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12/05/2011
Por que não famílias homossexuais?
12/05/2011
Por que não famílias homossexuais?
RIO - A primeira reação do frei Gilvander Moreira, padre mineiro da Ordem dos Carmelitas, ao ser convidado a analisar a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo foi de temor:
"Vou ser reconhecido por quem é de mente mais aberta, mas vou apanhar muito dos dogmáticos e conservadores". Porém, mesmo desconfiado de que pagaria caro pela entrevista, resolveu falar porque "a causa é justa e vale a pena". Mestre em Exegese Bíblica, professor de Teologia e assessor da Comissão Pastoral da Terra, Frei Gilvander disse que o Supremo está de parabéns por tornar visíveis as milhares de uniões homoafetivas do país.
VOTE: A posição da Igreja sobre a união estável de casais gays vai contra os próprios ensinamentos dela?
Deus é amor e não discrimina e nem pune ninguém por opção ou orientação sexual
Como o senhor recebeu a decisão do Supremo?
GILVANDER MOREIRA: Com alegria, pois é uma vitória dos movimentos e dos grupos que historicamente vêm lutando pelo direito à liberdade sexual homossexual. Nesse caso, o STF posicionou-se com justiça e equidade. A sociedade está em constante transformação, e esse grupo em questão existe e está no dia a dia vivendo e construindo suas relações à margem da sociedade. Devido a isso, o Direito não podia mais se esconder ou continuar negando esse direito a relações homoafetivas. Foi um exemplo de coragem e cidadania. Tornou-se visível o invisível. Declara-se assim o início do fim da hegemonia da moral heterossexual. Abre caminho para a afirmação, à luz do dia, das mais de 60 mil uniões estáveis entre homossexuais no Brasil, que até aqui pagavam um altíssimo preço pela sua orientação sexual.
Como o senhor vê hoje a situação dos homossexuais no Brasil?
GILVANDER: Segundo o pesquisador Luiz Mott, da UFBA, o mais preocupante é que o registro de violência contra a população LGBT vem aumentando ao longo dos anos. De janeiro a novembro de 2010, Mott contabilizou 205 assassinatos. Estima-se que o número de casos de discriminação da população LGBT atinge entre 10 mil e 12 mil por ano no país.
O senhor considera a sociedade brasileira preconceituosa?
GILVANDER: Infelizmente estamos numa sociedade preconceituosa, intolerante, hipócrita e cínica. Ainda há muito moralismo, fundamentalismos e sectarismos em segmentos conservadores de igrejas e da sociedade, que ficaram irritados e questionam o acerto da decisão. No último Censo, foi declarado que há mais de 60 mil uniões estáveis homoafetivas no Brasil. O movimento que defende os direitos dos homossexuais está crescendo, o que é muito bom. Na decisão do STF , não se pode deixar de destacar e parabenizar a luta deste movimento, que vem marchando pelas ruas e erguendo suas bandeiras.
Já ouviu confissões de pessoas que se declararam homossexuais? Que conselhos costuma dar?
GILVANDER: Já ouvi. Uma, por exemplo, perguntou: "Gostei muito da sua homilia de ontem. Por isso, resolvi me confessar. Frei Gilvander, ser homossexual é pecado?". Disse ainda que tinha lido um livro da Renovação Carismática que dizia que não era pecado ser homossexual, desde que não colocasse em prática o sentimento. Mas a pessoa disse que não tinha como não colocar em prática. Diante disto, preferia até se suicidar. Respondi que, se o elo mais forte de uma corrente é justamente o elo mais fraco, só poderá ser mais justo e aplaudido por Deus o elo enfraquecido e discriminado. Feliz do povo que ouve os clamores dos que fazem outra opção sexual senão a hegemônica. Deus ouve os clamores de todas as pessoas oprimidas. Deus é amor e não discrimina e nem pune ninguém por opção ou orientação sexual. Deus acolhe a todos sem distinção. Eu disse ainda que devemos respeitar todos, mas não podemos respeitar todos da mesma forma. Sentindo-se compreendida e acolhida, a pessoa desistiu do suicídio. Ergueu a cabeça, levantou-se e foi embora.
A união civil entre pessoas do mesmo sexo ameaça a família?
GILVANDER: Penso que não, por vários motivos. São minorias e há uma grande pluralidade de famílias hoje. Há famílias tradicionais; famílias só com mãe e filhos (monoparental); 80 mil famílias sobrevivendo debaixo da lona preta em acampamentos clamando por reforma agrária; milhares de famílias que sobrevivem apertadas em um único quarto de cortiço; milhões de famílias arrochadas em barracos nas favelas; famílias só "marido e mulher", sem filhos. Por que não pode haver também famílias homossexuais?
Há referências diretas ou indiretas na Bíblia sobre o tema?
GILVANDER: Na Bíblia, o primeiro relato da Criação (Gênesis 1,1-2,4a) mostra o ser humano profundamente ligado a todas as criaturas do universo. De uma forma poética, o relato bíblico insiste na fraternidade de fundo que existe entre todos os seres vivos, que são uma beleza. Nas ondas da evolução, Deus, ao criar, sempre se extasia diante de todas as criaturas e exclama: "Que beleza! Bom! Muito bom!" O livro de Atos dos Apóstolos resgata, nas primeiras comunidades cristãs, essa mística ao dizer que não há nada impuro. Tudo é puro, é sagrado.
O que o senhor tem a dizer sobre o uso da camisinha?
GILVANDER: Devemos preservar a nossa vida, a do próximo e a de toda a biodiversidade. Para isso, são necessárias várias coisas, entre as quais o uso da camisinha nas relações sexuais. Por questão de saúde pública e respeito à sacralidade de cada um. Não podemos correr risco de contrair HIV e/ou doenças sexuais que matarão o outro aos poucos. Isso não tem o apoio do Deus da vida. Mas camisinha não é panaceia para todos os males. Enquanto houver sexismo, imoralidades e erotismo trombeteados aos quatro ventos por novelas e filmes, reduzindo a mulher a objeto, infelizmente só usar camisinha será paliativo. É preciso educação de qualidade e elevar o nível cultural do povo.
Sua posição a respeito de tais temas é solitária na Igreja?
GILVANDER: Não. Há muitos teólogos e teólogas, cristãos e cristãs, que partilham conosco essas posições. Todo o povo da Teologia da Libertação. Na Igreja, há membros que comungam conosco dessa visão mais compreensiva com os direitos das minorias. Há igrejas e não apenas uma igreja. Quando membros da Igreja instituição se posicionam de forma moralista, proselitista e autoritária, afugentam muitas pessoas. Mas quando membros da igreja ouvem, dialogam e, inspirados no evangelho de Jesus Cristo, testemunham o grande sonho do Deus, o da vida em liberdade e abundância, cativam muitas pessoas para se engajar em projetos humanizadores.
Um comentário:
INFILTRAÇÕES NA IGREJA DO SOCIALISMO/COMUNISMO = TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO/MARXISMO CULTURAL - NWO/SHA
A Teologia da Libertação/Marxismo Cultural é uma heresia criada pelo Socialismo/Comunismo Internacional com alguns vínculos também com o protestantismo e maçonaria para minar a Igreja Católica Tradicional e a democracia por meio partidos socialistas/comunistas; os pressupostos se baseiam em experiência anterior do comunismo de se impor pela violência e não obter bons resultados.
Trata-se de nova tática subversiva agindo na mídia, comprando-a para se propagar e infiltrando agentes da Internacional Socialista desde Stálin – há mais sociedades secretas no processo de tentar implodir a Igreja, passando-se por sacerdotes e até bispos ordenados, distorcendo-lhe a doutrina, dando conotação socializante, embora pareça ser religiosa, para atingir aqui o paraíso; os exemplos desses são os países-prisão: Cuba, Coreia do Norte etc. A China, por ex., há constantes denúncias de macabras indústrias processadoras de fetos abortados dessecados, transformados em alimentos... etc. e os membros da TL são apostasiados, como ex freis Boff e Betto, etc., e se esforçam por destruí-la, negando sua transcendência doutrinária e credibilidade.
Note-se que no doutrinamento a TL/MC usa os mesmos termos eclesiais, apenas ideologizando-lhes o sentido, com poucas diferenças; facilitando a perversão de quem não souber do sofisma para camuflar a verdadeira intenção: subverter a pessoa por falsa doutrina.
Um dos pilares de revolta contra a Igreja é por nos propor não participar do ateísmo comunista, do mundanismo e orgias do pansexualismo e por acusar de heréticos e satânicos as ações de seguidores de teorias e práticas marxistas.
Idem, por a Igreja acusar de desfamiliarizarem a sociedade, aliená-la, atiçando a cobiça e inveja em lutas de classes e a violência e favorável às mazelas morais – BBBs da vida, uniões gays, feminismo, aborto, eutanásia, indistinção sexual, pedofilia, seitas, etc., pois uma sociedade amoralizada e desagregada facilitará a implantação da Nova Era - NWO/SHA - supermercado de religiões ocultistas - por sinal pertencente às seitas secretas e materialistas.
O próximo passo seria o controle pessoal pelo microchip, previsão de instalação inicial para breve nos EUA.
O S/C - TL/MC são condenados por todos os S Padres unanimente sob todas as formas e modelos, com pena de exclusão automática a católicos que se filiarem, colaborarem sob qualquer forma ou pretexto, inclusive votar em candidatos e partidos SOCIALISTAS/COMUNISTAS e aliados - piores ainda os possuidores de militância ativa - o grave pecado de apostasia - por auxiliarem na implantação de leis iníquas e homicidas.
Aliás, em sua ida à Alemanha, cidade de Erfurt, O S Padre Bento XVI classificou o Socialismo-Comunismo e Nazismo de "chuvas ácidas" e ao Socialismo-Comunismo de "peste vermelha" e ao Nazismo de "peste negra". O S Padre Leão XIII, por ex., disse: os comunistas, socialistas e niilistas são uma peste mortal que se introduz como a serpente por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo.
Acha boa idéia apoiar o acima, apostasiar-se e ser incrito desde já na agenda de Satanás para a eternidade?
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