quinta-feira, 20 de julho de 2017

De hinduísta a ateu, agnóstico, anglicano, católico e, finalmente, padre!

[.aleteia]
Greg Kandra

A extraordinária jornada do frei Robert Krishna em busca de respostas para o sentido da existência



Esta é uma história que não se escuta todos os dias.
O site The Catholic Weekly, da Austrália, relatou uma jornada extraordinária que chegou a uma etapa nova (completamente nova!) neste dia 15 de julho: o frei Robert Krishna, OP, foi ordenado sacerdote pelo arcebispo dom Anthony Fisher, OP, na igreja de St. Benedict.
Mas a jornada do frei Robert foi bastante acidentada até chegar a este ponto.
Sua história começou em Bangalore, na Índia, onde ele foi criado no hinduísmo. Aos 10 anos de idade, porém, ele se declarou ateu – mas no final da adolescência passou a se considerar agnóstico. Qual é a diferença? Basicamente, um ateu afirma que Deus não existe, enquanto o agnóstico não sabe se Deus existe ou não existe e acha que nenhuma das duas possibilidades pode ser afirmada com clareza.
Quanto estava para completar 18 anos, Robert chegou à Austrália e começou a sua carreira universitária científica pela Universidade de Sidney, pretendendo especializar-se em Física.
Em 2001, decidiu que a matemática não era o seu forte. Nessa época, enfrentou ainda a depressão.
O lado filosófico da sua depressão envolvia a seguinte preocupação: sua própria vida, seus julgamentos, a vida humana em geral, os julgamentos humanos em geral, o próprio mundo, tudo isso tem algum valor transcendente ou tudo não passa de “muito barulho por nada”?
Ele começou a concluir que a única alternativa razoável é que o mundo e o ser humano precisam ter algum valor que não seja relativo, mas essencial; que a fonte desse valor, portanto, precisa ter um caráter absoluto, o que implica a necessidade de que exista um Bem absoluto e transcendente, que teria que ser Deus.
Como tudo isso continua?
Continua que aquele jovem inquieto, em busca das respostas-chave para a existência humana, foi seguindo pistas que o levaram ao cristianismo, primeiro na tradição anglicana e por fim no seio da Igreja; e não só como leigo, mas como sacerdote católico!
O leitor interessado poderá conferir a incrível trajetória do frei Robert no artigo do Catholic Weekly, aqui.

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