O nome vem do procedimento semelhante dos Fariseus, dos quais Jesus disse que “filtravam um mosquito e engoliam um camelo” (Mt. 23,24). Cometiam os maiores crimes e injustiças e se escandalizavam, por exemplo, quando Jesus, para fazer o bem, não observava, como eles queriam, a lei do sábado.
A história se repete.
Quantos estão rasgando as suas vestes, a modo dos Fariseus, escandalizados porque Dom Marcel Lefebvre, para continuar com a Tradição da Igreja e fazer frente à heresia reinante, resolveu sagrar bispos realmente católicos!
Mas não se escandalizaram quando João Paulo II, visitando um templo luterano, elogiou a profunda religiosidade e a herança espiritual de Lutero (17/11/1980)! Nem se escandalizaram quando, acompanhado de vários Cardeais, João Paulo II, num templo luterano em Roma, participou de um oficio herético e recitou uma oração composta por Lutero (11/12/1983)!
Nem se escandalizaram quando João Paulo II recebeu uma delegação da maçonaria judaica B'nai B'rith, qualificando a recepção de «encontro entre irmãos» (17/4/1984) !
Nem se escandalizaram quando, na Tailândia, João Paulo II visitou o Patriarca Budista de Vasana Tera, diante do qual ele se inclinou profundamente (12/6/1984)!
Nem se escandalizaram quando João Paulo II enviou um representante oficial na colocação da pedra fundamental, em Roma, da maior mesquita muçulmana da Europa (11/12/1984)!
Nem se escandalizaram quando, no Togo, ele assistiu, na “Floresta Santa”, a ritos animistas e participou de ritos satânicos em Kara, em Togoville (8/8/1985)!
Nem se escandalizaram quando João Paulo II, na Índia, recebeu de uma sacerdotisa hindu,na testa, o sinal de “Tilak” (2/2/1986)!
Nem se escandalizaram quando João Paulo II visitou a grande Sinagoga de Roma, onde participou da recitação de salmos (10/4/1986)! Nem quando João Paulo II convidava os católicos e judeus a prepararem juntos o mundo para a vinda do Messias (!) (24/6/1986)!
Nem se escandalizaram quando, na Igreja de São Pedro, em Assis, no encontro promovido pelo Vaticano, os bonzos adoraram o Grande Lama, que para eles é a reencarnação de Buda, sentado de costas para o Sacrário, com o Santíssimo, (cf. Avvenire 28/10/1986)!
Nem quando, no mesmo encontro, na mesma igreja, o ídolo de Buda foi colocado sobre o Tabernáculo do Altar principal e lá foi adorado por eles (cf. Avvenire e Il Mattino 28/10/1986)!
Nem quando, ainda no encontro de Assis, patrocinado pelo Vaticano, os hindus invocaram os seus deuses sentados em torno do altar da Igreja de Santa Maria Maior (cfr. Il Corriere della Sera, 28/10/1986)!
Quem, portanto, não sentiu profunda dor no coração ao ver assim o Sangue de Cristo ser pisado e a missão da Igreja ser traída, só hipocritamente poderá “rasgar as vestes” e “atirar pedras” diante da atitude firme e corajosa de Dom Marcel Lefebvre, levado unicamente pelo amor à Santa Igreja de Deus.
Já dizia São Gregório Magno: “É preferível que aconteça um escândalo que esconder a verdade. Escândalo duplo seria tolerar o erro, cobrir um crime com sua desculpa para não dizer sua cumplicidade!”
Fonte: Beneditinos
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