terça-feira, 11 de junho de 2019

Blasfêmia sistematizada na catedral de Innsbruck

[lumenrationis]
Por Luis Dufaur


Cristo desmembrado: seus divinos braços servem de ponteiros de relógio blasfemo na catedral
Mons. Hermann Glettler, bispo da histórica diocese de Innsbruck, Áustria, coroou uma longa série de despautérios blasfemos, feitos sob pretexto de ‘arte moderna’, com espantosa profanação de uma imagem de Cristo crucificado, escreveu “Corrispondenza Romana”.  
Diante do altar e pendurado do teto instalou um grande Crucificado cabeça para abaixo e que tem os braços arrancados para servirem de ponteiros de um banal, mas grande relógio.
Monstruosas blasfêmias com frequência de significado infernal veem sendo hoje concebidas ou proferidas alegando falsamente um estilo “artístico contemporâneo”.
Extravagâncias litúrgicas
do 'bispo-artista' Mons.Glettler.
Pretextam que adotando a 'nova cultura', a Igreja se mostraria atenta aos “sinais dos tempos” e atrairia novos fiéis.
Mas, desta vez foi nada mais e nada menos que no interior da catedral de Santiago de Innsbruck e na histórica e belíssima igreja do Hospital da capital do Tirol do norte.

As ofensas que ficarão expostas durante a Quaresma foram confeccionadas pelo artista austríaco Manfred Erjautz por encomenda direta do bispo diocesano Mons. Hermann Glettler, pavoneado de “bispo-artista” e, encarregado da área “Arte e cultura” da Conferência Episcopal austríaca.

Mons. Glettler e Erjautz estão associados pelo menos desde 2004, quando o bispo era apenas pároco de Graz, e apareceram nas capas dos principais jornais e revistas de arte por terem realizado um “serviço fotográfico” especial.

Nele, o atual bispo aparecia como modelo sob uma “casula de PVC”, semelhante ao plástico escuro com que são feitas as sacolas de lixo.

A “obra” pelo seu alto “valor artístico” foi empregada para a capa do catálogo de arte 2018 do museu beneditino da abadia austríaca de Admont.

Em mais uma ofensa dessacralizante de Cristo Redentor, Erjautz fez em 2004, uma Cruz da tijolinhos LEGO, e donde um caminhãozinho substituía o preciosíssimo Corpo de Jesus.

A monstruosidade foi instalada sobre o altar da Igreja dos Jesuítas de Viena pretextando transmitir “jocosidade artística” à sacralidade das cerimônias litúrgicas.

Enquanto bispo de Innsbruck, Mons. Glettler, segundo comenta “Corrispondenza Romana” se assanhou na ‘promoção da arte moderna' blasfema dentro dos lugares sagrados ano após ano.
Frase ofensiva exibida na catedral 'Enquanto Deus use barba eu serei feminista'.
Antes de ganhar a nomeação episcopal do Papa Francisco em 27 de setembro de 2017, Glettler exibiu seus “dons artísticos” em 2014, com a controvertida obra Wounded Light.
Tratou-se de uma deturpação em clave de arte moderna da imagem do Sagrado Coração de Jesus.

Em outubro 2018, o bispo aprofundou seu engajamento pelo sacrilégio disfarçado de ‘arte moderna’ aprovando a instalação na fachada da catedral de Santiago de uma faixa em caracteres extravagantemente cúbicos dizendo: “Enquanto Deus use barba eu serei feminista».

A frase foi instalada pela artista austríaca Katharina Cibulka engajada na agenda do “gênero” e militante da luta contra as instituições “patriarcais”.

Em 13 de março de 2019, Mons. Glettler pronunciou na Catholic Private University de Linz uma conferência com o título “Por um mais de vitalidade: contribuição à missão cultural atual da Igreja”.

O bispo D. Glettler 'paramentado' com casula de plástico vulgar
Nela defendeu ser dever da Igreja hodierna assimilar o espírito do Concilio Vaticano II enquanto Revolução Cultural que impulsiona inclusive a transformação da própria Igreja.
Acrescentou que deve deixar de ser uma instituição de conservação para se confundir com o fluxo massificante da evolução planetária.

Em poucas palavras não conservar o legado de Jesus Cristo e se jogar no precipício fervilhante do mundo.

Por isso, o Cristo-relógio pendurado cabeça para baixo na catedral de Santiago, marca a hora dramática em que uma anti-Igreja ofende e profana a Igreja imortal de sempre, pela mão dos pastores a quem Cristo confiou o cuidado dos frutos do supremo Sacrifício do Calvário.

Até quando Nosso Senhor permitirá essas infernais inversões de orientação?

O fato é que não devemos nos espantar o dia em que ele, como disse o Beato Palau:

“A sociedade moderna vai cair, se dissolver e perecer. Cristo excluído dos Estados, sairá como um leão das covas ostentando a onipotência de seu braço. E Satanás será acorrentado e jogado ao abismo”. (“El Ermitaño”, nº 52, 28.10.1869).

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