[ipco]
27 janeiro 2013
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Segundo cálculos da agência ACIPrensa e
da rede de TV e imprensa EWTN, por volta de 650.000 pessoas marcharam
em 25 de janeiro de 2013 na “Marcha pela Vida” em Washington D.C.,
protestando contra a legalização do aborto no país.
O lema da manifestação foi: “40 anos = 55 milhões de bebês mortos pelo aborto”.
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| 2013: 650 mil (ACIPrensa)
contra o aborto em Washington D.C. |
A Marcha se realizou no lúgubre 40º aniversario da decisão do Supremo
Tribunal de Justiça dos EUA no caso “Roe vs. Wade”. Interpretando de
modo distorcido a Constituição, o acórdão do Supremo legalizou o aborto
em todo o país.
Numerosos Estados americanos impuseram sérios entraves à execução
dessa decisão criminosa, tornando-a inviável em grandes áreas do país.
Centenas
de milhares de participantes, jovens na sua maioria, enfrentaram as
gélidas temperaturas e a neve para participar ativamente na “Marcha pela
Vida”.
Entusiasmo e esperança constituíram as notas dominantes nos jovens,
que defendiam a moral natural e católica, e a dignidade da vida humana
desde a concepção até a morte natural.
Para o seminarista Tony Visintainer, 23, a marcha deste ano mostrou
“muita energia”. “Não sei se é pelo 40º aniversario, mas há uma
diferencia na atmosfera”.
Visintainer comentou que a multidão cantava e dançava nas ruas de Washington D.C.
A Marcha atravessou o centro político da cidade e chegou, como
acontece anualmente, até o prédio da Corte Suprema. Muitos portavam
faixas, cartazes, bandeiras e outras formas de manifestar seu
descontentamento com aquela iníqua norma que instituiu o aborto.
Outros rezavam em silêncio ou em voz alta.
Christy Guillory, estudante secundarista de St. Emory, Louisiana,
disse que estava “muito emocionada” por participar da Marcha pela
primeira vez, apesar do frio.
“A neve é algo novo para mim”, disse, mas a experiência junto à multidão pela vida lhe fornecia “muita coisa para assimilar”.
Derek Smith, de Chillicothe, Ohio, veio com sua paróquia e explicou
que havia se convertido à Igreja Católica após sua primeira participação
na Marcha pela Vida, há quatro anos.
“Isto foi o que me decidiu a ficar católico”, disse. Há um “poder por
trás” da Marcha que se traduz nas orações e na dedicação dos
participantes.
Josephine Todd, de 59 anos – que fez um aborto em 1980, antes de se
tornar militante pela vida –, sublinhou a dor que esse crime instalou em
seu coração e em sua mente.
Ela
foi à Marcha pela Vida para “oferecer seu coração” e defender o que
está certo, mostrando “que nunca deveria ter feito isso” e exortando os
outros a não cometerem o mesmo erro.
Muitos estudantes universitários tiveram participação destacada na
Marcha, especialmente os da Ivy League, que inclui as prestigiosas
Universidades de Harvard, Yale e Princeton, consideradas até hoje
centros de esquerdismo e liberalismo moral.
Caroline Bazinet, da Universidade de Princeton, disse ser muito
importante mostrar aos jovens o número milionário de crianças que foram
mortas pelo aborto.
Chrissy Rodriguez, 20, da Universidade de Harvard, disse acreditar que o movimento pela vida vai mudar as coisas.
“Eu sou apenas uma só pessoa”, disse, “mas só uma pessoa que pode gritar para o mundo inteiro ouvir: ‘Eu acredito nisto!”.
As centenas de milhares de pessoas que marcharam em Washington
somaram-se a outras centenas de milhares que vêm se manifestando no
mundo inteiro contra o massacre dos inocentes, perpetrado em nome da
“liberdade”, da igualdade e da laicidade.




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