ISIS (Estado Islâmico, por sua sigla em Inglês), e exigiu sua libertação imediata e incondicional.

Num comunicado de imprensa, o órgão de segurança repudiou nesta quinta-feira o sequestro acontecido no último dia 23 de fevereiro no nordeste da Síria e lamentou a destruição e profanação de igrejas cristãs e de outras religiões.

"Esses crimes mostram mais uma vez a brutalidade do ISIS, responsável por milhares de violações e abusos contra as pessoas de todas as crenças, etnias e nacionalidades, sem qualquer consideração sobre os valores básicos da humanidade", disse o Conselho.

Os membros do órgão da ONU também pediram a libertação das pessoas que estão detidas ilegalmente pela Frente Al-Nusra e todos os grupos e indivíduos afiliados à Al-Qaeda.

Eles também ressaltaram que os responsáveis ​​por tais atos deverão ser responsabilizados perante a justiça.

Nesta linha, a identidade do homem que simboliza a barbárie do Estado Islâmico foi revelada hoje pelo Washington Post. O homem mascarado com um forte sotaque britânico, que aparece em vários vídeos decapitando reféns ocidentais, é Mohammed Emwazi. Vinte anos, nascido no Kuwait, que cresceu em uma família rica no oeste de Londres e se formou em ciência da computação na Universidade de Westminster.

Além disso, acaba de vir à tona algumas imagens onde aparecem milicianos do grupo fundamentalista destruindo com marretas uma coleção de estátuas e esculturas milenárias de um valor inestimável, na cidade iraquiana de Mosul, sob seu controle desde junho de 2014. Mas também se sabe que o ISIS obteve fundos através da venda no mercado negro de restos arqueológicos conseguidos no Iraque e na Síria.
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Por outro lado.

Arcebispo de Assunção pede para a ONU respeitar a família e a vida no Paraguai

Especificamente, fala de situações onde a família, o aborto, a contracepção, a eutanásia e as pressões que o Estado paraguaio recebe dos especialistas autoproclamados especialistas da ONU.


Roma, (Zenit.org)
Redação

"É necessário que a ONU, fiel ao seu espírito fundador, respeite a tradição cultural dos povos, os seus valores essenciais e as suas crenças, bem como o reconhecimento de que o papel da tutoria moral e espiritual corresponde à família e à religião”. Com estas palavras, a Arquidiocese de Assunção, Paraguai, manifestou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, “ a sua preocupação perante o que considera as pressões que o Estado paraguaio, livre e soberano, recebe constantemente dos autodenominados ‘especialistas da ONU’, sobre vários assuntos que consideram contraditórios com os ‘valores humanos e cristãos’. E salienta que “especialmente em temas delicadíssimos como a conformação natural da família, a contracepção, o aborto e a proteção integral e plena da vida humana desde a concepção até a morte natural”.
Também, afirmam que “a Igreja levanta a voz em nome das famílias que vivem ainda em situações estruturalmente injustas e que devem ser superadas com políticas públicas sérias e sustentáveis. Em suma, com políticas de Estado e não apenas de um governo".
Também esclarece que compartilha vários objetivos de bem-comum que propõe a ONU e, como Igreja, “trabalha subsidiariamente com o Estado para a sua consecução”. No entanto – esclarecem – estamos vigilantes para salvaguardar os valores humanos e cristãos do nosso povo, para que o desenvolvimento atenda e promova a vida digna e plena de todos.
O arcebispo disse que "a força moral de uma nação está em suas crenças e valores, que, vividos como uma sadia educação integral, que tenha em conta todas as dimensões da pessoa, não possa rejeitar a fé, que é uma dimensão fundamental da estrutura psicossocial e espiritual do ser humano".
Assim advertem que "infelizmente, várias recomendações da ONU sobre os direitos humanos para o Paraguai e outros países, incluem alegados novos direitos, como os proclamados pelos grupos radicais que estão inseridos na organização e defendem o aborto, a eutanásia e as uniões homossexuais e de outros ‘gêneros’, com possibilidade de adoção de filhos por parte desses casais”.
Portanto, a Arquidiocese de Assunção assegura que “a Igreja defende as crianças, especialmente aquelas que têm alguma deficiência e/ou que ainda estão no útero materno e correm um sério risco de serem descartados pela sociedade caso se aceitem os novos cânones da cultura da morte, onde o mal é legalizado e patrocinado pelo Estado, promovido pelos agentes internacionais a nível global".

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