Santa Fabíola foi responsável pelo estabelecimento do primeiro hospital no Império Romano do Ocidente, construído em Roma por volta de 400
Por Lucien de Guise
O “medo da ciência” é uma acusação injustamente levantada contra a Igreja Católica. Ninguém ouve falar, por exemplo, que a Igreja tem “medo da medicina”, já que a cura tem sido um aspecto central da fé católica desde Jesus Cristo.
O fato é que os hospitais cristãos são uma obra milenar. Eles chegaram ao lado ocidental da Europa um pouco mais tarde do que no leste. Roma foi o primeiro local.
Uma santa foi a responsável por estabelecer o primeiro hospital no Império Romano do Ocidente, por volta do ano 400.O edifício original de Santa Fabíola não existe mais, mas há muitos hospitais antigos que sobreviveram à era moderna.
Isso inclui o edifício hospitalar mais antigo da Europa, o Santa Maria della Scala, em Siena, Itália. Agora ele é um museu, mas foi um local essencial de assistência médica por 500 anos.
Já em Paris, o famoso hospital Hotel-Dieu foi supostamente fundado 1.600 anos atrás. Era uma instituição religiosa na época, como o nome sugere, mas agora é secular e atende a área central de Paris. Foi administrado por freiras agostinianas no século XX.
O St. Bart’s, como é carinhosamente conhecido, conseguiu manter sua equipe religiosa mesmo depois que Henrique VIII expulsou todas as outras instituições católicas.
Os cuidados de saúde ingleses sofreram muito, mas este hospital foi a exceção. Com sua equipe principalmente leiga, além de freiras agostinianas, foi aqui que William Harvey fez uma das descobertas mais importantes da medicina no século XVII: a circulação do sangue.
Após a Reforma na Europa, foram principalmente os países católicos que mantiveram cuidados médicos sérios. Martinho Lutero, por exemplo, tentou remover freiras e outras enfermeiras dos hospitais, para que elas pudessem formar esposas decentes para homens merecedores.
Os beneditinos tiveram ligação com a área da saúde, assim como carmelitas, dominicanos e quase todas as outras ordens católicas.
Até os cruzados entraram nesse ramo. Durante o século XII, eles aprenderam com seus inimigos muçulmanos e seguiram promovendo os deveres religiosos e médicos. A atual organização dos Cavaleiros de Malta, com sede em Roma, é descendente dos Cavaleiros do Hospital de São João de Jerusalém, fundado em 1113.
Em todos os lugares em que as potências europeias colonizadoras se aventuravam, eles também estabeleceram hospitais.
Na Ásia, existem muitas relíquias do trabalho das religiosas (principalmente). Quase todas as partes do continente, junto com a região do Pacífico e a África, têm hospitais com os nomes de santos católicos e ordens religiosas.
As Américas eram apenas mais uma colônia quando espanhóis e portugueses enviaram ordens religiosas para abrir hospitais.
Assim que os franceses fincaram o pé na “Nova França”, ergueu-se o Hotel-Dieu de Montreal. O primeiro hospital no Canadá foi fundado em 1645 e funcionou amplamente com a ajuda de freiras. Continua sendo uma das principais instalações do Canadá, embora também seja secular hoje em dia.
O hospital mais antigo ainda existente na América do Norte foi fundado em 1524 na Cidade do México.
Estabelecido por Hernan Cortes, o Hospital Jesús Nazareno ainda é muito parecido com o encantador edifício original.
A história dos hospitais nos EUA é um pouco diferente. Gira menos em torno das fundações católicas, que em grande parte foram proibidas.
Somente no século XIX, religiosas da França e da Irlanda, em particular, foram vitais para estabelecer alguns nomes que ainda são muito familiares em 2020.
Acima de tudo, há a Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, fundada pelas Irmãs de São Francisco de Rochester.
Hoje, as instituições católicas são os maiores provedores de assistência médica nos EUA. Se alguém duvida do legado devido às religiosas, basta observar como são os uniformes das enfermeiras.
Já em Paris, o famoso hospital Hotel-Dieu foi supostamente fundado 1.600 anos atrás. Era uma instituição religiosa na época, como o nome sugere, mas agora é secular e atende a área central de Paris. Foi administrado por freiras agostinianas no século XX.
Os agostinianos estiveram por trás de muitos hospitais, incluindo o mais antigo de Londres. Fundado em 1123, o St. Bartholomew ainda é um dos hospitais mais importantes do Reino Unido.
Atualmente esse hospital é administrado pelo sobrecarregado Serviço Nacional de Saúde. Obviamente, sua rotina mudou desde 1381: nesse ano, o líder da maior revolta de camponeses da Inglaterra estava recebendo tratamento lá quando os soldados do rei entraram no hospital e o executaram. O St. Bart’s, como é carinhosamente conhecido, conseguiu manter sua equipe religiosa mesmo depois que Henrique VIII expulsou todas as outras instituições católicas.
Os cuidados de saúde ingleses sofreram muito, mas este hospital foi a exceção. Com sua equipe principalmente leiga, além de freiras agostinianas, foi aqui que William Harvey fez uma das descobertas mais importantes da medicina no século XVII: a circulação do sangue.
Após a Reforma na Europa, foram principalmente os países católicos que mantiveram cuidados médicos sérios. Martinho Lutero, por exemplo, tentou remover freiras e outras enfermeiras dos hospitais, para que elas pudessem formar esposas decentes para homens merecedores.
Os beneditinos tiveram ligação com a área da saúde, assim como carmelitas, dominicanos e quase todas as outras ordens católicas.
Até os cruzados entraram nesse ramo. Durante o século XII, eles aprenderam com seus inimigos muçulmanos e seguiram promovendo os deveres religiosos e médicos. A atual organização dos Cavaleiros de Malta, com sede em Roma, é descendente dos Cavaleiros do Hospital de São João de Jerusalém, fundado em 1113.
Em todos os lugares em que as potências europeias colonizadoras se aventuravam, eles também estabeleceram hospitais.
Na Ásia, existem muitas relíquias do trabalho das religiosas (principalmente). Quase todas as partes do continente, junto com a região do Pacífico e a África, têm hospitais com os nomes de santos católicos e ordens religiosas.
As Américas eram apenas mais uma colônia quando espanhóis e portugueses enviaram ordens religiosas para abrir hospitais.
Assim que os franceses fincaram o pé na “Nova França”, ergueu-se o Hotel-Dieu de Montreal. O primeiro hospital no Canadá foi fundado em 1645 e funcionou amplamente com a ajuda de freiras. Continua sendo uma das principais instalações do Canadá, embora também seja secular hoje em dia.
O hospital mais antigo ainda existente na América do Norte foi fundado em 1524 na Cidade do México.
Estabelecido por Hernan Cortes, o Hospital Jesús Nazareno ainda é muito parecido com o encantador edifício original.
A história dos hospitais nos EUA é um pouco diferente. Gira menos em torno das fundações católicas, que em grande parte foram proibidas.
Somente no século XIX, religiosas da França e da Irlanda, em particular, foram vitais para estabelecer alguns nomes que ainda são muito familiares em 2020.
Acima de tudo, há a Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, fundada pelas Irmãs de São Francisco de Rochester.
Hoje, as instituições católicas são os maiores provedores de assistência médica nos EUA. Se alguém duvida do legado devido às religiosas, basta observar como são os uniformes das enfermeiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário