sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Refutando as TJ quanto à Trindade


Por João Batista

Segundo as Testemunhas de Jeová, a crença na Santíssima Trindade, ou seja, Pai, Filho e Espírito Santo, três pessoas e um só Deus, é excessivamente ilógica. Eles (TJ) fazem uma comparação com a sabedoria totalmente humana, dizem eles... Segundo os trinitários, Jesus não é o espírito santo, mas ambos são o mesmo Deus. Esteve o “Deus Espírito-Santo” cravado na “cruz”?
Se o Espírito Santo é Deus e Deus tem um Filho, é Jesus o “Filho do Espírito Santo”? Se Deus é uma Trindade, e Jesus é Deus e esteve morto, já esteve morta a “Santíssima Trindade” durante três dias?
Se Jesus era Deus em carne, o Deus Todo-Poderoso, e Maria foi a mãe de Jesus, o qual era realmente Deus, foi Maria a mãe do Deus Todo-Poderoso? Se Jesus é Deus e Jesus esteve nove meses no ventre de Maria, esteve o Deus Todo-Poderoso no ventre de uma mulher?
Se Jeová é Jesus, e Jesus chamava a Jeová de “meu Deus”, por que Jeová não chama a Jesus de “meu Deus”?  Por que Jesus não chama a Jeová de “meu Filho”?
Se Jesus, como humano, sendo totalmente Deus, passou por suas respectivas etapas biológicas, foi Deus um bebê, depois uma criança e depois um adolescente?
Jesus disse que seus seguidores são seus irmãos (Mateus 28:10). São seus seguidores “irmãos de Deus”?
Todas essas perguntas sem sentido e sem resposta bíblica são deduzidas pela confusão causada pela enorme carga de erros encerrados na doutrina da Trindade. Estes são alguns erros que saltam a vista, porém há outros que nem todos os trinitários têm sido capazes de perceber. 

Sobre Jesus o Deus Filho, eles dizem... A frase “Deus-Filho” não aparece em nenhum versículo das Escrituras Sagradas. Como pode o Filho ser Deus e ao mesmo tempo ser seu próprio Filho?
Se a Bíblia quisesse transmitir-nos a idéia de que Jesus e o Pai fossem exatamente iguais, não utilizaria a palavra “Filho” que é um qualificativo que nas Escrituras se outorga exclusivamente a Jesus Cristo e nunca a Jeová. Se a igualdade entre o Filho e o Pai fosse a noção correta, a Palavra de Deus não teria nenhum inconveniente em chamar a Jeová de Filho de Jesus, tal como Jeová chama a Jesus de Filho de Deus.
A expressão Filho de Deus denota uma relação similar a que existe entre um filho e um pai humanos. O filho sempre será menor a seu pai em idade e em conhecimento. Pois, quem nasce primeiro? O filho ou o pai? De igual maneira, Deus, o Pai, teve que existir antes que Jesus, o Filho, para dar-lhe existência e propriamente chamá-lo “meu Filho”. Nunca se vê que Jeová chame a Jesus de “meu Pai” ou que Jesus chame a Jeová de “meu Filho”. Certamente, a expressão “Filho de Deus” denota que o Pai existe antes de Jesus; entretanto, a expressão “Deus-Filho” é antibíblica e ilógica.

Quanta falta de sabedoria divina, mas isto se explica pelo fato de eles (TJ) não acreditarem na Trindade (três pessoas e um só Deus). 
É bom lembrarmos a definição de fé, vejamos: A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram. (Hb 11, 1. 6), isto mesmo, é uma certeza da não se vê e sem a mesma jamais agradará a Deus. 
Quando Jesus estava já se despedindo dos seus apóstolos, Ele dizia que era peciso ir, e que se não fosse não enviaria o Páraclito (Espírito Santo)... Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei. (Jo 16, 7)
A certeza da Trindade, repito, somente pela fé. Jesus prometeu a vinda do Espírito Santo e Ele veio na festa de Pentecostes... Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados.
Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
(Atos 2, 1-4)

Em outra passagem podemos lê... Pergunta-lhe Judas, não o Iscariotes: Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao mundo?
Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.
Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
(Jo 14, 22-24), percebe-se que a Trindade é uma verdade de fé bíblica sim! 
Quando Jesus Cristo foi batizado por João Batista, ai se manifesta  a Trindade, vejamos: Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus.
E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição.
(Mt 3, 16-17), perceba caríssimo leitor, a Trindade na Voz de Deus, o próprio Filho Jesus batizado e o Espírito Santo em forma de pomba.
Veja o que Jesus diz a seus apóstolos... Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito. (Jo 14, 25-26), é Ele, o Espírito Santo quem nos ensina as coisas no sentido espiritual e não no sentido humano, quanto a isto, o apóstolo São Paulo escreve aos coríntios o seguinte: É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito, porque o Espírito penetra tudo, mesmo as profundezas de Deus.
Pois quem conhece as coisas que há no homem, senão o espírito do homem que nele reside? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não recebemos o espírito do mundo, mas sim o Espírito que vem de Deus, que nos dá a conhecer as graças que Deus nos prodigalizou e que pregamos numa linguagem que nos foi ensinada não pela sabedoria humana, mas pelo Espírito, que exprime as coisas espirituais em termos espirituais.
Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo Espírito que se devem ponderar. O homem espiritual, ao contrário, julga todas as coisas e não é julgado por ninguém. Por que quem conheceu o pensamento do Senhor, se abalançará a instruí-lo (Is 40,13)? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo.
(I Cor 2, 9-16), nós batizados, cristãos não recebemos o espírito do mundo, mas sim o Espírito que vem de Deus, ou seja, o Espírito Santo.
Quando Jesus apareceu aos seus apóstolos e partiu, deixou a seguinte ordem à sua Igreja... Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo. (Mt 28, 19-20), pelo visto as Testemunhas de Jeová não são batizadas em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, pois que não acreditam na Trindade.

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