segunda-feira, 16 de maio de 2011

“Todos os deuses dos gentios são demônios” (Sl 95,5)

Diz-nos o Salmo 95 em seu quinto versículo: “Todos os deuses dos gentios são demônios”. Texto claríssimo que não pode gerar nenhuma dúvida e do qual nenhum católico tem o direito de duvidar.

Agora eu pergunto: algum católico teria coragem de receber na testa um sinal de um ídolo pagão? Aquele que o fizesse seria um bom exemplo para os demais católicos? Seria útil para a salvação das almas a canonização desta pessoa?
Então, entre tantos outros motivos, há mais um para considerarmos extremamente perigosa para a Fé de muitos a canonização de João Paulo II:

Reiterando todas as observações que fiz no outro artigo sobre o tema, é sempre bom lembrarmos especialmente que, através da canonização, não apenas se diz que uma pessoa está no Paraíso, mas também que sua vida foi exemplar e deve ser tomada como modelo por todos os cristãos.  Não se trata aqui de julgarmos João Paulo II, a quem desejamos, como a todos, a salvação eterna, mas sim saber se suas atitudes foram, realmente, um exercício heróico das virtudes de modo a se tornar um exemplo para todos os cristãos.  Pois eu pergunto: qual o bom católico que seguiria este e outros exemplos de João Paulo II?
As atitudes de João Paulo II foram muito equívocas, confundindo o respeito pela pessoa com o respeito pelos seus erros. O maior ato de caridade que podemos fazer para com quem está no erro é buscar ensinar-lhe a verdadeira religião a fim de que alcance a salvação eterna. Incentivar-lhe a continuar no erro pode parecer muito “bonito”, muito “tolerante”, para este mundo decadente que já não crê na Verdade. No entanto, quem possui ainda um mínimo de Fé, virtude sobrenatural, sabe que um dos atos de caridade espiritual é justamente corrigir aqueles que estão no erro.
Notemos ainda algo relacionado à situação atual. O irenismo dos antecessores de Bento XVI os tornavam amigos da imprensa. Eram papas “bons”, “simpáticos”, “tolerantes”, “abertos ao diálogo”, etc. O papa atual, ao contrário, por estar retomando, ainda que discretamente, o rumo da Tradição, torna-se alvo das mais infames perseguições. Não se percebe isto claramente? O “mundo” odeia a Igreja, e tanto mais odiará o vigário de Cristo quanto mais fielmente este cumprir sua nobíssima missão. Rezemos pelo papa.

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