16 de abril de 2012
Julio Severo
Perseguida
pelo Conselho Federal de Psicologia, Marisa Lobo dá suas razões para
defender sua fé em meio a hostilidades profissionais, legais e sociais.
Marisa
Lobo é psicóloga clínica, formada em 1996, pela Universidade Tuiuti do
Paraná. Pós-graduada em saúde mental, com curso de extensão em
sexualidade humana, dependência química, cursos de entrevista
motivacional, psicossomática, psicodiagnóstico, psicoterapia breve, arte
terapia, bibliodrama, aconselhamento pastoral e teologia.
Ela
realizou estudos sobre depressão infantil, violência e abuso sexual na
infância, depressão, síndrome da adolescência e todos os tipos de
compulsão, vícios e suas consequências.
Ela é idealizadora e coordena o curso de Dependência Química: Tratamento, diagnóstico e prevenção — Restituição sem internação.
Livros já publicados:
COMO FAZER DE SEU FILHO UMA CRIANÇA FELIZ, pela editora Arte Editorial, com prefácio do Dr. Silmar Coelho.
POR QUE AS PESSOAS MENTEM, pela editora Arte Editorial, Prefácio do Pr. Jabes de Alencar.
PSICOPATAS DA FÉ pela Editora Fôlego, com prefácio do Senador Magno Malta.
POR QUE AS PESSOAS MENTEM, pela editora Arte Editorial, Prefácio do Pr. Jabes de Alencar.
PSICOPATAS DA FÉ pela Editora Fôlego, com prefácio do Senador Magno Malta.
Julio Severo: Por que o Conselho Federal de Psicologia está ameaçando você?
Marisa Lobo: Por
me expor na internet como psicóloga cristã, por defender minha fé e
principalmente por questionar o kit gay, que para mim não é uma forma de
prevenção ao preconceito e sim incentivo às práticas homossexuais. O
kit gay é muito expositivo, e pelo que entendo de políticas públicas,
não se justifica sua aplicabilidade de forma tão pessoal. O kit gay é
dar privilégios e instituir um preconceito ainda maior. Com crianças as
coisas devem acontecer ao seu tempo, de forma natural e globalizada.
Devemos sim ter kits que falem de preconceito como um todo, do bullying
que sofrem os gordinhos, os nerds, os baixinhos, os evangélicos, os
homossexuais, os feios, os negros, os cegos, etc. Enfim, se dermos
atenção privilegiada apenas a uma categoria, estamos discriminando as
outras. Isso não é acabar com preconceito; é apenas uma tática
maquiavélica de privilegiar e instituir uma ditadura e uma raça
superior, e eu primo pela igualdade.
JS: Se uma pessoa envolvida em homossexualidade lhe pede ajuda para sair desse estilo de vida, o que você faz?
Marisa: Atendo.
Meu juramento meu código de ética me diz que tenho que atender, dar
ouvidos ao sofrimento psíquico, e se o fato de ser homossexual está
causando qualquer tipo de sofrimento, atendo sim, é minha obrigação,
ainda que seja, para reverter sua orientação, condição e ou opção, se
assim for de sua vontade absoluta. Nem poderia negar. Estaria ferindo o
código de ética, não é mesmo? Mas é evidente que como psicóloga devo
respeitar a resolução 01/999. A Organização Mundial de Saúde diz que
homossexualidade não é doença, porém ao mesmo tempo não entendo por que
tanta pressão da militância gay que tem medo de psicólogos que não negam
auxílio. Os militantes gays pervertem e ficam vigiando nossos passos. O
que acontece no setting terapêutico deve ser comandado pelo paciente.
Acontece que a neurose é tanta que os psicólogos têm medo e são
induzidos a deixar claro para o paciente que não é doença, independente
de ser ou não. Mas se ele está indo ao consultório é porque está
sofrendo. E se, repito, for da vontade dele, tenho que ser um canal, sem
impor, como nunca fiz isso. O que falam de mim é mentira e mais uma
estratégia de condenação de pessoas que são cristãs.
JS: As ameaças do CFP impedem você de ajudar homossexuais?
Marisa: A
decisão da pessoa deve ser respeitada sempre. Devemos ter em mente que a
demanda é do paciente sempre. Respeitarmos a sua vontade sem pressão. A
reversão pode sim acontecer em muitos casos. Acontece que o terrorismo
do CFP não deixa que os homossexuais acreditem nisso. O CFP vem com
aquela conversa de que se a pessoa deseja mudança, é por causa da
imposição religiosa, e, como eles não creem de Deus — pois Deus para
muitos lá é mito — então sempre vão tratar este assunto com preconceito
religioso. Eu já deixo o meu paciente decidir, se é o que deseja, vamos
lá, e no decorrer, ele vai se achando, e até mesmo se assegurando se é
isso mesmo o que deseja.
JS:
Por que o CFP, que não impede psicólogos espíritas de aplicar técnicas
espíritas em suas consultas, estão tão intrometidos no você faz como
cristã que se importa com seus clientes?
Marisa: Por
quê? Olha, não sei. Agora, é impossível até hoje eles não saberem que
existe uma associação brasileira de psicólogos espiritas, ou psicologia
budista, ou judaica, ou esotérica, ou parapsicologia, etc. Existe um
número grande. É só acessar o Google e comprovar. O Conselho Federal de
Psicologia é a autarquia mais persecutória, mais antiética da história.
Eles não têm moral para me perseguir. Eles são militantes de ideologias,
políticas, de orientação sexual, de ateísmo, e destilam seu ódio e
preconceito contra os cristãos, principalmente os evangélicos. Mas a
resposta está clara: o Cristianismo fala abertamente sobre
homossexualidade. Então, eles querem nos destruir por sermos cristãos.
Eles combatem a Bíblia punindo quem a segue, por preconceito religioso. É
preciso dar um fim na militância do CFP, que deveria ser investigado
pelo ministério publico, pois comete vários crimes, fere suas
diretrizes, é hipócrita, antiético, persegue claramente quem se opõe.
Por isso, tenho sido perseguida. A guerra é porque questiono esse
conselho e sua diretoria hoje.
JS: Se o CFP cassar seu registro, o que você fará?
Marisa: Não
vou desistir da minha profissão por isso. Nem tudo que é legal é moral.
O CFP não tem moral, pois nos colocou uma mordaça, e ninguém ousa
discutir suas decisões. Somos obrigados a aceitar como verdade ainda que
seja uma mentira.
São
surfistas sociais, vão se adaptando à evolução da sociedade,
independente se essa evolução seja ruim, pois perderam a referência do
que é “bem”, e ou “mal” para o indivíduo, do que é família, da
necessidade de regras, ética, moral, princípios. Eles apenas vão
surfando. Com isso, vão aumentando as crises familiares, maldade humana,
a legalização de aborto chegando, divórcio batendo recorde, camisinhas
nas escolas, legalização de drogas, e a psicologia se adaptando. Daqui a
pouco, vamos ver sexo nas praças, e todo mundo aplaudindo porque a
psicologia vai achar que é direito de expressar a sexualidade. Ou seja,
assim está caminhando a humanidade.
JS: O que motivou a denúncia contra você no CFP?
Marisa: O
fato de falar de Deus em minhas redes sociais e ter pedido aos
deputados que prestassem atenção no conteúdo do kit gay, que era uma
aberração, um conteúdo extremamente descabido e sexualizado que de forma
alguma extingui o preconceito, mas sim cria mais ainda. Eles não
gostaram. Aí, quando souberam que era uma cristã falando, começaram a me
perseguir, como psicóloga que se denomina cristã, depois no processo
como homofóbica, porque eu disse em um Twitter que amo os gays, mas
prefiro meu filho hetero. E até agora não sei onde ter uma opinião
instiga violência. Agora, eu perder o meu direito de dizer que sou feliz
sendo hetero, e de que prefiro meus filhos hetero?
Eles
querem que a sociedade pense que eu persigo gays, ofereço tratamento
para gays porque sou fundamentalista, preconceituosa, decidiram isso e
pronto. Não ACEITO. A verdade é que eles são contraditórios. Estão
tentando usar tudo para me qualificar como “homofóbica”. E em 15 anos de
trabalho, nunca nenhum paciente meu denunciou que em meu consultório
imponho convicções religiosas. O caso contra mim é de PERSEGUIÇÃO
RELIGIOSA, PRECONCEITO RELIGIOSO. O CFP achou que eu ia me calar, porque
muitos endeusam a psicologia. Pois bem: Eu, MARISA LOBO, só tenho um
Deus, e não sirvo a insanidade desses membros do conselho. Se me
cassarem, vão cavar a sepultura moral.
JS:
Há uma tendência cada vez maior da classe de psicologia de rotular a
pedofilia como orientação sexual. Como você encara o papel disso na
perversão social?
Marisa: É
um crime, claro, que merece prisão perpétua em minha opinião. Escrevi
até um livro, PSICOPATAS DA FÉ, que tem uma capitulo sobre pedofilia, e
mostra que é doença, e quem é psicólogo sabe, se formos levar ao pé da
letra, é uma perversão da libido original, uma orientação, condição e ou
escolha. A pedofilia está associado a psicopatia sem dúvida. Os
psicólogos canadenses dizem claramente que para eles é considerado uma
orientação sexual. Se acreditarmos nisso, aí quero ver como sair dessa. O
que quero dizer é que, quando aceita socialmente, deixa de ser doença?
Se a lei disser que não é crime, nada poderei fazer?
JS: Como você encara a homossexualidade: doença ou pecado?
Marisa: Como
psicóloga respeito a OMS, que diz que não é doença e não podemos trata
como tal, porém distúrbio de identidade social existe, é doença. O
travestismo está no CID 10 inscrito como doença. Para a psicologia, que
só aceita a medicina em partes quando lhe convém, é orientação apenas.
Se
é pecado ou não, não poderei falar sobre isso, porque sou como
psicóloga. Pecado é uma referência de cada religião. Temos que saber o
que a religião diz sobre o assunto. Se responder sobre isso, serei
cassada em prazo recorde.
JS:
A ABGLT, que é a maior entidade gay do Brasil, está por trás de todos
os grandes casos de perseguição aos cristãos no Brasil, inclusive contra
mim e Silas Malafaia. Você tem algum conhecimento de que a ABGLT está
também em conluio ou colaboração com o CFP para perseguir você?
Marisa: A
ABGLT publicou uma nota parabenizando e defendendo o CFP pela atitude
contra mim e pedindo inclusive ao ministério público que me investigue
por oferecer cura aos homossexuais, mentindo descaradamente sobre isso,
apenas lançando no mercado esquizofrênico uma mentira para torná-la
verdade. Agora só falta provarem. Mas essa intimidade está clara. Parece
que são parceiros de “cama”. Não preciso dizer mais nada.
JS: O que você sente pelos homossexuais?
Marisa: Compaixão,
amor de verdade. Mas tenho pena e desprezo pela militância desleal,
porque usam os homossexuais e suas angústias. Observem: sempre são os
mesmo ativistas que aparecem, lucrando e perdendo tempo em nos
perseguir. Eles poderiam estar fazendo trabalho voluntário nas ruas,
tirando os homossexuais comuns da prostituição, por exemplo. Mas, em vez
disso, incentivam, até como profissão. Isso é lutar pelo ser humano?
Usam suas ONGs para perseguir qualquer um que se oponha à sua
militância. Quem ousar falar qualquer coisa é taxado de homofóbico. Eles
ridicularizam nossa fé, nossa Bíblia, e querem respeito. A militância
gay não merece respeito. E se isso for homofobia, queridos, o mundo
inteiro é homofóbico.
Mas,
pessoalmente, meu médico de pele é homossexual. Só lavo meu cabelo com
um homossexual. Tratei de um homossexual em minha casa com AIDS por 7
meses, onde ele viveu comigo e minha família. O fato de não aprovar este
ou aquele comportamento não me torna inimigo. A questão aqui é inversa.
A militância gay quer nos tornar inimigos. Eles precisam alimentar essa
guerra. Afinal, como vão se sustentar?
JS: Além do CFP, outras entidades ou indivíduos também ameaçam você por causa de suas posturas cristãs?
Marisa: Os
ateus, principalmente. Eles fazem vídeos contra mim e postam, me
xingando de tudo, principalmente de burra, e têm o CFP como aliado.
Nessa demente perseguição, ateus famosos fazem vídeos e conseguem status
tentando me humilhar. Recentemente, um ateu fez um desafio para outros
ateus entrarem em minhas redes sociais e negativar todos os meus vídeos.
Eles falam cada coisa desumana que se eu não acreditasse de fato em
Deus tinha desistido de viver. Mas os ateus não sabem que cada
comentário de ódio que vejo sinto é pena, não raiva. Meus mecanismos de
defesa funcionam, todos, e minha fé me sustenta. Sinto-me desafiada a
continuar. Eles querem promoção.
JS:
O Cristianismo verdadeiro é “perder para ganhar”. Você tem medo de
perder sua carreira de psicóloga por causa do seu testemunho cristão?
Marisa: O
único medo que tenho é de Deus virar sua face de mim. Deus me deu a
oportunidade de ser perseguida por amor a ele, e aceitei. Deus quer
mudar algo, e aqui falo como pastora. Sou apenas um instrumento. Se for
cassada, vou lutar em todas as instâncias. Meu medo maior é de Jesus me
negar diante do Pai, e isso não acontecerá, porque não o estou negando
perante os homens.
JS: Você tem colocado seu testemunho por Cristo acima de sua carreira. Por quê?
Marisa: Foi
uma luta ter me formado, e tenho amor pela minha profissão. Minha área é
dependência química. Quantas pessoas nestes 15 anos de carreira
deixaram as drogas. Quantas pessoas deixaram de abortar. Quantas pessoas
pude ajudar a melhorar sua saúde mental. Quantas me agradecem até hoje.
Enfim, amo minha carreira.
A dor
vai ser grande, mas não será maior do que a de Jesus, que morreu na
cruz por mim. O preço será alto, mas não maior que o preço que Jesus
pagou pela minha alma. A certeza que estou fazendo a coisa certa e
cumprindo a sua vontade acalma minha alma.
Deus está acima da minha profissão e da minha carreira. NÃO NEGO MEU DEUS POR NADA.
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